Aproveitando o sucesso e desejo de muitos de ver com detalhes o postal da exposição de 1922 ( http://www.rioquepassou.com.br/2005/01/11/ ) , resolvi fazer algumas ampliações do postal, pois por sua ótima resolução permite bons mergulhos, para as seis imagens não ficarem tão dispersas pelo fotolog, dividirei entre hoje e amanhã as aproximações, hoje nos dedicaremos só ao antigo Pavilhão dos Estados, depois transformado em Ministério da Agricultura, e demolido no governo Gueisel junto com o Monroe sem nenhum motivo aparente, o engraçado que o escritório de transição desse presidente foi no prédio que ele próprio mandou demolir para lá nada construir até hoje, existindo em seu lugar uma estéril praça.
Aqui temos a parte superior da fachada virada para o velho Mercado Municipal, se o prédio ainda existisse ela estaria virada para o Fórum e o velho prédio do Quarto Tribunal do Júri.
Um detalhe da decoração da porta principal do prédio, com várias alegorias.
As construções que vemos escurecidas são imóveis da rua da Misericórdia, e foram demolidos no final dos anos 50 para a construção do elevado da Perimetral !!!!!
O qual fica pelo menos uns 200 metros do traçado da velha rua.
Vemos aqui a torre principal do prédio, com cúpula de vidro, um tipo muito raro em nossa cidade, depois de sua demolição apenas o palácio Tiradentes possui uma cúpula deste tipo.
Esse postal foi tirado de uma das curvas da ladeira da Misericórdia, que apesar do processo de desmonte acelerado o qual o morro do Castelo estava passando nesse período que antecedeu a inauguração da exposição, ainda tinha seu leito praticamente integro até o que era o convendo dos Jesuítas.
Comments (14)
Simplesmente fantástico!!!!
Veja o que é uma transformação no meu flog…
abs
Tem uma da escada do porão que ficou muito doida também!
Depois eu posto.
Bjs!
🙂
Falando em Monroe, ontem vi “Lucia McCartney” no Canal Brasil. O filme é de 1971, com a bela Adriana Prieto (que, pobrezinha, só duraria mais três anos até que um carro da polícia espatifasse seu Fusca por acidente).
Tudo isso pra dizer que, lá pelas tantas, o filme tem uma cena no alto do edifício Brasília. A câmera depois vai descendo, descendo, até mostrar com riqueza de detalhes os jardins/estacionamento do Monroe (com 90% da frota formada por Fuscas!)
Cara, você precisa ter o Canal Brasil…
Jason, meu velho…. eu me recuso pagar um grana preta prá ter uma porrada de canais que eu nunca vou ver, e o pior v/c não pode fazer sua grade por canais de interesse, adoraria ter canal Brasil, GNT, Discovery, Historic Chanel, mas nõa me interessa nem um pouco canais de criança, Fox News, e mais umas baboseiras !!
Que ótimo!!! Assim conseguimos perceber com mais detalhes a foto!! Ah, e adorei a dica do Jason!! Adoro ver filmes antigos que mostram o Rio antigo! Taí uma boa fonte de imagens!!
Faniquito é pouco. Dando pinta.
André, puxa a vida, perdi o charivari de ontem aqui no nosso boteco. Mas se você me permite, queria só dizer uma coisa ao nosso Flávio Mendes. Com certeza discutir arquitetura não é para o meu bico. Mas discutir valores morais é. Oscar Niemeyer mostrou quem é no episódio do assassinato, a bala de metralhadora, dos peões da Pacheco Fernandes na construção de Brasília. Ali ele mostrou toda aquele torpe desprezo que o estalinismo tem pelo ser humano. Os objetivos da “causa” são muito mais importantes que a morte de um, dez, cem ou mil candangos. Além do mais, nordestinos analfabetos, sem cultura, sem noção política ou histórica. Era mais uma faxina do que outra coisa. Foi dessa mesma maneira que Josef o líder de seu Oscar e tantos outros intelectuais tão endeusados no Brasil, matou milhões e milhões de “camaradas” russos.
Olha, amigo Flávio, seu Oscar pode ser um campeão de curvas em cimento armado mas em matéria de respeito humano é um fracasso. E digo mais: foi exatamente esses desmandos de uma esquerda fanática que deturpou a idéia de um socialismo que deve viver a favor do homem e não contra ele.
Álvaro, boa tarde!
Mas que diacho de “causa” é essa que não seja encher o próprio bolso de grana? Por falar nisso, o sr. Niemeyer foi convidado, a peso de ouro, a elaborar um projeto em Goiânia para o “Palácio da Cultura”, obra faraônica que – diz-se à boca miúda – visa valorizar as terras de um condomínio horizontal pertencente a políticos, etc. Enquanto isso, os muitos e bons arquitetos de Goiânia e de Goiás ficaram chupando dedo.
Abraços,
Celso Serqueira
http://fotolog.terra.com.br/mapas
Andre, você já pensou em fazer um livro disto tudo???? seria um incrível acervo da nossa história, da história do Rio de Janeiro… um verdadeiro documentário da evolução da Cidade Maravilhosa…. pense nisso…
bjs
ju