Das construções podemos destacar duas, na extrema esquerda aparecendo parcialmente está o prédio da Caixa de Amortização, um dos sobreviventes da primeira geração da avenida que chegou aos nossos dias, hoje se não me falha a memória ele é ocupado por departamentos do Banco Central.
Na próxima esquina o prédio mais alto, num estilo eclético que mistura gótico, com mourisco temos o prédio da Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, pertencente ao mega empresário americano Persival Farquhar.
Ele era uma figura importante na velha república e tinha diversos empreendimentos, como a estrada de Ferro Madeira-Mamoré, estações de rádio e empresas de geração de energia ( Light and Power do Rio e São Paulo), e mineradoras como a Itabira Iron Ore Company e a Cia Carbonífera Rio Grandense, e portos como o de Belém e de Vitória, tendo sido dono inclusive da cidade do Guarujá, em São Paulo na década de 10.
O milionário também comprou do jornal a Noite, o prédio homônimo, na praça Mauá, pois a construção do então maior prédio da América Latina estava levando o jornal à falência.
Em 1940, muitas das companhias do milionário foram estatizadas por Vargas, que via nele uma pessoa perigosa ( a fama realmente não era boa), dessas estatizações surgiu a Companhia Vale do Rio Doce.
Em 1937 ele foi demolido e em seu lugar construído o edifício Unidos um dos clássicos do Art-Decô em nossa cidade.
Comments (15)
eu heim…
é a pane do Multiply que tá passando pra cá??
só me faltava essa!!
a pessoa num sabe lidar com essas coisas não!!
burriiiiiiiinha, coitada!!
dá até dó!!
querido…
depois de ir correndo no flog da Marina atrás de um galo e encontrar uma formiga, a pessoa vai rir até o fim do ano…
crédincrúz…
tsc tsc tsc
Então esta é a esquina da Rio Branco com a Visconde de Inhaúma ou seria a anterior atráz do prédio do Banco Central, antiga Casa da Moeda?
{:^)
Para nós que amamos tanto esssa cidade, só podemos receber com tristeza a declaração do atual prefeito (Cesar Epitácio) onde diz que não irá remover ou lutar contra o crescimento das favelas. Diz que as ações serão de transformar as favelas em bairros, ou seja, o nosso atual prefeito tem a política de transformar nossas cidade numa grande favela, visto que os programas Favela-bairro, melhoram um pouco, mas não ao ponto de transformar uma favela numa área “qualquer”da cidade. A favela continua lá. Esta política incentiva à favelização !
Parece que querem “democratizar” à força a socidedade carioca. Se não nivelamos por cima, nivelamos por baixo, e deixamos a cidade uma grande favela. Todos em pé de igualdade, com a cara do “Brasil” que a mídia gosta de vender o nosso país.
Os investimentos estão saindo do Rio pela perda de nossa qualidade de vida e o que fazemos para recuperá-la ?
Boa tarde!
Tanto um quanto o outro prédio sofreram uma mistureba de estilos que resultou imponente, embora de gosto duvidoso. As enormes colunas e o “castelinho” me parecem um exagero arquitetônico injustificado. Bom registro!
Abraços, Celso
http://fotolog.terra.com.br/mapas
Lembrando dos antigos postes de iluminação, assunto já tratado aqui neste flog, reparei na São Silvestre que o Centro de São Paulo (av. Ipiranga, S.João e adjacências) é todo iluminado por postes antigos, daqueles em formato de Y com globos nas pontas. Acho que também não existe fiação suspensa. Não sei se é preservação ou restauração recente.
Tenho outra foto da Rio Branco, nos anos 20, onde pode-se ver os mesmos postes, ainda que vistos de longe.
http://geocities.yahoo.com.br/row701/rio-bus-04.htm
/andredecourt no Zé Lobato
Os postes da Rio Branco permaneceram, embora modificados no final dos anos 30 até praticamente o final dos anos 40.
Quanto à Sampa os modelos são iguais os da Light São Paulo originais dos anos 20, alguns são originais embora as lâmpadas tenham sido trocadas das incandescentes originais, para à vapor de mercúrio, e hoje à vapor de sódio
Poxa, esse empresário era podre de rico… rs
Nossa!!!!
Imagino o ódio que ele não deve ter ficado do Vargas…
Keila ele já era velhinho em 1940….em 1953 ele faleceu com mais de 80 anos.
Mesmo com a perda das empresas ele com certeza não ficou pobrinho
Muito Legal