Rua Barão do Flamengo anos 50


Nossa foto de hoje mostra a rua Barão do Flamengo em seu segundo PA depois do período Passos, embora possamos estar vendo a implantação do terceiro PA, que com recuos de meio fios  sendo o grande indicador desse terceiro PA o meio fio a esquerda aparentemente começa a ser recuado praticamente colando no alinhamento do velho sobradão erguido durante a vigência do primeiro PA. Do outro lado da via o velho Hotel dos Estrangeiros já havia sido substituído pelo grande edifício Barão do Flamengo que domina praticamente todo um lado da rua, embora a fachada já esteja no novo alinhamento o meio fio ainda se mantem no velho. Na esquina um dos três ficus religiosas ainda do tempo do velho hotel, que foram sucumbindo uma a uma aos mal tratos do séc. XXI, transformando a outrora agradável esquina num solo desagradável varrido pelo sol o dia todo.
Ao fundo vislumbramos a Praça José de Alencar, e vemos os velhos sobradões, demolidos quando do alinhamento da nunca realizada Av Humaitá-Glória bem como vemos que no largo havia um poste do mesmo modelo dos usados na Av. Central, ao fundo a única coisa que permanece no local é a igreja Metodista, que vem resistindo no mesmo local desde o séc. XIX a todas radicais transformações que acontecerem no entorno.
Em destaque o poste em estilo NY (Edison) com o globo em média altura, sendo este, junto com sua versão com o gancho alto os primeiros postes a serem disseminados (os da Rio Branco e Beira Mar eram modelos exclusivos para aquelas vias) pelas ruas que contavam com a fiação embutida ainda nos primeiros anos do séc. XX, sim já fomos modernos…..

4 comentários em “Rua Barão do Flamengo anos 50”

  1. Boa tarde.
    Então quer dizer de que nessa época, década de 50 do século XX, o trânsito era invertido, diferente do de hoje?
    Não sabia.
    Sabe. Eu me pergunto porque as coisas no Brasil sempre acabam assim como no caso da Avenida Humaitá-Glória.
    Sempre há mudanças do planejado originalmente e as coisas acabam não saindo do papel como casos do atual tempo presente em nessa cidade.

  2. Ao que eu me lembre os sobradões da Praça José de Alencar (que incluem o belo prédio em estilo neoclássico da Pensão Faro) foram demolidos na mesma época em que foi aberto o metrô, em torno de 1975, do contrário eu não os teria conhecido.

  3. Muito obrigado a Raul Félix de Sousa, porque eu ja tinha esquecido o nome da Pensão Faro.
    Nela ficavam os engenheiros e técnicos que chegavam ao Rio de Janeiro como emigrantes para o Brasil.
    Eu sou espanhol e, em abril de 1973, fiquei um mes nela.

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