Nossa foto de hoje mostra um dos caminhos para o Corcovado, para quem sai de carro de parte da Z. Sul, vemos a confluência das ruas Cosme Velho, que nesse largo tem seu final, da Professor Mauriti Santos, que aqui tem seu começo rumo ao ingrime encontro com a Rua Alm. Alexandrino e a Conselheiro Lampreia que continua até terminar mais acima em cul de sac.
A região ainda praticamente vazia de construções tendo o castelinho que flertou em uma grande salada com o Normando, Toscano e Neo Colonial, como pode ser visto no que resta da arquitetura original ( http://goo.gl/maps/5dghw ) a casa pioneira tinha a companhia de mais 2 casas que até hoje existem sendo que a mais acima se mantém praticamente inalterada, inclusive com muros baixos numa região que não é lá muito palatável da cidade.
A Rua Conselheiro Lampreia na sua parte superior não tinha uma só construção como podemos ver pela ausência de postes de energia. Na vertente do morro podemos ver o Castelinho do CEAT ainda ocupado pela Nunciatura Apostólica, mas a frente temos a silhueta do prédio conhecido como “Raposão” e entre eles o prédio do Grande Hotel Internacional ( http://www.rioquepassou.com.br/2010/12/22/predio-desativado-do-grande-hotel-internacional-silvestre-anos-50/ ), reparem que a favela dos Prazeres ainda não tinha virado a vertente do morro.
Região esta que tinha tudo para ser um dos melhores endereços da cidade, nos pés da Floresta da Tijuca, mas na parte inferior da foto vemos as bananeiras de uma singela invasão, que se tornou o agente inviabilizador desta região o complexo das favelas das Ladeiras Cerro-Corá e Guararapes, ironicamente a pequena casinha existe até hoje, praticamente fagocitada pela ocupação irregular que dela e de outras teve origem http://goo.gl/maps/2NWCm
Muito legal a foto, André! Sempre achei esse caminho do Cosme Velho a Santa Teresa um dos lugares mais especiais do Rio. A casa do largo me parece estilo “missões”, com essa torrinha redonda de beiral e alpendre. Pena que tá toda descaracterizada…
Quanto do Rio se perdeu por conta desta ocupação desordenada. Lugares como este realmente poderiam ser “um dos melhores endereços da cidade”.
Comcordo plenamente e assino embaixo.
Morador desde o berço até os 13 anos (e com outra passagem de 1985 a 90) da Rua Itamonte, logo abaixo da “ladeira do Peixoto”, a íngreme parte final da R. Cosme Velho, jamais poderia imaginar essa região com era originalmente. Na minha primeira lembrança, todas essas calçadas já eram ocupadas. inclusive a da direita da Mauriti Santos. Obrigado pelo lindo post!