Ele então me envou fragmentos da imagem, no qual posto o mais revelador, principalmente para a confirmação de uso do prédio da Light.
Essa foto foi turada do balcão de um sobrado vizinho ao grande prédio do “polvo” canadense e além de mostrar a movimentação da cidade, mostra a intricada malha férrea que se dirigia para dentro da construção.
Do outro lado da rua vemos alguns prédios, mas não posso afirmar se eles faziam parte da grande loja “O Dragão” uma das maiores da cidade e artigos para casa e comércio, vendendo desde colheres de chá, até buffets completos, e que nos anos 40 com uma agressiva publicidade fazia piada com a sua localização, de fronte a Light.
No fundo da foto podemos ver como era a região da Central do Brasil, antes da construção do novo prédio nos anos 40.
Comments (14)
Excelente o fotlog! Acabei descobrindo por acaso e me surpreendi.
Todas essas fotos são suas? Onde você as conseguiu?
Faço parte do Espaço Ciência Viva na Tijuca, um museu de Ciência Interativa.
Esta semana iríamos realizar um evento sobre a água, e tinha pensado em uma atividade com fotos antigas da cidade do Rio. A idéia seria um jogo no qual os participantes deveriam adivinhar o local onde cada foto foi tirada. Utilizaríamos fotos do Rio Maracanã, Canal do Mangue, Baía de Guanabara, e outros corpos d´água da cidade.
Pretendia assim, sensibilizar para as rápidas alterações que estão ocorrendo em nossa cidade.
Se for possível ajudar, por favor, entre em contato: [email protected]
Abs
Sr. André Decourt,
Gostaria de esclarecer o Sr. Patrício, bem como os demais colaboradores, que o fotografo, para atingir este campo visual, tomou posição na segunda marquize (cobertura externa) que existe no Prédio da Light – como poderá ser, efetivamente, comprovado na fotografia postada anteriormente.
Presumo, baseado nas caracteristicas dos veículos automotivos, que a foto poderá ser datada circa de 1906.
Respeitosamente…
H.M.
To mais impressionada é com a pavimentação.
As calçadas e a rua parecem impecáveis, coisa de primeiro mundo. Sim pq recapeiam as ruas e não nivelam os bueiros e ralos.
As calçadas de pedras portuguesas estão com vários buracos e raízes das amendoeiras danificam qualquer coisa (sem contar com as folhas que entopem o escoamento pras galerias de chuva.
Num sentido mais amplo, o carioca perdeu a liberdade de ir e vir em segurança.
Nem é preciso mencionar obras paradas ou mal acabadas…
Nosso novo colaborador acertou em cheio o local onde o fotógrafo estava postado !!!
Sílvia, o que vemos é uma desqualificação da mão de obra e a total falência do controle do poder público sobre seus terceirizados que executam as obras.
Entrei neste prédio um dia desses e surpreendentemente descobri que há um bonde completamente restaurado e com as cores originais (verde) em exposição. Dá para entrar, sentar e matar as saudades….
Derani
Este bonde já está lá há anos, acho que havia(talvez ainda haja)apresentação para as crianças ali), e tem o acervo do Augusto Malta, muito legal tb!
Impressionante!!
Fantástica a foto !
Nosso Francisco, o Patrício sempre nos presenteia com imagens sensacinais !
Comprei muita coisa no Dragão, quando do meu primeiro casamento…
Caro Jban,
“Dragão” é comigo mesmo … por isso estou enviando para o A. Decourt uma foto deste estabelecimento que ficava do outro lado da Avenida Marechal Floriano.
Abraço