Av. Marechal Floriano, anos 20

Na nossa imagem de hoje o fotógrafo estava no meio da Av. Marechal Floriano quase em frente a sede da Light.
 A avenida num período de antes da abertura da Av. Pres. Vargas cumpria o papel a ela determinado pelos planos urbanísticos do Gov. Passos, de ser uma das principais ligações não só entre o  Centro e a Z. Norte mas também de via de retarguada à região portuária, pois acompanhava e estruturava  de forma paralela um eixo de ligação, isolado pelos morros da Conceição, Providência e do Pinto, o novo cais construído, ligando as duas extremidades do porto do Cais dos Mineiros, cruzando a Rio Branco e terminando na Francisco Bicalho.
Sendo ela portanto, de vital importância; conduzindo o grosso do tráfego e muitas das linhas de bonde.
Nossa foto tem uma peculiaridade, pois mostra o processo de troca da iluminação das lâmpadas de arco voltáico, no poste ao fundo, pelas luminárias a meia altura já usando as modernas lâmpadas de tungstênio, arranjo que esse que acompanhou muitas das principais vias de tráfego de bonde de nossa cidade até os anos 40, quando os canteiros centrais foram banidos na Adm. Dodsworth, a saber, Av. Copacabana, Av. Visc. de Pirajá, Rua Jardim Botânico, Rua Francisco Otaviano, Av. Pasteur……

10 comentários em “Av. Marechal Floriano, anos 20”

  1. Acho que a Marechal Floriano, junto com a Rua da Carioca, é um dos únicos testemunhos da Era Passos que se mantém até hoje. Essa região aí mudou muito pouco e o crescimento das árvores até tornou mais agradável. Pena que sofra com lixo, desordem e um comércio algo decadente.

  2. O problema maior da Marechal Floriano é no trecho em que se chama Visc. de Inhaúma, mais precisamente na esquina da Rio Branco. Aquele cruzamento é de acabar com os nervos de quem vem da Praça mauá pela Rio Branco.
    Os carros que vem pelos dois lados da Visc. de Inhaúma atravessam na Rio Branco e, só depois que abre o sinal da Pres. Vargas e o nó se desata é que quem vem pela Rio Branco pode seguir.
    Desculpe este comentário meio fora de foco mas vivo esta situação há muito anos e não pude deixar de fazê-lo. Mas quando fecharem de vez a Rio Branco estes problemas acabarão, certo?

  3. Os bondes andavam sempre no centro das vias com mão dupla ? Então as pessoas ao embarcarem/desembarcarem corriam o risco de serem atropeladas?
    Perdoem pela ignorância, mas bonde eu não cheguei a viajar (só os de Santa Teresa).

    1. Normalmente havia refúgios centrais para pedestres, onde eles podiam saltar do bonde. Mas lembro ao amigo que a disposição dos trilhos de bonde foi criada antes do automóvel e no tempo de carroças e cavalos o leito dos bondes era o lugar mais limpo, pavimentado e seguro da via.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

85 + = 86