O prédio que aparece em nossa imagem, não existe mais, é um dos prédios de mais de 5 andares que desapareceram da Av. Atlântica no processo de crescimento desenfreado do bairro, fazendo conjunto com o Abreu, Palacete Atlântico, Bento Ribeiro, Leão Veloso etc.
O Edmundo Xavier era um dos primeiros prédios em linguagem moderna da avenida construído em 1932, ficando praticamente na esquina com a Rua Salvador Correia. Ao seu lado onde vemos um posto de gasolina, esse sim na esquina. Do seu lado esquerdo seria na primeira metade dos anos 40 foi construído um prédio de curtíssima duração, que infelizmente não conseguimos apurar o nome, demolido junto com ele para o alargamento da Av, Princesa Isabel. Mais para a extrema esquerda onde vemos uma casa com torre que tombaria em 1957, sem ser substituída. Logo depois subiria o Ed. Leão Veloso, que tinha inicialmente o nome do seu construtor e dono da casa que existia no local, Uchoa Drumond, tendo sido construído ainda nos anos 30.
Quase todas as construções que falamos no post desaparecem a partir de 1955, com o decreto de expropriação do prefeito Dulcídio Cardoso.
Já o Leão Veloso, fez parte do folclore do bairro até em quase ruínas ir ao chão por volta de 1986, para junto com a sobra do terreno do nosso prédio de nome desconhecido e da casa para dar lugar ao “drops de anis” cafonérrimo prédio que emoldura junto com o gigantesco Le Meridiem a Av. Princesa Isabel.
Gostaria muito de ter uma imagem do Leão Veloso para contar sua história que vale um post, irei procurar e fico devendo a vocês a postagem.
Caro André,
Muito boa a sua explanação sobre este trecho de Copacabana. Finalmente descobri onde era a famosa Vogue. De todas as construções só conheci o Leão Veloso. Em seus dias finais, segundo o folclore, era mais habitado por ratos do que de por pessoas.
Decourt, não entendí a descrição que você fez.
Estamos na Atlântica no lado da praia. À direita temos uma rua, um posto de gasolina, o Edmundo Xavier, umas construções e a casa com a torre onde você diz que foi construido o Vogue. Mas, este não ficava na Atlântica e sim na Princesa Isabel.
Richard, historiadores falam que o Vogue ficava na Atlântica, possivelmente na esquina da Princesa Isabel onde está o posto, mas a iconoigrafia do hotel é muito fraca para dar certeza se era no posto ou na casa, mas certamente não era um endereço só da Princesa Isabel, pois todos os imóveis antes do incêndio tinham já sido demolidos até os fundos dos prédios da Atlântica
Impressionante o pouco tempo que duraram alguns prédios. Mesmo prédios altos foram substituídos por outros mais modernos. E todos sem um sentido único de estilo. A Av. Atlântica ficou uma mixórdia total.
Põe mixórdia nisso
Decourt, se esta rua é a Princesa Isabel, ou Salvador Correia, o Vogue ficaria, na foto, à direita do posto.
o posto não ficava no vértice da esquina da Atlântica com Salvador Correa ??
Tacando mais lenha na fogueira: A informação que possuo, apesar de ser verbal, era de que a Vogue era na Princesa Isabel, onde atualmente seria o canteiro central.
Que eu me lembre, o Vogue não ficava na esquina.
Tenho quase certeza de que é o da empena cega aqui:
http://fotolog.terra.com.br/bfg1:677
O vogue ficava na Av. Princesa Isabel, aparec e em http://fotolog.terra.com.br/bfg1:677
Andre, concordo com vc a pesquisa sobre ele é muito dificil, mas a gente vai consegir.
Fui um últimos moradores do Ed. Leão Veloso, agora ABC (Atlântica Business Center). Morávamos no térreo do “prédio velho”, e como eu era criança não lembro de muita coisa.
Contribuo com mais estas fotos remotas do local: http://www.wikirio.com.br/images/f/f3/AvPrincesaIsabelDecada_50.jpg
http://1.bp.blogspot.com/_U-yBR167fWs/S8SXz_QjgNI/AAAAAAAAAQI/5U1a7pmYYQ4/s1600/3PrincIsabel-1950.jpg
Abs,
[email protected].
Mais outra foto do início da contrução do ABC:
http://www.flickr.com/photos/19787482@N04/4709634521/