Nesse postal dos anos 10 vemos a Av. Beira Mar no trecho de Botafogo.
Nessa época Park Way externa, de acesso ao túnel do Pasmado nem sonhava em ser construída, terminando a avenida na calçada das pistas internas que tem hoje o sentido Centro, havendo então uma murada, igual em toda orla e que ainda pode ser vista em trechos da Av. Ruy Barbosa e da Praia do Flamengo.
À esquerda da foto por entre as árvores podemos ver nesgas do Pavilhão de Regatas, também construído no período Passos, e demolido junto com o pavilhão Mourisco para a construção da Park Way do túnel do Pasmado.
Comments (23)
jban disse em 23/09/05 09:24 …
Hoje, o volume do tráfego, afoga e congestiona as vias existentes e detona com a qualidade de vida.
A locomoção no Rio e em São Paulo é virtualmente impossível, salvo em horários muito específicos do dia.
Hoje, o volume do tráfego, afoga e congestiona as vias existentes e detona com a qualidade de vida.
A locomoção no Rio e em São Paulo é virtualmente impossível, salvo em horários muito específicos do dia.
Luiz D´ disse em 23/09/05 09:27 …
A Avenida Beira-Mar, sem dúvida, era uma das coisas mais bonitas do Rio da “belle époque”!
http://fotolog.terra.com.br/luizd
A Avenida Beira-Mar, sem dúvida, era uma das coisas mais bonitas do Rio da “belle époque”!
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Rafael Netto disse em 23/09/05 09:34 …
Que lugar seria esse? Em frente a Visconde de Ouro Preto?
Uma das coisas estranhas da “parte antiga” da Praia de Botafogo é o fato de ter três pistas. Duas no sentido Centro e uma no sentido Copacabana. Culpa das reformas que a via sofreu. Imagino que antigamente a pista junto aos prédios devia ser mão dupla e as duas pistas que hoje vão para o Centro deviam ser uma pra cada lado.
Que lugar seria esse? Em frente a Visconde de Ouro Preto?
Uma das coisas estranhas da “parte antiga” da Praia de Botafogo é o fato de ter três pistas. Duas no sentido Centro e uma no sentido Copacabana. Culpa das reformas que a via sofreu. Imagino que antigamente a pista junto aos prédios devia ser mão dupla e as duas pistas que hoje vão para o Centro deviam ser uma pra cada lado.
andredecourt disse em 23/09/05 09:37 …
A pista junto aos prédios Rafael é anterior ao perído Passos, sem os jardins e dando direto no primitigo arrocamento, que segundo Brasil Gerson era extremamente frágil, e era por onde passavam os bondes vindos do Flamengo para o resto da zona Sul, ela permaneceu em mão dupla até os anos 60 quando os bondes foram retirados
A pista junto aos prédios Rafael é anterior ao perído Passos, sem os jardins e dando direto no primitigo arrocamento, que segundo Brasil Gerson era extremamente frágil, e era por onde passavam os bondes vindos do Flamengo para o resto da zona Sul, ela permaneceu em mão dupla até os anos 60 quando os bondes foram retirados
Marcelo Almirante disse em 23/09/05 09:41 …
Engraçado que eu ia postar uma imagem da Praia de Botafogo nos anos 30, para mostrar a curva da morte, na esquina com a Oswaldo Cruz, onde aconteciam muitos acidentes, até o adoçamento da curva feito por volta de 1940.
Por certo os arquitetos da equipe do Pereira Passos, ao projetarem, não tinham muita preocupação com a egenharia de tráfego, pois o número de autos naquele ano se contava com os dedos das mãos.
Segue o link para o postal:
http://www.flickr.com/photos/quadro/45820106/
Segundo minhas anotações o primeiro semáforo foi implantado na cidade em 1929, na Rio Branco, com equipamentos da General Electric – Estados Unidos.
Engraçado que eu ia postar uma imagem da Praia de Botafogo nos anos 30, para mostrar a curva da morte, na esquina com a Oswaldo Cruz, onde aconteciam muitos acidentes, até o adoçamento da curva feito por volta de 1940.
Por certo os arquitetos da equipe do Pereira Passos, ao projetarem, não tinham muita preocupação com a egenharia de tráfego, pois o número de autos naquele ano se contava com os dedos das mãos.
Segue o link para o postal:
http://www.flickr.com/photos/quadro/45820106/
Segundo minhas anotações o primeiro semáforo foi implantado na cidade em 1929, na Rio Branco, com equipamentos da General Electric – Estados Unidos.
photomechanica disse em 23/09/05 10:15 …
A Maserati 250 F foi um dos melhores carros do corrida do mundo.
Super equilibrado, educado, previsível, enfim, tudo aquilo que uma cadeira elétrica não é.
:-))
A Maserati 250 F foi um dos melhores carros do corrida do mundo.
Super equilibrado, educado, previsível, enfim, tudo aquilo que uma cadeira elétrica não é.
:-))
photomechanica disse em 23/09/05 10:22 …
André,
Tô prá te perguntar uma coisa: O que diabos é “Park Way” ?
:-))
André,
Tô prá te perguntar uma coisa: O que diabos é “Park Way” ?
:-))
andredecourt disse em 23/09/05 10:28 …
Park Way é uma expressão, hoje em desuso que significa pistas de velocidade com jardins e paisagismo feitos para serem apreciados em velocidade
Park Way é uma expressão, hoje em desuso que significa pistas de velocidade com jardins e paisagismo feitos para serem apreciados em velocidade
photomechanica disse em 23/09/05 10:35 …
Ah bom.
Por isto então que é agradável passear pelas pistas do Aterro do Flamengo a 160 por hora…
:-)))))))))))))))))
Ah bom.
Por isto então que é agradável passear pelas pistas do Aterro do Flamengo a 160 por hora…
:-)))))))))))))))))
andredecourt disse em 23/09/05 10:51 …
Com certeza ;-)))))
Com certeza ;-)))))
AG disse em 23/09/05 11:55 …
Por falar em Park way, me lembro de uma piadinha que os portugueses em Lisboa adoravam fazer com os brasileiros.
Eles chegavam e perguntavam assim:
– Diga me cá, é verdade que lá no Brasil os senhores, no Aterro de Flamengo, têm uma pista de alta velocidade em que o limite é 80 quilômetros ?
E riam-se a mais não poder.
Eu respondia que, em compensação, em Lisboa houve uma grande campanha contra o analfabetismo com grandes outdoors na Avenida da Liberdade conclamando a todos para a cruzada da alfabetização.
Eram ótimos cartazes. Analfabetos, nem um só, deixou de os ler.
;-))))))
Por falar em Park way, me lembro de uma piadinha que os portugueses em Lisboa adoravam fazer com os brasileiros.
Eles chegavam e perguntavam assim:
– Diga me cá, é verdade que lá no Brasil os senhores, no Aterro de Flamengo, têm uma pista de alta velocidade em que o limite é 80 quilômetros ?
E riam-se a mais não poder.
Eu respondia que, em compensação, em Lisboa houve uma grande campanha contra o analfabetismo com grandes outdoors na Avenida da Liberdade conclamando a todos para a cruzada da alfabetização.
Eram ótimos cartazes. Analfabetos, nem um só, deixou de os ler.
;-))))))
AG disse em 23/09/05 11:57 …
Acabei nem comentando o Park Way de Botafogo.
Me diz uma coisa, André; ali ao lado é um valão, um riozinho, uma escavação para botar canos ?
Que será aquilo ?
Acabei nem comentando o Park Way de Botafogo.
Me diz uma coisa, André; ali ao lado é um valão, um riozinho, uma escavação para botar canos ?
Que será aquilo ?
photomechanica disse em 23/09/05 15:15 …
Ora, meu caro Tutu.
Os carros são:
O que está indo é um Oldsmolet modelo Town&Country 1909, mas já equipado com o cobiçado diferencial do modelo Sport-o-cruiser de 1910 – Percebe-se isto claramente nesta foto pela bola embaixo do eixo traseiro.
O que está vindo é um Chevroline Parkway Sedan, provavelmente de 1908 por causa das palhetas cruzadas no seu limpador de parabrisas.
Ora, meu caro Tutu.
Os carros são:
O que está indo é um Oldsmolet modelo Town&Country 1909, mas já equipado com o cobiçado diferencial do modelo Sport-o-cruiser de 1910 – Percebe-se isto claramente nesta foto pela bola embaixo do eixo traseiro.
O que está vindo é um Chevroline Parkway Sedan, provavelmente de 1908 por causa das palhetas cruzadas no seu limpador de parabrisas.
AG disse em 23/09/05 16:35 …
Eu discordo inteiramente.
Com certeza o carro que está indo é um Syracuse DeVille, 1907 fabricado pela American Society of Bicycle and Planes. Digo isso pelo desenho inusitado de seus parachoques traseiros em forma de asas de pelicano do Tennessee.
Já o carro que está vindo é, com segurança, um Fireball Outline Corniche. Só esse carro, fabricado pela Conway and Sons, tem o radiador filigranado em cobre com detalhes de estanho emoldurando a tampa coletora de água. O que eu não consigo ver é se trata-se da versão e 1906 ou 1908. Explico: a versão de 1906 tinha no emblema da fábrica uma águia com o bico virado para a direita. Já a versão de 1908 o bico estava encoberto por uma nuvem. Anos mais, tarde, 1915, a águia abriu o bico e a fábrica fechou.
Eu discordo inteiramente.
Com certeza o carro que está indo é um Syracuse DeVille, 1907 fabricado pela American Society of Bicycle and Planes. Digo isso pelo desenho inusitado de seus parachoques traseiros em forma de asas de pelicano do Tennessee.
Já o carro que está vindo é, com segurança, um Fireball Outline Corniche. Só esse carro, fabricado pela Conway and Sons, tem o radiador filigranado em cobre com detalhes de estanho emoldurando a tampa coletora de água. O que eu não consigo ver é se trata-se da versão e 1906 ou 1908. Explico: a versão de 1906 tinha no emblema da fábrica uma águia com o bico virado para a direita. Já a versão de 1908 o bico estava encoberto por uma nuvem. Anos mais, tarde, 1915, a águia abriu o bico e a fábrica fechou.
Mauro_AZ disse em 23/09/05 20:54 …
Ilustre AG, seus comentarios hoje estao pra la da hilario de gouveia. Brilham como lampejos de um Orson Welles nos seus melhores momentos. :)))
Ilustre AG, seus comentarios hoje estao pra la da hilario de gouveia. Brilham como lampejos de um Orson Welles nos seus melhores momentos. :)))
photomechanica disse em 24/09/05 14:24 …
Reconheço meu engano. Mas tive razão ao me confundir porque o projetista chefe da Conway & Sons, Samuel Rabinovitch Levinstein, havia sido estagiario na ACME Inc, conglomerado industrial que era dono da General Mechanics, que por sua vez era quem fazia os Chevrolines. Levinstein quando jovem casou-se com Sarah Ferguson Windsor Buckingham Balmoral, herdeira do poderoso grupo britanico Lennon & McCartney, braço inglês da American Society of Bicycle and Planes, que naquela época havia desenvolvido o projeto do Syracuse, o qual acabou servindo de base para o antigos Oldsmolets.
Reconheço meu engano. Mas tive razão ao me confundir porque o projetista chefe da Conway & Sons, Samuel Rabinovitch Levinstein, havia sido estagiario na ACME Inc, conglomerado industrial que era dono da General Mechanics, que por sua vez era quem fazia os Chevrolines. Levinstein quando jovem casou-se com Sarah Ferguson Windsor Buckingham Balmoral, herdeira do poderoso grupo britanico Lennon & McCartney, braço inglês da American Society of Bicycle and Planes, que naquela época havia desenvolvido o projeto do Syracuse, o qual acabou servindo de base para o antigos Oldsmolets.
Rafael Netto disse em 24/09/05 17:50 …
Poxa, ninguém reparou naquele Ford Mace Windu, primo pobre do Modelo T, que tá lá em frente ao Pavilhão de Regatas? Consta que era tão pouco confiável que o povo apelidou de “Se Ford aí”.
Só não consegui ver se é um modelo 1913 ou 1914, não dá pra reparar se os parafusos do parachoque são sextavados ou tipo Philips.
Poxa, ninguém reparou naquele Ford Mace Windu, primo pobre do Modelo T, que tá lá em frente ao Pavilhão de Regatas? Consta que era tão pouco confiável que o povo apelidou de “Se Ford aí”.
Só não consegui ver se é um modelo 1913 ou 1914, não dá pra reparar se os parafusos do parachoque são sextavados ou tipo Philips.
AG disse em 24/09/05 18:25 …
Acho que o Jason não está achando graça nenhuma nessa nossa palhaçada. Daqui a pouco ele vai dar uma esfrega em todos nós.
O André também gosta de carro e deve estar lamentando essa zona. E esse tem o poder de misturar água na nossa gasolina.
Mas, com todo os respeito, eu só quero fazer uma última observação. É incrível que ninguém tenha observado o diferencial do carro que vai ali. É o primeiro “axel by axel” fabricado no mundo, usando a tecnologia “side by lane” adpatado ao sistema “on the road again”. Tudo isso deixava os carros mais, digamos…handling.
;-)))))
Acho que o Jason não está achando graça nenhuma nessa nossa palhaçada. Daqui a pouco ele vai dar uma esfrega em todos nós.
O André também gosta de carro e deve estar lamentando essa zona. E esse tem o poder de misturar água na nossa gasolina.
Mas, com todo os respeito, eu só quero fazer uma última observação. É incrível que ninguém tenha observado o diferencial do carro que vai ali. É o primeiro “axel by axel” fabricado no mundo, usando a tecnologia “side by lane” adpatado ao sistema “on the road again”. Tudo isso deixava os carros mais, digamos…handling.
;-)))))
henrii disse em 24/09/05 21:03 …
Parabens ao andré Decourt pelo excelente trabalho de pesquisa e a todos seus amigos pelo excelente humor!!!
Parabens ao andré Decourt pelo excelente trabalho de pesquisa e a todos seus amigos pelo excelente humor!!!
Luiz Henriques Neto disse em 24/01/07 20:48 …
Cadê todo mundo? Só vi um sujeito na foto e dois carros! E os tílburis? NINGUÉM devia ter carro no Rio. Ainda se podia andar a cavalo na época???
Cadê todo mundo? Só vi um sujeito na foto e dois carros! E os tílburis? NINGUÉM devia ter carro no Rio. Ainda se podia andar a cavalo na época???