Aproveitando o sucesso e desejo de muitos de ver com detalhes o postal da exposição de 1922 ( http://www.rioquepassou.com.br/2005/01/11/) , resolvi fazer algumas ampliações do postal, pois por sua ótima resolução permite bons mergulhos, para as imagens não ficarem tão dispersas pelo fotolog, dividirei entre ontem e hoje as aproximações, hoje nos dedicaremos aos demais pavilhões que aparecem no postal
Vemos o pavilhão da Música ou dos Concertos, ainda com andaimes.
Nessa foto temos o pavilhão da Estatística aparecendo de todo e parcialmente o pavilhão da caça e pesca.
O pavilhão da estatística chegou aos nossos dias, embora não tenha mais a sua cúpula e ganhou o acréscimo de mais um andar
Detalhes da fachada falsa em estilo eclético que foi colocada para esconder a estrutura metálica, com forte inspiração da Belle Epoque do velho Mercado Municipal, a cúpula que vemos no fundo era instalada sobre uma das torres do Mercado, e é a última parte que sobrevive como Restaurante Albamar.
Detalhe do teto do pavilhão do Distrito Federal, um dos últimos sobreviventes da Exposição de 1922, depois de vários usos, inclusive necrotério, abriga hoje o Museu da Imagem de do Som.
Comments (19)
Cochovus succulentus?
Que história é essa de necrotério?
Bom domingo!
Abs,
Bertoni
http://fotolog.terra.com.br/outromundo
Pois é seu Eduardo essa nem eu sabia, manipulando o cartão ontem para fazer essas aproximações, passa o meu pai e dá uma espiada no monitor e fala “olha só o MIS, nos meus tempos de INEPAC, tinha um pessoal que tinha medo de pesquisar lá, porque falavam que tinha fantasma prá chuchu” olhei prá ele intrigado e ele falou que em um determinado período quando o Instituto Médico Legal estava sendo construído e o velho morgue ou já não dava conta ou tinha sido demolido, o pavilhão sem uso na época quebrou esse sinistro galho para a cidade !
Maravilha isto hein?
bom dia…fica na sombra!!!
Hoje a coisa tá feia e vc pode virar um camarão…
Bj!
De
O Tutu já está aqui…em espírito!!!
É que ele todo dia diz que vem …então já deve estar aqui…mas só em espírito…e como ele é um Guru,isto é fácil …
:)))
Tá certo!
Vai para o ar que é uma boa pedida…mas vamos combinar este mergulho!
:)))
:))))
:))))))
pô
viajei!!!
até visualizei as formas de um ônibus…
a frente está na direita da foto….
cheio de janelinhas..
hehehe
as caixas são da sensacional marca attack!
hehehehe
[]s
André, olha só que maluquice. Teve um tempo, aí pelos idos de 66, que o já naquela altura jovem Ricardo Cravo Albim, recém elevado a Diretor do MIS, convidava os amigos que quisessem o ajudá-lo a literalmente, lavar com água e sabão o acervo do Museu com muitas raridades em “bolachão” 78 rotações vindos, de entre outros lugares, da Rádio Nacional. Era ou não era a continuação de um necrotério ? Graças a Deus houve uma espécie de Dr. Frankeintein que restaurou muita coisa que hoje estaria no lixo. Palmas para o R.C.A. (acho que esse logo deve deixar o cara meio cabreiro)
Nossa…. que espetáculo!!! belissima imagem.. que nostalgia.
os meus gatos são companheiros também. Um deles é um grude. me espera para entrar em casa, dorme comigo, assiste filme, como, faz tudo junto!
O programa Domingo Legal, na TV Record, tem reportagem especial sobre fotolog. Hoje às 18 horas.
Abraço,
Celso Serqueira
http://fotolog.terra.com.br/mapas
corrigindo: Domingo Espetacular
Bão, só pra responder ao post de ontem do amigo Alvaro Gabriel, a minha defesa do Oscar Niemeyer é puramente da arquitetura dele, jamais me colocaria como advogado de defesa dele em qualquer outra área, principalmente em ética, eu não o conheço pessoalmente. Tenho simpatia pela figura pública, e isso quer dizer muito pouco. Aliás não tenho simpatia nenhuma pelas pessoas que aparentemente ele admira politicamente, como Stalin, Lenin, Mao e mesmo o Che eu não nutro assim grande simpatia.
E quanto às mortes de candangos que vc descreveu eu sei pouquissima coisa, mesmo no tempo que eu morei em Brasilia eu procurei saber mais desse fato mas não sei quase nada, nem tenho qualquer conhecimento sobre a participação do Niemeyer no ocorrido, e se foi como você escreveu é deplorável.
Ainda assim eu separo a pessoa do arquiteto, e esse pra mim é gênio da raça.
André, a sua dissecação do postal está espetacular!
aqui tah um frio otimo… e se vc visse o unico predio que eles preservaram da exposicao do panama… e to falando de uma cidade assolada por terremotos!!!
tem uns arranhoes nessa foto, né?
que pena, a foto é linda :))))))))))
bjs
Desculpe voltar ao assunto mas o caso da Pacheco Fernandes naquele trágico carnaval de 1959, merece só mais um esclarecimento. Realmente há muita lenda sobre o acontecimento. Fala-se muito em caminhões carregados de corpos, valas comuns, tratores empurrando os cadávares; não acredito nisso. Até porque a polícia que havia em Brasília naquela época era muito fraca e nem armamento de qualidade tinha. Há um filme que, infelizmente eu não tenho, chamado Conterrâneos Velhos de Guerra, de 1992, em que o cineasta Vladimir de Carvalho toma alguns depoimentos sobre o fato. Mas se morreram mil ou morreu só um não interessa. O que me deixou revoltado quando eu soube do caso, foi a atitude comprovadamente omissa das autoridades de fato e direito que, naquela época, mandavam no canteiro de obras que era Brasília. Mas, por outro lado, falam que quiseram responsabilizar juridicamente a Pacheco Fernades (afinal, os candangos se revoltaram pelo péssimo tratamento que recebiam principalmente em matéria de comida) mas a empresa foi protegida por “padrinhos” importantes que não queriam que um fato corriqueiro atrasasse o ritmo da obra. (continuo aí em baixo)