Largo da Misericórdia, Outubro de 1907

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Há mais de 100 anos Malta documenta a instalação de novos combustores à gás na região da Misericórdia. Com a típica garotada aboletada no equipamento instalado.
O sobrado fotografado, em atualíssimo estilo eclétco, certamente era um dos melhores da região. O comércio por ele abrigado possuia até vitrines, embora não tenha conseguido descobrir até agora o que é comerciado. Penso em flores, mas acho meio estranho elas expostas sobre cavaletes.
Possivelmente todos esses imóveis desapareceram com a construção dos Pavilhões da Exposição do Centenário da Independência, que poupu apenas um dos lados do largo, onde hoje está a Igreja de Nossa Senhora de Bonsucesso. Mas o melhor da foto se encontra ao fundo, que parece ser o Beco da Batalha, vários imóveis coloniais, um conjunto de casas térreas, um sobrado e um sobradão de 3 pavimentos, com telhas canal, janelas de bandeiras e quinas ornadas, possivelmente de cantaria.

10 comentários em “Largo da Misericórdia, Outubro de 1907”

  1. As flores que estão sobre cavaletes podem ser coroas de flores, pois a região abrigava um dos dois morgues da cidade. E mesmo ele já tendo sido demolido o comércio local ainda estaria vinculado a este comércio.

  2. Deixa ver se eu entendi… isso aí seria junto à quina do Museu Histórico Nacional? Já foi postada uma foto dessa lateral, a gente pode verificar se as casas ao fundo são as mesmas.
    O Rio antes de Passos era muito parecido com as cidades portuguesas.

  3. Salvador, quando capital, era umas das maiores cidades do mundo português. Ela guarda uma herança incrível, que diga o seu centro histórico.

    1. É o que eu digo, se o Rio não tivesse sido vítima da mania de reconstruir sempre no mesmo lugar, hoje poderíamos ter um centro histórico colonial em torno da Praça 15 que rivalizaria com Ouro Preto, Paraty e Salvador.

  4. Acho que esse local seria aonde eh hoje os fundos/lateral do MHN, aonde outrora ficava o predio do destruido Min.
    da Agricultura.

  5. Incrível como esse local foi construido, destruido, construido e destruido ao longos dos séculos… Hoje aquilo é o que ? nada.

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