Podemos observar nessa foto, em pela Praça Floriano a comoção do público que tomava todos os espaços para a passagem do desfile.
Na foto os Dragões da Independência precedem e batedores do exército envolvem pelos flancos o carro oficial, em trote e com as lanças adornadas. O povo ocupa a pista sentido Praça Mauá da Avenida, a Praça Floriano e as escadarias do monumento, as escadas da Biblioteca Nacional e até mesmo as árvores e postes, tudo para ver o presidente português.
O mais curioso são os veículos estacionados no refúgio da Av. Rio Branco, com as capotas semierguidas, protegendo os ocupantes do sol, como se fossem camarotes para o desfile.
No urbanismo vemos que tanto as lâmpadas de arcovoltáico, como os combustores a gás já tinham sido abandonados na avenida. Os lampiões nas calçadas, ainda permaneciam, mas os vidros foscos indicavam a presença de lâmpadas no seu interior. No canteiro central as árvores de paubrasil já estavam de tamanho considerávem, o mesmo ocorrendo com os jambeiros junto as calçadas, que seriam em breve trocados por oitis.
E esta comoção se repetiria, décadas depois, quando da vinda ao Brasil de outro presidente de Portugal, o General Craveiro Lopes.
Rapaz.. Isso virou um Carnaval fora de época. Isso para se ter uma idéia da carência de entretenimento na cidade.