Túnel Leme-Praia Vermelha

O Carioca da Gema mostrou ontem duas imagens do que seria o Túnel Leme-Praia Vermelha, criado na Guanabara com o intuito de permitir o transito sem cruzamentos de Ipanema até o Centro ( http://fotolog.terra.com.br/carioca_da_gema:388 e http://fotolog.terra.com.br/carioca_da_gema:389 ).
Para isso além da construção do túnel o projeto original da Av. Atlântica seria implementado, o que justificaria a exagerada largura não das pistas mas de todo o conjunto.
Não haveria cruzamentos, devendo os pedestres atravessarem por passarelas parecidas com as do Aterro, no fim dessas passarelas eles encontrariam oasis, que abrigariam uma infra-estrutura de lazer e apoio ao banhista, como quiosques, banheiros, chuveiros. O acesso de veículos de dentro do bairro seria feito por entradas e retornos com pistas de aceleração e desaceleração, havia também a previsão de mergulhões. Pra isso a pista antiga da Av. Atlântica continuaria aberta, abrigando o tráfego local do bairro e estacionamento, possivelmente em regime de mão única.
A indecisão de se implementar ou não o plano completo possivelmente foi a razão da pista interna ter permanecido pouco mais de um ano aberta ao tráfego com as novas já funcionando.
Com o abandono do túnel a Av. Atlântica foi concluída com o projeto atual, pista velha transformada em calçadão, cruzamentos, e estacionamento a 45 graus na direita de ambas as pistas. Os Oasis foram realizados de maneira porca nos anos 80, com o plantio de árvores, mas sem a ocupação dos mesmos por quiosques ou bares, que foram colocados nos anos 90 atravancando o calçadão, e os Oasis até hoje abrigando vagabundos e população de rua

16 comentários em “Túnel Leme-Praia Vermelha”

  1. Eu gostaria de ver como seria o outro lado do túnel… a Praia Vermelha seria um caos só, se tornando um bairro de passagem, como é Botafogo hoje em dia.

  2. Acredito que o nível de ruído não seria pior do que o atual, já que com os sinais de trânsito ocorrem acelerações em todas as quadras da praia.
    O problema que eu vejo é que as passarelas iriam se transformar em abrigo de prostitutas, pivetes, traficantes e mendigos.

      1. De fato, ela sempre chegou à praia, mas não era uma avenida e nem poderia ter a função que tem hoje.
        O que eu pergunto é se a avenida – larga como é hoje – é contemporânea ao projeto da via expressa.
        Quando ela foi alargada? Tenho um mapa datado de 1961 que mostra uma rua estreita, provavelmente a Salvador Correia.

        1. A princesa Isabel foi feita da mesma largura até a Ministro Viveiros de Castro imediatamente quando os túnel foi alargado e o outro construído. Porém a partir daí ela foi sendo aberta ao sabor das desapropriações, parando nos prédios da praia, que formava um gargalo. Haviam 3 prédios para ir ao chão só que as indenizações eram muito vultosas, o Hotel Vogue, o Ed. Edmundo Xavier (um dos mais antigos) e outro que não sei o nome.
          Com o incêndio da Boate Vogue, e o abalo das estruturas do prédio do hotel, as indenizações em muito foram diminuídas, logo foi demolido o Ed. Edmundo Xavier e permitiu-se abrir a pista larga em direção ao Centro, o terceiro prédio só foi demolido no final dos anos 50. Em 1961 a princesa Isabel já estava com a sua atual largura em toda a extensão

  3. Hoje os novos quiosques podem ser considerados oásis, em comparação com aos anteriores, imundos, sem a minima higiene, tocando forro e samba. Uma bagunça.
    Que acabem logo com esses e que venham os novos.

    1. A prefeitura deveria obrigar a concessionária a retirar os quioques velhos, é muito cômodo para ela manter os velhos ganhnado um troco e fazer um conjunto de novos quando sobra uma grana

  4. Este projeto para o trânsito seria ótimo, mas para os moradores do Leme e Urca seria o caos.
    Quem adoraria seriam os mendigos com moradia coberta a beira do mar, já que entra prefeito sai prefeito os moradores de rua continuam lá intocáveis!

  5. Pros moradores do leme seria o fim, mas pros da urca nem sei se seria tão caótico, só na Av. Pasteur. Mas o maior crime contra a Pasteur está lá, que é o Iate Clube, que privou a população da belíssima vista da enseada de botafogo. É incompreensível (e inadmissível) como foi permitido aquele aterro e a privatização do litoral, um verdadeiro assalto cometido pela elite da época. Não me lembro de ver uma série sobre esse absurdo aqui nos fotologs, acho que seria interessante, fica aí a idéia. Abs

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