Tradição de ser Rubro-Negro

Nossa família é rubro-negra desde os anos 10, quando vindos de Minas a nova geração passou a viver sempre perto das atividades do clube, sendo no remo, na natação, no basquete ou no incipiente futebol jogado em plena praça pública no Russel.
Na década de 20, os filhos do futuro Vereador Rocha Leão já participavam as atividades do clube, na natação e remo, e mesmo indiretamente no futebol, servindo laranjada e limonada aos jogadores pelo portão do Hotel Wilson.
Nossa foto mostra minha tia avó Maria, no início de sua adolescência com o uniforme das atletas de natação do clube, que tinha sua raia bem na frente  do Palácio do Catete até o Russel, onde as crianças aprendiam a nadar e os atletas treinavam e competiam, junto com a saída dos esquifes.
A paixão pelo vermelho e preto era doentia e mesmo aos 80 e tantos anos minhas tias-avós não perdiam um só jogo, pelo rádio ou TV, desfrandando nos campeonatos a bandeira que foi para o México em 70 e que infelizmente se encontra perdida.
O velho Rocha Leão era sócio de todos os times da cidade, como bom político da época, mas corre por boca miúda que ao contrário de esposa, filhas e  filhos nutria simpatia pelo time do mourisco, torcendo no remo e no futebol de forma discreta.

10 comentários em “Tradição de ser Rubro-Negro”

  1. Belíssimo exemplo de família flamenguista, tradição que atravessa gerações, com muito orgulho.
    Saudações rubro-negras.
    Relembro uma marchinha do Carlos Carrilho, irmão do Altamiro, que além dele acho que só eu conheço:
    “Jogo fraco ou jogo forte,
    lá estou firme e viril,
    torcendo pelo Flamengo,
    orgulho do meu Brasil.
    A bandeira do Flamengo,
    no esporte é uma glória,
    que se agita sempre, sempre,
    na derrota e na vitória.
    Este é o mais querido,
    que inflama os corações,
    pela garra e pela fibra,
    é o clube das multidões.
    Flamengo, Flamengo, Flamengo até morrer”.

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