Podemos dar para essa foto uma janela de 1963/1967, pois a rede elétrica dos bondes já tinha sido substituída pela rede dos troleys, postes com braços que se dirigiam à rua como os postes de sinais de hoje. Mas os troleys não duraram muito tempo em nossa cidade em 1966 o violento temporal que destruiu a cidade pôs fora de combate praticamente todas as linhas dos troleys da cidade, bem como grande parte do sistema de bondes de Santa Teresa, logo após nem todas as linhas foram repostas, deixando os troleys de operar na zona Sul em 1967, ficando nos bairros suburbanos até o ano de 1971 .
Embora vários troleys, conhecidos como implantes por ganharem motores diesel, sobreviveram rodando como frankensteins por boa parte dos anos 70.
Essa foto é muito interessante, pois embora tenham se retirado a rede dos bondes, os postes que as mantinham ainda permaneciam lá, transformando a avenida num grande paliteiro, bem como os trilhos ainda não tinham sido encobertos por asfalto .
A foto ainda tem detalhes bem interessantes, como a ausência do shopping Rio Sul, aparecendo um pedaço dos telhados do solar da Fossa, bem como havia várias casas, ou seriam barracos, na encosta do morro, onde hoje temos as pistas que levam ao estacionamento do Rio Sul, bem como sua conexão com a Lauro Muller, e a ladeira do Leme.
Cadernos do Edmundo
Post atualizado com foto em alta definição.
Comments (25)
Seu flog dá saudades a quem viu coisas assim…
Interessante é ver essa mesma área no filme “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, cruzando o túnel do Pasmado de helicóptero. Acho que nessa mesma época ou um pouco depois!!
Isso aí é um cartão postal. Lembro de tê-lo visto durante muitos e muitos anos pendurado naquelas tiras plásticas em bancas de jornal. Garoto, eu passava algum tempo analisando os carros – e o que eu gostava em especial era um conversível branco indo na direção da galeria Botafogo-Copa. Acho que é um Chevrolet 48.
Você tem em alta?
O Jason gosta mesmo é daquela Vemaguete azulzinha que vai perseguindo o ta conversível branco.
:-))
:-))))
André, maravilha essa imagem que você criou sobre os troleys do Lacerda quando perderam os chifres. You said: “sobreviveram rodando como frankensteins”. Grande André. É a melhor imagem da semana; periga do mês.
Juro que li o Jason perguntando se “vc teve alta”? Pensei que tinha “baixado o hospital”!! rs… sim, pq se fosse “vc esteve alto?”, não haveria mistério na pergunta. Mas é uma pergunta sobre foto… Preciso de alguma coisa que me tire desse tédio, acho.
Eu baixar o hospital…hehehe normalmente só acontece por culpa de duas rodas, como estou afastado de motocas e bicicletas de Montain Bike, acho que vou ficar longe desses estabelecimentos por um bom tempo.
Já alto a gente fica, mas passa rápido e logo volto ter 1.78 ..hehehehehe
tem DKV, mas não vi lotação… – nao saberia também dizer a época…Abraço, boa a foto !
uau, quanta diferença :)))
Fala André, eu tenho este postal tb, aliás, tenho vários do rio antigo que quando for ao Rio levarei para vc ver.
Tenho verdadeiras preciosidades.
E aí, não conseguiu animar para Tiradentes? tá ficando boa demais a caravana.
Abração.
Mais uma foto antológica…*rs*
To aqui matutando… Essa foto com certeza foi tirada ali do Hospital dos Ingleses (ou dos Estrangeiros se preferir), onde hj está o horrendo Moarada do Sol.
Muito legal! Seria interessante tirar uma foto do mesmo local nos dias de hoje…Que tal uma série antes e depois???
deixa de ser atolado…vambóra pra Tiradentes!!!!!!!kkkkkkkkkkkkkkk
Não ter nenhum lotação pode significar que essa foto é posterior a 1964, ano que os lotações foram banidos na Z. Sul e foram ganhar a vida na Z. Norte por mais alguns anos. Mas também pode ser que simplesmente não havia nenhum no momento da foto, vai saber…
De certo, só o Metropolitana MBB da Braso Lisboa em sua original pintura que aparece quase em frente a igreja, na pista de descida. Podia estar tanto na linha 472 como na 474.
lá é um caminho de terra comunzinho…mas vc pode observar uma coisa interessante: os tratores não fazem aquelas doidices de passarem sempre no mesmo lugar. isso vai formando duas valetas ….e os carros – pelo menos os comuns – não passam ou atolam… já fiquei “encravado” numa destas…o que é considerado um vexame na roça…!:)
rodas fora dos facões, um segredo pouco conhecido nas roças…obrigado pela informação técnica…:)
Não estou vendo manifestações artísticas de adolescentes nas paredes. Esse modismo parece ter sido do “tenebroso” anos 80.
As pixações começaram em 1983 com os alunos dos colégios Santo Inácio, Princesa Izabel, Andrews etc…..ou seja tem muita gente na faixa dos trinta e algo e vinte e muitos, que quando reclama da sujeira na cidade deveria se lembrar do dinheiro do papai e mamãe que usavam para comprar pilot`s Atômico e Color Jet e emporaclhar a cidade pois achavam que era maneiro !!
q massa essa foto, pra vc ver como a cidade muda. valew pela visita la no meu flog. abraços.
Repara que o plano inclinado que dá acesso à Ladeira do Leme (não sei o nome) não tem nemhum carro estacionado.
Hoje tem até fila dupla o que gera um perigo enorme pois os carros vêm embalados para subir a ladeira e dão de cara até com velhinhas abrindo as portas dos carros estacionados para descerem…
Abs.
Bertoni
http://fotolog.terra.com.br/outromundo
caramba, pertinho da minha casa, mto interessante, a diferença é gritante