Nossa imagem de hoje mostra um dos lugares que foram profundamente modificados nos últimos 50 anos em nossa cidade, a principal avenida de acesso à Ilha do Governador desde a inauguração da ponte velha em 1949. Construída sobre aterros na Ponta do Araçá na Ilha do Fundão a Av. Brigadeiro Trompowski desde a construção da ponte nova da Ilha em 1982 nunca mais teve seu formato deixado em paz.
Além de dar acesso a Ilha do Governador a avenida também tinha a função de ligação rodoviária à Cidade Universitária, criada pela união de várias ilhas no Estuário de Inhaúma enquanto o acesso principal e exclusivo para o complexo da Universidade do Brasil não era concluído.
Fazendo parte de um sistema viário derivado da Av. Brasil que contemplava o Viaduto de Bonsucesso a ponte sobre o Canal do Cunha e a ponte de acesso a Ilha a avenida ganhou elementos comuns as vias rodoviárias do então DF: Pavimentação por placas de concreto, iluminação por luminárias de lâmpadas fluorescentes ( embora a ponte usasse, e usa quase destruídas, luminárias num arranjo muito parecido com a Av. Pres. Vargas e logicamente da Light Paulistana) postes de ferro fundido de grosso diâmetro com arremate, curvas de raio longo etc…
A foto mostra não só a então pouca movimentada avenida, como também os primeiros pisos do Hospital Universitário, o qual nunca foi concluído e agora foi amputado de sua ala abandonada causada por abalo na estrutura resultado de décadas de exposição a completa incúria administrativa, mas também um pequeno portão, cercado por uma cerca via, a qual parece acesso a uma casa de veraneio, embora aparentemente estivesse dentro de terreno federal.
Com a construção dos viadutos da Linha Vermelha em 1992 esse local foi completamente devastado e nem mesmo as pistas continuam em seu local original
Lembro desse local em 1987 quando tinha 11 anos de idade.
Com a construção das pistas na Linha Vermelha, tudo leva a crer também essa rede áerea se tornou subterrânea que ainda se podia ver essa rede áerea em 1991 quando fui na Ilha com familiares da última vez antes da inauguração do primeiro trecho da Linha Vermelha.
Um monumento ao desatino administrativo do país. Como a parte de um hospital desses pôde ser abandonada e, por fim, demolida sem nunca ter funcionado?
E o que funciona, embora com ilhas de alta qualidade, poderia ser muitíssimo melhor.
É estarrecedor.. o desperdício de recursos públicos com elefantes brancos.
È inacreditável o que se faz com o dinheiro público.Muito boa a explicação sobre o local, que foi abandonado como disse o Andre , e pronto, fica por isso mesmo.
Interessante o nome dado á avenida, pois na Tijuca temos a
rua Marechal Trompowsky (Roberto Tronspowsky Leitão de Al-
meida. Seríam parentes?
É triste de ver o entulho da demolição da hospital, depois de meses, ainda estar no mesmo local!
Se duvidar vai fazer aniversário!
André, recebeu minhas fotos?
Recebi sim Ricardo, tenho que parar para fazer um pente fino e ver o que de fato foi publicado ou não, além de pedir estas selecionadas em resolução maior para você. Obrigado pela lembrança
Que pena… ia ser um senhor hospital…
Perto do que estou vendo hoje em dia, com esse caso da gramática MEC e a cartilha contra homofobia para crianças, esse descuido “é pinto”.
Sentiremos saudades desses pequenos-grandes delitos da administração pública.
O alvo agora são os corações e mentes…
A “ponte nova” da Ilha até que não mexeu muito na Av. Brigadeiro Trompowski, a intervenção foi mais na cabeceira. Mais ou menos nesse ponto, nos anos 80 havia um sinal.
As luminárias da “ponte velha” permanecem lá e passam por fases, ora estão funcionando, ora degradadas. Já vi a ponte tanto toda acesa quanto quase toda apagada, não tem muito tempo. Talvez seja o único logradouro do Rio que ainda é iluminado exclusivamente por estas luminárias “padrão SP”.
Até recentemente, tudo o que há instalado na Ilha do Fundão usava o endereço “Av. Brigadeiro Trompowsky, sem número, prédio tal” como se a Cidade Universitária inteira fosse um “prédio” do referido logradouro. As vias internas não tinham nomes (eram oficialmente numeradas, mas isso não era usado na prática) e apenas o Cenpes usava uma designação “Quadra 7”. Só nos últimos anos as ruas receberam nomes (alusivos a figuras importantes da história da UFRJ) e os prédios passaram a ter endereços próprios.
Essa pavimentação de concreto também existia na Avenida Brasil.
Sim. Na proximidade do mercado São Sebastião. O ponto mais estável da via. O que me faz pensar por que eles insistem tanto no asfalto quando há várias vias melhores atendidas no concreto que não tem o mesmo desgaste.
Marcelo, ainda existem trechos na Av Brasil com pavimentaçao de concreto. No Alto da Boa Vista, tambem.
Como o Luiz disse, o Hospital da UFRJ e um monumento ao desperdicio do dinheiro publico. O Maracana e outro.
Sou da opinião que o Maracanã ou não fosse utilizado para a Copa e Olimpíadas, sendo construído em outro local novo estádio. Ou fosse como Wembley, posto ao chão e levantado novo estádio com dimensões e forma parecidas com o Maraca, mas moderno. Ia se gastar muito menos dinheiro.
Pois é, esqueci do Alto da Boa Vista quando percorri de carro ou de ônibus.
A estrada das Canoas também é em concreto. Acho que a Estrada do Joá também.
A pavimentação em concreto da Edsom Passos na subida pro Alto da Boa Vista era impecável quando por lá só passavam
carros de passeio e vez por outra onibus de turismo.
Depois da criminosa retirada do bonde 67, que ligava a Praça
da Bandeira ao Alto , o governo estadual concedeu as empresas
de onibus a tarefa de transportar passageiros até á barra da
Tijuca .O piso de concreto que não foi dimensionado para o pe-
so desses coletivos começõu a deteriorar, e a prefeitua simplis-
mente tapa os buracos e falhas no piso com asflato ou pixe.
Uma vergonha.
Pois é, esqueci do Alto da Boa Vista onde eu passei de carro ou de ônibus.
André tenho uma página da revista fom fom de 1918 com uma foto dos formandos de medicina de 1908, nela aparece Eugenio Decourt, presumo que seja seu parente, se lhe interessar uma cópia me avise pelo mail acima.
um abraço, Luiz Francisco
É meu bisavô, o que deu origem ao ramo carioca dos Decourt, estou entrando em contato.
Abraços
Discordo da informação que essa área está ‘devastada’, passo por lá regularmente e acho que está em tudo perfeito estado, o trânsito é ‘normal’, o asfalto impecável e uma ótima vista geral.
Se você acha isso Romulo , tudo bem.
Haviam tambem as séries:Big Valley Homem de Virgina
77 Sunset Strip Aventura Submarina Lanceiros de Bengala
Texas Rangers Rota 66 Patrulha Rodoviária Green Acres
Get Smart Cimarron Strip Bonanza Na Corda Bamba
Danger Man Cheyenne Papai Sabe Tudo Alem da Imaginação
Zorro Perdidos no Espaço Laredo A Feiticeira Vigilante Rodo-
viário Rin Tin Tin Lassie Mr. Ed O Rebelde Mac Millan & Wife
(esta com Rock Hudson) havia tambem uma serie com o Glen
Ford que eu não recordo o nome.
Falha minha Andre , sorry.
A casa à direita era a residência do Administrador das obras da Cidade Universitária. Lá morou no inicio dos anos 60 o Eng. Treittler.
Já o piso em concreto era em sua maioris feito pela empresa “CAVO” , supervisionada pelo Eng. Rodolpho W. Heinz
Concluir, não usar e descartar… Atualmente, a UFRJ sustenta que fizeram originalmente o hospital maior do que o necessário. Em vista da capacidade da instituição de prover pessoal, sim. Em relação à saúde pública, a realidade é outra. Ou ainda, poderia mesmo que semanticamente estranho fosse, utilizar a ala sul para expandir o número de salas.