Ilha do Fundão, projeto da Cidade Universitária 1954

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De uma antiga publicação do governo federal resgatamos essa planta, que confirma a localização do estádio do post anterior. Hoje ocupado pela pista de atletismo da Faculdade de Educação Física
Podemos ver que o estádio ficaria perto do Hospital Universitário indicado pelo número 2 na nossa planta, que infelizmente não tem legenda, que explique todos os prédios então planejados, apenas os números. Embora sejamos capaz de indenficar algumas construções feitas obedecendo esse plano original, que foi sofrendo alterações cada vez maiores a partir dos anos 70 e 80.
Se compararmos a planta mostrada a uma imagem aérea do Google Earth vemos que nem o plano viário planejado foi cumprido, mantendo-se no lugar apenas os acessos e parte do eixo principal. Vemos ainda que, inclusive o aterro não foi concluido nas duas pontas, impossibilitando o pequeno golfo que era imaginado e onde seria abrigada a marina da ilha.
Na ponta junto ao Cajú vemos que o aterro na ilha não foi concluído também, embora o continente tenha sido muito aterrado, eliminando o grande espaço de litoral que existiria conforme o planejado perto da antiga Ilha do Pinheiro.
O que demonstra que o lugar escolhido para isolar os estudantes da cidade não teve o mínimo de continuidade na sua execução, desta fase temos além do Hospital Universitário apenas a Reitoria e o Instituto de Puericultura realizados dentro dos planos originais. O resto foi sendo modificado e mal aproveitado.
O que poderia ser hoje uma bela cidade universitária, fonte de lazer para toda a região da Leopoldina é um nada, cercado pelas fétidas águas do Canal do Cunha e com os acessos bloqueados pela “Faixa de Gaza”

8 comentários em “Ilha do Fundão, projeto da Cidade Universitária 1954”

  1. No “projeto” Rio 2004, tentaram “enfiar” o estádio de novo no Fundão. Imaginem dia de jogo no Fundão com arrastão nas Linhas Vermelha e Amarela. O Engenhão está esperando até hoje as obras viárias complementares em seu entorno. O “legado do PAN” na Marina da Glória e na Abelardo Bueno é de chorar e ainda tentam nos “vender” a candidatura para 2016! Somente alienados, globais e políticos sem vergonha podem apoiar essa excrecência. No dia em que tivermos resolvido nossas mazelas (vai levar tempo…), aí sim podemos pensar em candidatura olímpica e em Copa do Mundo.

    1. “Como disse o Decourt, desse plano apenas o HUCFF, o IPPMG e a Reitoria foram executados”
      na verdade, nem isso. já que o HUCFF, iniciado em 54 e somente inaugurado em 78 (!) até hoje funciona em apenas metade de todo o prédio construído. E segundo li recentemente, em janeiro acho, a metade abandonada desde a sua conclusão, deverá ser demolida – em mais um absurdo de desperdício de recursos públicos…

  2. Tem dias que passeando pelos fotologs do Rio antigo dá mais tristeza que alegria.
    Que maldição caiu sobre o Rio para termos tido tantos maus governantes?

    1. É a maldição da famosa piada, devidamente adaptada:
      – Mas Senhor, tanta beleza natural concentrada num só lugar, praias maravilhosas, clima bom, não Lhe parece injusto?
      – Espere só para ver os governantes que vou colocar lá !

  3. O Rio deve ter toneladas de projetos não implantados. Alguns muito bons e outros muito ruins, que graças a incompetência de nossos administradores nunca foram executados.

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