Bicicleta em Campo Grande, anos 50

Nossa foto de hoje vai até o centro de um dos principais bairros do Sertão Carioca, Campo Grande, nos anos 50.
Confesso que não sou um bom conhecedor da área, mas parece que estamos na Rua Campo Grande, bem perto da estação de trem, e em plena época dos festejos juninos, pois está tudo embandeirado. Ao fundo da foto vemos o bonde do sistema autónomo que servia o bairro, um dos últimos a ser totalmente eletrificado na cidade e também um dos últimos a serem extintos, desativado em 1967 junto com a linha do Alto da Boa Vista.
Em primeiro plano o ciclista, cena comum no bairro que era antes do crescimento desordenado e da favelização dos últimos 15 anos, um dos bairros que mais se pedalava, como meio de transporte na cidade.
Na realidade nosso post de hoje é um gancho para mais um factóide, que pelo visto sairá pela culatra.
Depois do forte temporal do início da noite, a cena para o “espetáculo” de amanhã não é muito boa. Dezenas de composições detidas na Central por causa da queda de energia, pontos de alagamentos e muita gente com dificuldade para chegar em casa.
Vamos ver se o nosso aspirante de César cumprirá sua promessa de com chuva, frio e serração sair da Gávea Pequena e ir para o Palácio da Cidade ( deveria é ir para o Piranhão enfrentado o Alto, Tijuca e Radial Oeste) e descendo a técnica estrada D. Castorina, desafio mesmo para bons ciclistas. Pois voltar para casa sabemos que voltará de carro oficial, pois nosso prefeitinho não perderá uma hora empurrando a magrela morro a cima. Se bem que podemos recomendar a subida pela Canoas, menos íngrime. Embora duvide que ele sobreviva a Niemeyer.
Não adianta tentar imitar a França se o Rio não tem 1/6 do que Paris tem de Metrô………