Av. Rio Branco, da realidade ao novo factóide de Dudu

desenho da RB
Novamente fomos surpreendidos por mais uma notícia bombástica, que se origina do Piranhão, na Cidade Nova.
Nosso prefeito, político profissional, pelo visto aprendeu muito com seu mestre o ex-prefeito César Maia em lançar factóides. Os factóides podem ser usados com vários propósitos e em várias situações. No atual momento certamente para desviar a atenção da população para a medíocre administração municipal, que vem dando muito show, mas pouco resultado.
O do momento é transformar a Av. Rio Branco em um enorme calçadão ajardinado, a inspiração diz nosso mauricinho alcaide é o que está sendo feito em Nova Iorque. Seria risível, se não fosse trágico compararmos a oferta de transporte público de massas sobre trilho na cidade inspiradora com nossa precária malha metroviária e ferroviária.
Se o programa implementando pela Guanabara tivesse sido implementado de pleno, e de forma séria, por agora estaríamos inaugurando a Linha 6, originalmente traçada para ligar os aeroportos da cidade, via Praça XV, Praça Mauá, região Portuária, parte de São Cristóvão, Caju, Maré, Fundão, e Ilha. Essa seria uma das últimas linhas, já teríamos a linha 1 inteira, a linha 2 chegando na Carioca, a Linha 4, a Linha 3 servindo Barra e Jacarepaguá.
Aí sim estaríamos batendo palmas pela retirada dos ônibus e carros do Centro. Mas prefeito, o que foi feito, o que existe ??? Nem a linha 2 vai ser concluída, empurram pela goela do desinformado público um arremedo, chamado linha 1-A. E  que ficará superado logo após inaugurada, caso esse rocambolesco plano saia do papel, embora nunca sairá, logicamente depois de ser pago a quem “desenvolvê-lo”.
E as vans prefeito, protegidas pelo populismo, vão circular por onde, e os ônibus verdadeira máfia carioca, irão explorar quais lucrativas linhas sem passar pela avenida e ir para a Z. Sul ????
E o patrimônio histórico fica aonde com todas as linhas desviadas por vias do Corredor Cultural, notadamente a Av. Passos e suas calçadas de 1 metro de largura.
Ônibus elétricos, onde prefeito ????? Se o poder público que assombra essa cidade não consegue nem modernizar corretamente bondes, com tecnologia que já está mais do que em “domínio público”. Uma prefeitura que não consegue nem manter o parque de iluminação pública funcionado, por uma companhia que há pouco tempo implementou, sendo pública uma complexa troca de iluminação da cidade das incandescentes para de mercúrio trocando todo os sistema, ahhhh mais isso era coisa ainda da Guanabara, não ? E agora quer privatizá-la….logicamente na Z. Norte para os politiqueiros continuarem nos holofotes na Z. Sul…..
Ora prefeito não conte mais estorinhas, certamente elas vão iludir os inocentes úteis de sempre, que ficam animadinhos com o final, quando nem o início começou a ser resolvido, e que deveria ter sido há pelo menos 15 anos e muita vontade política.
Se vc Dudu, anunciasse isso como um plano a longo prazo, tudo bem, mas anunciar para ano que vem, ultrapassa o simples factóide e chega ao estelionato político.
Acho que seria de bom tom, vc e nosso sorridente governador, pararem de enganar o povo, pois os esclarecidos já não se enganam por seu grupo político há tempos. Mas o COI está aí, e o outro factóide, esse de 3 esferas, vai ser desmascarado…..
Nossa imagem de hoje mostra uma interpretação artística, feita em 1968, de como estaria a Av. Rio Branco sem o metrô em 1975….., nada muito diferente de hoje, pois continuamos sem metrô….

15 comentários em “Av. Rio Branco, da realidade ao novo factóide de Dudu”

    1. Idéia absurda para uma cidade péssimamente servida por transporte público, entregue à sanha da máfia lusitana dos ônibus e das Vans. O correto seria a expansão do metrô, incluindo a construção da linha 3 com a consequente redução e redimensionamento das linhas de ônibus do centro e da zona oeste. Mas como o povo do Brasil não nem cultura ou memória, é fácil perceber quem $erão o$ beneficiário$ de tal projeto… Alguém lembra que E.F Rio D´Ouro, onde hoje circula a linha 2 do Metrô, foi erradicada sumáriamente nos anos 60 deixando aquela região abandonada e sem transporte? Pois ao invés de implementarem a modernização de via preferiram a erradicação, e sómente nos anos 80 pensaram em construir a linha 2 como Metrô, visto que o pré Metro em construção era inviável, e que só chegou à Pavuna em 1998. Mas o trabalho sistemático de combater tudo que rodasse sobre trilhos, em andamento desde 1960, tem idealizadores, e principalmente FINANCIADORES, mesmo que isso custe o colapso dos transportes no Rio de Janeiro.

  1. Hj acordei pensando em quando vc ia comentar esse assunto… esta mirabolante idéia. O centro de nossa cidade já é cheio de ruas estreitas, algumas quase fechadas e querer fechar a Rio Branco, a mais larga de todas para os pedestres é zoeira né ….Para onde vai o trânsito, eles vão criar um buraco negro para enfiar ele???? E realmente há pessoas para ocupar a Rio Branco fechada?
    Quanto ao COI, eles estão conseguindo enganar bem os integrantes, será que só tem brasileiro no COI? Ou as outras cidades realmente estão ruins mesmo?? Agora dizer que falta hotéis na cidade é brincadeira né? Pq nao reformam os abandonados como aquela torre de São Conrado?? Ainda bem que o Glória e o antigo Meridien já estão sendo reformados, evitando que cheguem ao estado da torre já citada.
    André muito bom vc trazer o arquivo do fotolog para cá, ainda por cima com os comentários, para quem está conhecendo teu site só agora tá sendo dificil resistir a tentação de sair comentando postagens antigas. Vi em uma postagem um prédio pertencente a segunda geração da Rio Branco, será que vc poderia postar + fotos dessa época? é muito dificil ver fotos desses prédios. parece que eles respeitaram um pouco o estilo da primeira geração, só fazendo prédios + altos. Ou estou enganado?
    Vlw

  2. Assino em baixo do que você escreveu. De único aproveitável da notícia do jornal seria a redução do número de ônibus que circulam (na maioria das vezes, VAZIOS) pelo avenida.
    Eu estou chegando a conclusão de que aquele assento, naquele lugar, sofre a influência dos odores antigos do local, perturbando o raciocínio ou criando pensamentos ilusórios.

  3. Sobre o modal ferroviário…
    Hoje a linha 6 foi renomeada para 5 e a 3 para 6. O número 3 “foi” para o leste da baía. A então 6 deve virar corredor T5 para ônibus e o processo de revitalização do porto não cogita a linha 5, antiga 6, que pelo visto foi descartada. Aí, na ânsia de obra com contrapartida de renovação, Cabralzinho propõe ramal Ilha da Supervia, o que simplesmente seria uma devastação em Bonsucesso. Como sabemos, a linha 5 tem uma altíssima demanda se considerarmos o trecho curto, mas depende da estação Barcas da linha 2, que depende da conclusão da mesma. A linha 6, trocada por um corredor de ônibus teria um importante papel de ligar as linhas ferroviárias radiais, tanto do metrô quanto do trem. No entanto, a ligação entre vias radiais está agora destinada a um corredor de ônibus. Em algum outro lugar no mundo as linhas ferroviárias são conectadas por ônibus? A falta desta ligação faz com que a mobilidade entre os bairros atendidos pela via férrea deva ser feita apenas pelo modal rodoviário. O trem só leva muita gente em horário de pico por isso, pois acaba tendo a função reduzida a alimentar o setor produtivo nas proximidades da Central e levar os trabalhadores depois de volta para casa.
    Sobre a Rio Branco…
    Será que hoje daria para pelo menos recolocar o canteiro central da histórica Avenida Central? Não creio nisso. Muito menos encurtar com área de parque. Vale lembrar que a própria sobrevivência de árvores de rua é difícil. A ideia, se posta em prática, pode dar errado por meras questões biológicas…
    Transporte público × excesso de veículos
    Mas na posição sobre o tema, o prefeito varia criando, por exemplo, um estacionamento subterrâneo na Praça Nossa Senhora da Paz. Lá não é uma boa área em função das manobras em vias cruzadas, e ainda por cima, tem um trânsito forte. É um estímulo a veículos particulares numa área onde há estação de metrô prevista. Se ela é linha 1 ou 4 isso o [des]governador não sabe responder. Como será feita, não sei se alguém responsável (pela obra) já pensou nisso.
    Ônibus elétricos poderiam circular em faixas exclusivas da Avenida Brasil, mas os veículos teriam que ser híbridos. Ou até em outras vias expressas poderiam ser estudadas faixas excusivas.
    E agora, um palpite…
    Depois do factóide de seu criador que chegou a estudar a reconstrução do palácio Monroe, o dudu talvez esteja pensando em reconstruir o Convento d`Ajuda… As empreiteiras precisam trabalhar…

  4. Decourt, irretocável, seu comentário sobre essa nova palhaçada!
    Especial sua obesrvação sobre o $$$ a ser pago à uma firma para desenvolver o projeto.
    É uma tristeza termos sempre “porra loucas” para governarem estes estado e município!

  5. Para substituir o factoide da F-Indy no Aterro, o prefeito maluquinho II ataca com o fechamento da Rio Branco, que desviaria o tráfego para a saturada Av Passos e para o Mergulhão da Pça XV. Acredito que após uma racionalização das linhas de ônibus, criação de corredores expressos (por trilho ou pneu), poderia-se restringir o acesso de veículos particulares ao Centro, deixando somente os transportes de massa circularem pelas principais vias, como a Pres. Vargas e Rio Branco.

  6. Essa história da Rio Branco é para invadir o Palácio da Cidade e dar uma coça no Prefeito.
    Claro que tem que se fazer algo pelo Centro, mas que porra de delírio é esse ? Tá maluco ?
    Por que não racionalizar as linhas de ônibus da Cidade, tirar os ônibus da Primeiro de Março, reduzir o tráfego de veículos da Rio Branco e ver como a Cidade fica ?
    Cheiro de maracutaia braba.

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