Perimetral, a série VIII

andredecourt's Foto von 15.09.05

Para encerrar a série vemos os últimos dias de sol da Av. Rodrigues Alves, os pilares do feio viaduto já estão sendo executados.

Comments (25)

photomechanica 15.09.05 10:13 …
Qual poderia ter sido uma outra solução este problema do transito?
antolog 15.09.05 10:45 …
Tornaram o local bastante escuro e sem verde…
photomechanica 15.09.05 10:46 …
Concordo. Uma bela rede de Metrô seria uma solução.
backup 15.09.05 10:50 …
Fala meu brother.
Cara, fudeu tudo mesmo!
Viu lá?… Aquilo deve ser problema no teclado do “the day after”.
Abraços ae,
🙂
Marcelo Almirante 15.09.05 10:53 …
Metrô não é a única solução, infelizmente, pois enquanto houver espaço para os autos circularem haverão engarrafamentos. Madrid e Tokyo são um exempplo: apesar da extensa rede de metrô e trens suburbanos os engarrafamentos fazem parte do cotidiano.
Imagem histórica.
AG 15.09.05 10:53 …
Pois é, photomechanica, o problema é exatamente esse.
Quando a vida era mais amena, as populações se adapatavam às cidades. Faziam de tudo para morar numa região se harmonizando com suas peculiaridades. Preservavam rios, mantinham o perímetro dos lagos, não permitiam a derrubada da vegetação natural.
Mas com a ganância dos grandes grupos chamados empresariais (eu diria depredacionais) a situação se inverteu; as cidades é que tiveram que ir se adaptando às loucuras e à ambição dos seus habitantes. E como essa “adaptação” é comandada pelo próprio destruidor (o destruído não tem como se defender) passamos a um período do vale-tudo. Raramente as soluções para qualquer problema urbano passa pelo bom senso, pelo sacrifício de interesses, pelas auternativas menos rentáveis.
Eu não sei qual seria a melhor solução para substituir esse monstrengo chamado perimetal. Mas o que eu sei é o seguinte: se houve essa solução e essa solução não rendia bom dinheiro, com certeza foi descartada.
maira2d 15.09.05 11:30 …
Eu apenas senti falta das datas das fotos, ou pelo menos da data da construção.
O fato é que a cidade crescia e também a expansão da indústria automobilistica, se pensarmos em anos 50. Logo, construir vias para transporte rodoviário era um símbolo do progresso, além de permitir a entrada do investimento estrangeiro. Infelizmente podemos, hoje, perceber que para um país como o Brasil é extremamente inviável basear-se quase que completamente no transporte rodoviário.
É o processo histórico, regido pelo capital…
Fotolog devidamente adicionado.
Abraços, Maíra
photomechanica 15.09.05 11:36 …
Sempre me impressionou a capacidade de jogar fora a história que nós temos. Não sei justificar isto, mas sei que em outros lugares do mundo o antigo é razoavelmente preservado.
edubt 15.09.05 12:33 …
Bate tristeza ver a Rodrigues Alves como está hj…
Luiz D´ 15.09.05 12:41 …
Como era longa a viagem de volta de Petrópolis, antigamente.
A chegada na Rodrigues Alves era a certeza de que faltava pouco.
Era só ir contando os armazéns, até o nº 1, para chegar na Praça Mauá e atravessar o Centro.
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Rafael Netto 15.09.05 12:57 …
Eu já ouvi essa história de “contar os armazéns” outras vezes. Mas a Rodrigues Alves era mesmo o principal eixo de tráfego na época? Tudo bem que não existiam os túneis, mas e a Presidente Vargas?
Esse era o caminho pra quem viajava de ônibus, que nasceram saindo informalmente da Praça Mauá e depois passaram para o terminal Mariano Procópio, construído no local.
jban 15.09.05 14:11 …
Não sei exatamento por que, mas esse era o caminho que meu pai tomava quando saímos da cidade
jban 15.09.05 14:12 …
Quanto à Perimetral, chega a ser engraçado hoje em dia dois fatos:
1 – Em algumas horas do dia, é mais rápido passar por baixo do que por cima
2 – É o único viaduto do mundo que alaga quando chove….
jban 15.09.05 14:13 …
… saíamos da cidade… maldito teclado!
andredecourt 15.09.05 14:21 …
O meu pai indo para Teresópolis usava sempre A Rodrigues Alves indo pelo seguinte caminho, Aterro, Pres. Antônio Carlos, Primeiro de Março, Dom Gerardo, Rio Branco e praça Mauá.
Acho que na época a Pres Vargas tinha o tráfego pior que a Rodrigues Alves, e quando eu era garoto ainda tinha o agravante das obras do Metrô
zecarioca 15.09.05 15:01 …
Difícil às vezes acompanhar o ritmo do teo flog… Alguns diazinhos e já se passaram tantas imagens!!! Essa é uma área que, apesar do monstrengo pendente (o viaduto), merece há tempos sofrer uma renovação geral, como foi feito no Cais do Porto de Lisboa (para a Expo) ou em Belém, que revitalizou a área!!
Abraços, amigo. Obrigado pela visita. Fico muito feliz com ela!
Mauro_AZ 15.09.05 15:24 …
Creio que usar a Rodrigues Alves devia evitar ficar retido em engarrafamentos entre a Francisco Bicalho e a Pres. Vargas e provavelmente em varios pontos da propria Pres. Vargas.
macintosh 15.09.05 16:14 …
como isso era diferente, amplo, claro…
abracos,
roney
gabriel_andrade 15.09.05 20:52 …
Hoje peguei um baita transito em São Conrado q absurdo!!!
E só vendo a Av. Rodrigues Alves naquela época…
abs.
leflaneur 15.09.05 22:54 …
André, ainda bem que acabou essa série sobre o nascimento e crescimento desse monstro safado. Isso é um tiro na cara do Rio de Janeiro. Fosse essa uma cidade francesa ou portuguesa ou espanhola ou inglesa, isso não aconteceria. Mas como a Corte foi banida e esta se tornou uma cidade “americana”, isso foi feito como grande obra para salvar a cidade… Eu gostaria tanto de não desprezar tanto esse desprezo que temos por nós mesmos…
andreleblon 16.09.05 03:11 …
Realmente acho que nunca nos veremos livre desse e de tantos outros viadutos horriveis que descaracterizaram completamente várias regioes da nossa cidade.
Luiz D´ 16.09.05 18:22 …
Ô André,
Logo hoje que precisamos desesperadamente de você lá no http://fotolog.terra.com.br/luizd você some…
andre ribeiro 18.09.05 12:37 …
Caro André, preciso contatá-lo para uma reportagem sobre RIO ANTIGO. Qual o seu número de fone?
grato,
André Ribeiro, produtor TV CULTURA SP
11-39554718/3874-3289/ 7116-7777
Luiz Henriques Neto 24.01.07 21:15 …
Peraí, gente, não foram os grupos empresariais não. Que eu saiba o Passeio Público era uma lagoa, o Rio Carioca a céu aberto e o Morro da Urca + Pão de Açúcar uma ilha…

2 comentários em “Perimetral, a série VIII”

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