Morro do Pavão, 1937
Pois é, deu no jornal : Favela do Pavão/Pavãozinho é uma das que mais cresceu……. e não só ela, Tabajaras, Chapéu Mangueira, Rocinha, Jacarezinho, Alemão, Rio das Pedras, Cordado, Terreirão, Borel, Furnas, Canôas e por aí vai a lista, que corrobora a decadência de nossa cidade alimentada pelo populismo, clientelismo, socialismo de mentirinha, oportunismo, atraso religioso, falta de educação, banditismo, ingerência e por aí vai numa lista tão grande quanto o rol de favelas de nossa cidade, que crescem sem freios, para alegria de nossos políticos e certas religiões.
A foto não é nova, nem inédita. Quem já foi na exposição Copacabana sob as Lentes de seu Morador organizada pelo Tumminelli e por mim em suas várias edições já teve a oportunidade de aprecia-la em grande formato e as outras duas da sequência.
Vemos o morro, sem NENHUM BARRACO há pouco mais de 70 anos. E mesmo ela já sendo visível em fotos do início dos anos 70 a considerável distância, o Pavão/Pavãozinho foi a primeira favela a “descer” o morro e também a fagocitar construções e vias, na época que tomava muito “fermento” de um certo governador.
Faremos um up-grade em nosso sistema nesse fim de semana, esperamos que ele seja indolor, mas talvez tenhamos alguns probleminhas. Mas com certeza as novas funções que o site terá agradará a todos
Luiz D´ comentou,
Impressionante.
Quem diria que seria como é hoje.
16 de janeiro de 2009 às 12:23
Ricardo Lafayette comentou,
André,
Uma correção. Há 3 barraquinhos ali, próximos ao edifício de 3 andares no centro da foto. Se tivessem sidos exemplarmente removidos a época, e as construções do lado par da Ladeira de Saint Roman edificadas de forma que não houvessem acessos ou servidões a mata existente no fundo destas edificações, talvez a favela não tivesse se consolidado. Mais impressionante, é ver o edifício horizontal, na parte direita da foto, que se não me engano era um hotel, e hoje está completamente desfigurado, incorporado a urbe da favela.
Como permitiram fazer isso com o Rio?
16 de janeiro de 2009 às 13:42
Rafael Netto comentou,
Não estou me situando na foto… a rua arborizada no pé da foto seria a N.S.Copacabana? As casas na encosta estariam na Saint Roman?
16 de janeiro de 2009 às 14:15
Decourt comentou,
Exato, a via no pé da página e a Av. Copacabana e a esquina é a da Souza Lima
16 de janeiro de 2009 às 14:56
Rafael Netto comentou,
Achei um texto interessante:
http://atitudesocialunimontes.blogspot.com/2007/06/remoo-de-favelas-direito-de-todos.html
Aproveitando o gancho do final do texto, eu levanto a questão. Por que as construtoras não compram a favela e constroem ali um condomínio de luxo, de prédios baixos e casas, em meio a vegetação recuperada, com vista para Ipanema e Copacabana?
16 de janeiro de 2009 às 14:26
Decourt comentou,
Porque aó o governo não vai autorizar, dizendo que está a cima da quota 100
16 de janeiro de 2009 às 16:21
Rafael Netto comentou,
Mas essa cota se aplica ali? Existem prédios novos acima da Gastão Bahiana que se não me engano ficam mais altos do que o antigo Hotel Panorama.
16 de janeiro de 2009 às 17:15
Derani comentou,
Tenho pena de quem investiu um dinheirão para comprar uma casa aí na época e depois se ver rodeado e ser obrigado a praticamente abandonar o imóvel…
16 de janeiro de 2009 às 15:23
Augusto comentou,
Qual foi a favela no Rio que não cresceu? Somente as removidas em benefício das construtoras. Somente para a construção da Vila do Pan e da Cidade Jardim foram removidas favelas na Ayrton Senna e Abelardo Bueno. Para a construção do Centro Metropolitano e a abertura da Via 8, a prefeitura terá que remover parcial ou totalmente uma favela atrás da antiga Schering, em Jacarepaguá.
17 de janeiro de 2009 às 16:54
Augusto comentou,
Hoje, no caderno de imóveis do jornal O Dia, saiu um projeto de um novo bairro que, segundo o Bittar, terá cerca de 2000 unidades habitacionais e irá “revitalizar” a área entre a Colônia Juliano Moreira e Curicica. A área de 8 milhões de m2 pertencia ao exército e, por motivos óbvios, era uma das poucas não invadidas no bairro de JPA. O Hospital de Curicica, vizinho à tal área, perdeu boa parte de seu terreno original por causa das sucessivas invasões patrocinadas sabemos bem por quem. O exército também se livrou do REC MEC, em Campinho, que virou um supermercado e um futuro condomínio.
18 de janeiro de 2009 às 19:35
JBAN comentou,
E que houve com aquele hotel na encosta… Demolido ? Fiquei curioso.
20 de janeiro de 2009 às 12:25
Andre Decourt comentou,
Foi fagocitado pela favela. Anos atrás mesmo bloqueado pelo Ed. Andraus ele podia ser visto, mas agora simplesmente desapareceu no meio dos barracos
20 de janeiro de 2009 às 17:13
Reinaldo de Oliveira comentou,
André Decourt, Mas o morro não ficou assim após 2002… em 2003 o populismo; clientelismo; socialismo de mentira; falta de educação que você insinua jà encontrou o morro como está hoje… sua base jornalística é tendenciosa e demagoga, desculpe a sinceridade… um jornalista tem que informar somente e não tentar impor o seu gosto… fugiu disso é jornalista de terceira.
2 de fevereiro de 2015 às 10:44
Vini Terranova comentou,
O populismo, clientelismo, socialismo de mentira, falta de educação e cultura da invasão tomaram força nos governos de brizola e seus filhotes, a partir de 1982. Vc está certo quando associou estas definições ao grupo terrorista que dominou o país a partir de 2003 mas creio que o texto se referia ao primeiro grupo de escroques.
10 de agosto de 2016 às 20:38
Vini Terranova comentou,
Pois é… a catástrofe social que foi inflada pelo brizola e seus filhotes, aliados às políticas de direitos dos manos, covardia e ingenuidade da população honesta e pela legião de toxicômanos de todas as classes sociais, nos assola a cada dia, nos privando de nosso direito de usufruir da nossa cidade!
Fagocitose definiu muito bem o fenômeno de decrepitude que é a favelização das áreas próximas aos antros.
10 de agosto de 2016 às 20:30