Inauguração da Praça Paris

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Nossa imagem de hoje mostra a inauguração da Praça Paris na Adm. do Prefeito Prado Júnior, talvez um dos administradores de melhor gosto que passou por nossa cidade.
Planejada como parte do Plano Agache, sendo um grande jardim inserido, entre a velha orla e a novíssima esplanada que seria conquistada nos mares da Glória, a praça espelhava o que se buscava com os novos planos urbanísticos, uma cidade com grandes espaços públicos, largas avenidas e uma planificação do crescimento urbano, não só no Centro como nos bairros residenciais, que teriam seu adensamento controlado.
A foto, pelo pequeno tamanho das árvores, arbustos e folhagens dá uma perfeita dimensão da área e de seus desenho, passagens, chafarizes e grupos escultórios.
A população se aglomera numa das novas pistas do novo traçado da Beira Mar, desviado do traçado por Passos, que se mostra à direita com denso arvoredo. O asfalto bem claro, tem cara de nem ter sido usado pelos veículos no trânsito diário.

10 comentários em “Inauguração da Praça Paris”

  1. André,
    deixa ver se entendi!
    a foto foi tirada do lado da av rio branco?
    o morro ao fundo é o do outeiro da glória?
    abraços

    1. Exato, fica só a dúvida de onde o fotógrafo se posicionou, não acho que de uma das torretas do Cassino Beira-Mar, talvez de algum pavilhão remanescente da expo de 22

  2. Por incrível que pareça, esse lugar hoje em dia não está muito diferente.
    O problema atual da Praça Paris é que ela acabou perdida no meio de um “nada” entre o Centro e a Glória, região que hoje é um dos vazios decadentes da cidade.

  3. Hoje saiu uma nota no Dia, informando que uma casa em Jacarepaguá, que foi residência do arquiteto Affonso Reidy, com 7 mil m2 e projeto paisagístico do Burle Marx, está à venda pela Sotheby’s. Alguém sabe, por acaso, onde fica?

  4. O amplo projeto para o Centro de autoria do Francês Donnat Alfred Agache se situa em 1926, mas pela cronologia encontrei que o inicio dos trabalhos por ai foi em 1928 e só concluido em 1930.
    Mais um ano da França no Brasil

  5. Fico muito triste quando vejo imágens do passado, pelo fato de perceber que o homem com sua mania de grandeza, e ganância, tem tomado conta de toda terra que ele puder pegar e incluindo o mar, sufocando sua areia com aterros e construções faraônicas. Já percebí que toda colonização é feita a beira-mar, onde o homem pode jogar toda a sua bosta.

  6. Quando passo por alguns lugares a beira-mar nos dias de hoje, fico muito zangada com a ignorância dos chefes de estado do passado, por permitirem construção muito próximas a orla. Deveria haver um limite de distância para a “areia”, que é onde o mar joga seus detritos em maré alta. Hoje o mar não tem esse espaço, pois o homem tomou a força, desde a construção da Av. Atlântica, na luta da maré contra a avenida e outros casos. Mas o homem não quer saber o que o mar irá fazer com tanto lixo.
    A Bahia de Guanabara pede socorro e ninguém faz nada, a praia de Mauá no distrito de Magé virou esgoto, Sepetíba nem sei o que é, e o povo continua construindo suas casinhas tortas pela orla, transformando a bela paisagem do passado em uma coisa desagradável de se ver. Mão que constrói e distrói, maldita seja essa mão, mão que constrói e proteje, bendita seja.

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