Segundo as más línguas essa frase é atribuída ao General De Gaulle em sua visita ao Brasil em 1964, quando a fechadura de algum carro oficial saiu em sua mão….
O presidente francês visitava o Brasil atendendo a o convite feito por Jango, para sepultar de vez os incidentes diplomáticos causados pela “guerra das lagostas” de 1961 e tentar aproximar os dois países tão isolados após o fim da Segunda Guerra, quando a influência Norte Americana em nosso território se tornou irreversível, suplantando a influência Gaulesa, tão forte no Brasil do séc XIX até a Segunda Guerra.
O próprio De Gaulle justificava esse como o motivo primordial da primeira visita de um chefe de estado francês ao nosso país.
Infelizmente veio tarde, Jango havia sido derrubado e o general francês chegou num Brasil comandado por generais, a bela Avenida Central e os bairros da Zona Sul, inspirados na Belle Époque e em Paris já tinham dado lugar ao American Way of Life, com muito concreto armado e um achatamento da escala do homem dentro das cidades.
Curiosamente a nossa foto de hoje foi tirada praticamente no mesmo lugar da visita de outro chefe de estado, poucos anos antes, e que já foi postada aqui: http://www.rioquepassou.com.br/2005/07/15/
Pelo menos colocaram De Gaulle num carro de classe……
Comments (21)
Pois hoje em dia, com a paranóia do terrorismo, ninguém mais desfila deste jeito.
E, quanto à influência americana, incluo-me entre os que admiram a cultura francesa.
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Aquela foto da visita do Eisenhower foi uma das primeiras que eu reproduzi no fotolog.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto:6
Será que naquela época os presidentes americanos já traziam consigo todos os carros do cortejo?
O De Gaulle tinha o mesmo hábito do Fidel Castro de só aparecer em público com uniforme militar. Aliás nunca vi uma foto do De Gaulle em que ele não estivesse usando esse quepe característico.
Vive le General !
Tenho convite pessoal para a solenidade deste dia, quando voltar da terra do Rafael, meu , para a nossa, scaneio e te mando.
Luiz, nessa época De Gaulle já enfrentava os extremistas argelinos, inclusive com uma tentativa de assassinato num atentado terrorista, no qual o folclore diz que ele só se salvou pela revolucionária suspensão do Citroen DS e pela perícia do motorista.
Ele foi um herói de guerra, e acredito que não baixava a cabeça para nada, aliás parece que era uma características dos resistentes franceses Le Clerq também se recusava a baixar a cabeça nos piores tiroteios e bombardeios na Segunda Guerra
Não só os chefes de estado hoje em dia não desfilam em carro aberto, como o povo não aparece na avenida. E estamos combinados.
Bela foto ! O Rolls Royce da presidência é um belo automóvel. E que classe !
O que me dá mais raiva é que o General tinha razão. Dizendo ou não a famosa frase, isso aqui não é sério. É só ler os jornais.
Apesar dessa frase não ter sido dita pelo De Gaulle, está certissima. Ainda adicionaria:
“O Brasil é um país inviável”
Ah! tenho uma foto do general no Aterro do Flamengo defronte ao Monumento aos Mortos da Segunda Guerra.
Frase atribuida ao De Gaulle que eu gosto é aquela:
“Não se pode governar um país que tem 246 variedades de queijo”
Aqui no Brasil o Lulla certamente parafrasearia:
Não se pode governar um país que tem 246 variedades de homens públicos safados”
Ou 246 variedades de cachaça, talvez tenha 365…o que explica a contumaz torpeza do nosso presidente !!!
O cara era durão, verdadeiro herói.
Merecia usar esse uniforme.. já a turma de Vichy…
Curioso é como proliferaram ditadores na Europa na geração dele: Franco, Salazar, Hitler, Mussolini, Tito, etc…
E aqui o Gegê , vizinho do Perón.
Foi o reflexo dos loucos anos 20, a quebra da Bolsa de NY e o medo do comunismo. O mundo regrediu muito nos anos 30. Só levantaria a cabeça de novo na década de 50.
Discordo com Jban, as décadas de 50/60 foram o auge da guerra fria, com o mundo na corda bamba nuclear. Os EUA eram de uma mentalidade assustadoramente retrógrada (ainda são), tome como exemplo o Mcarthismo (sei lá como se escreve), os russos então nem se fala. É um pais fechadissimo até hj, mesmo com a Perestroyka.
Mas era uma época de reconstrução, otimismo, crescimento econômico, mudanças, conquistas tecnológicas.
O Brasil é um país muito sério, sim. E muito viável. O Brasil é o país do futuro. O futuro, como todos sabem, está sempre um pouco mais adiante; quando a gente acha que chegou, foi-se…
De todas essas frases a melhor é do Tom Jobim: a melhor saída para o Brasil é o Aeroporto Internacional do Galeão (fui contra a mudança do nome, mas hoje acho no mínimo irônica a troca).
Hoje o George Bruxo esta no Brasil,para inplantar Usinas filiais Americanas de Alcool,para gozar da redução dos impostos nacionais de exportação e usufluir das taxas de importação nos EUA.O Pentágono pensa 24h por dia,enquanto aqui não temos planejamento algum. Tenho dito.
Hoje em dia, nem mais o Galeão é saída pro Brasil. Tem que passar em Guarulhos antes…
É o Rolls é legal, embora duvido mto q de 1953 (ano do carro) até hj, tenha sido tratado como se deve. Imagino as gambiarras…chega a me dar pesadê-los hehehe
Acho q não tinha um Chevy sequer (observando o link para a foto anterior)…o mais visível é um Caddy final dos anos 40, início dos anos 50, aliás, soube q o Eisenhower deu de presente um Cadillac limousine 1953, só estou na dúvida de quem foi o premiado. Se foi o Governo Federal ou algum Presidente da época.
Outra curiosidade, junto com o Rolls, reza a lenda q veio mais uns 4 carros (contando o da foto, claro), dois conversíveis (o q ilustra a foto é um) e dois fechados, um deles foi carro pessoal do Vargas, outro foi para o Governo Federal (o da foto) e o terceiro e/ou quarto foi para Assis Chateaubriand.
Não se sabe o paradeiro de todos os carros, atualmente, mas considerando a memória (a falta dela) do povo, provavelmente morreram no tempo. Coisa comum com esses carros, infelizmente.
Assim como num fazenda em MG, um Isotta Fraschini agoniza aberto ao meio (por uma árvore) e servindo de treino de tiro ao alvo…antes q alguém se anime, isso é coisa de mais de 10 anos atrás…não deve ter mais nada hj em dia 🙁
Vieram realmente quatro carros, como atesta o importador Gastão Veiga – que ainda guarda as notas da R-R em casa.. Além do conversível da presidência, mais três fechados.
Todos esses Silver Wraith ainda existem, funcionam e estão muito bem conservados. Um está com os Peixoto de Castro, na Gávea (é usado apenas em ocasiões festivas); outro é do casal de colecionadores paulistas Nilson e Edenise Carratú. Não sei o nome do proprietário do terceiro carro, mas sei que o bicho está bom.
P.S.: O comentário acima é meu. Botei o nome do Ilan no lugar errado…