Nossa foto de hoje mostra a praça XI em sua última década de existência, mas antes seria transformada numa árida esplanada com o corte de várias árvores e mudança no ajardinamento, poucos anos antes de desaparecer de vez.
Nessa época a praça contava com o desenho básico dado pela prefeitura de Passos, com canteiros ao estilo romântico, coreto e reforço na arborização, sem a retirada das pré existentes, plantadas de forma espontânea por pessoas do povo, já que antes da administração do grande prefeito não havia um departamento exclusivo para cuidar de jardins e parques, se dedicando a administração distrital a uns poucos jardins, o Rio era uma cidade árida.
O canal do Mangue está a direita da imagem, com a visão bloqueada pelo prédio da Escola São Sebastião, nessa época já com o nome trocado para Benjamim Constant numa demonstração de positivismo raivoso. Essa era uma das Escolas do Imperador, e infelizmente desapareceu junto com a praça e todo o bairro que a rodeava, destruída pela ignóbil Pres. Vargas.
Parte central de um bairro plural, que abrigava para horror das elites facistóides dos anos 30 e 40, árabes, judeus, italianos, portugueses, negros, mulatos……. num verdadeiro e pacífico caldeirão cultural, o qual a ditadura de Vargas teve muito gosto de esfacelá-lo.