Hoje republicaremos o post realizado no dia 18 de Abril de 2004, e fala sobre o Maracanâ, desde já agradeço as inúmeras mensagens de felicitações e boa sorte postadas aqui ontem, muito obrigado. Além logicamente das sugestões já avalizadas pela nossa web-designer de plantão !
Temos direto do final dos anos 40 a maquete original do Complexo Desportivo do Maracanã, construído nos terrenos do antigo Prado Itamaraty, do Derby Club .
Podemos ver que já eram previstos o ginásio, hoje o Maracanãzinho, bem como as outras arenas desportivas, mas é nelas e no sistema viário que o projeto e a realidade se diferem totalmente .
Reparem bem no estádio de atletismo, não tem nada a ver com o atual Célio de Barros , a pista era proposta numa angulação de 90 graus da atual, e se repararem bem existiria uma grande concha acústica, bem como as arquibancadas parecem comportar um número bem maior de pessoas que as atuais .
Já o Parque Aquático Júlio De Lamare também tinha no projeto uma fisionomia completamente diferente da atual, uma grande arquibancada, e apenas uma piscina, e temos também as estruturas perto das rampas de subida da Av. Maracanã, transparecem ser arquibancadas orientadas para quadras, possivelmente de tênis . Haveria um grande obelisco, e uma pequena construção ao lado do parque aquático, também não identificada, mas pelo formato lembra a de um planetário, talvez um velódromo.
Quanto às dimensões do complexo é interessante notar, que se incluía naquela época a área do antigo museu do Índio, que é hoje aquela casa em ruínas atrás do Maracanã, que pelo visto acabou não entrando nas demolições, talvez por na época ainda ser um centro e veterinária do Exército. Hoje o terreno do complexo acaba na altura do projetado obelisco, havendo ali um corte em diagonal e uma rua .
Já o sistema viário no entorno apesar de parecido não é igual ao atual, notem a pequena largura do que hoje é a Av. Radial Oeste, e como o espaço dado à estação Derby Club era generoso, é curioso também notar um viaduto nunca realizado certamente ligando a rua Visconde de Niterói ao eixo Av. Professor Manuel de Abreu e ao Boulevard 28 de Setembro
Vou fazer duas observações:
1ª) é em relação ao museu do índio, esta casa está totalmente abandonada, foi até invadida por alguns índios Tamoios,deveriam reconstruir ali o museu ou deixa-la para os índios venderem seus artesanatos, mas antes porém deve ser totalmente reformada.
2ª) achei a idéia do viaduto boa, pois o trânsito naquela local melhoraria muito, evitando o retorno pela av. Prof. Manuel de Abreu para quem segue para o Vila Isabel ou em direção ao Meier.
Oswaldo a idéia do viaduto aí pelo visto acabou sepultada quando da construção do Viaduto da Mangueira nos anos 70
Parabéns pelo novo endereço!
Na maquete parece estar mais bonito que o construído…
O viaduto da Mangueira seria muito mais útil se fosse com o traçado antigo, mas o problema agora seria a UERJ que ficaria no caminho.
Esta maquete poderia estar no Museu do Maracanã. Seria interessante ve-la.
🙂
A webdesigner aceita sugestões?… para mim seria útil se a URL não tivesse o termo “fotolog” pois assim eu poderia acessar no trabalho…
E acabei de pegar um bug, não tem navegação (próximo/anterior) entre os posts.
Falei do novo fotolog para um amigo que é craque no WordPress e ele se ofereceu pra ajudar: http://www.patavinas.com
Fico muito feliz com essa nova realização do ” Foi um Rio que passou “.
Sempre fui um fã desse sítio, e apaixonado pela nossa Guanabara.
Tenho feito alguns novos leitores daqui, entre meus amigos e conhecidos.
Parabéns pela iniciativa e realização.
Em tempo: também acho que o termo fotolog, deveria sair do contexto.
Parabéns pelo novo espaço. Com certeza será um grande sucesso.
Este é o arquiteto Feldman?
Oi pessoal!
Acabei de tirar o “fotolog” do endereço (estava com uma pequena limitação técnica que foi resolvida)! Estou trabalhando nas outras sugestões (Tutú, não esqueci dos seus “quotes”).
Por favor, atualizem o endereço em seus “favoritos”, ok?
Beijos,
Dani
Andre conseguiu melhorar o que já era ótimo. Sucesso!
Pois bem, os planos atuais são os de demolição do Célio de Barros e Júlio Delamare…
Um charme do Maracanã é também algo que hoje serve de exemplo para não se fazer nos estádios: as rampas. Muita demora para percorrê-las e bastante tempo de uma delas até a arquibancada.Tanto que o atual acesso para as cadeiras comuns (pela Eurico Rabelo) é muito mais ágil.
Ele cumpriu bem sua função de circo no “pão e circo”. Foi idealizado com lugres bem populares e desconfortáveis. Embora fosse uma noção de época que o futebol era uma diversão das massas, que pouco se importariam de se amontoar.
Bom material…. Aos poucos vamos nos acostumando.. com isso aqui.
Carlos Lacerda chegou a se manifestar contra a construção do Maracanã. Na melhor das hipóteses, ele admitia a construção do estádio na Zona Oeste, nos arredores de Jacarepaguá…
Essa maquete é muito linda !
E eu que adoro fazer maquetes desde os 12 anos de idade, e apenas por esporte, gostaria muito de ter o mesmo prazer que esta pessoa teve ao construí-la, mas o maracanã eu já vivenciei este momento, pois tenho um guardado em casa !
Um grande abraço !
Preciso entrar em contato com vcs, gostaria de ter uma maquete para fins escolares do maracanã de 1950..