Nessa foto feita pouco depois da inauguração da Av. Central, temos um pequeno exemplo dos pedestres daquela época da cidade, bem como o aparecimento de um engenho que iria mudar a face da humanidade para sempre, o automóvel…no caso ainda solitário. Junto ao meio fio temos um tiburi.
Dos personagens que mais me chamam a atenção na foto é o pequeno jornaleiro, junto ao carro, com seu maço de jornais para vender. No meio da rua senhores demonstram com seus trajes as várias ocupações e níveis sociais, o de colete e em mangas de camisa indicava claramente que ele era um caixeiro, e aparentemente saiu da loja para aparecer na foto ou estava fazendo alguma entrega, pois andar em mangas de camisa era algo nada fino e respeitável.
A esquina por trás de nossos personagens é a da avenida com Rua Visconde de Inhaúma, onde até hoje esse largo sobrevive, no extremo esquerdo da foto ainda aparece uma nesga das colunas do prédio da Caixa de Amortização, milagrosamente ainda de pé.
Comments (25)
Estamos tão acostumados com o fato da calçada (teoricamente) ser para pedestres, e a rua para os carros, que não nos damos conta que há 100 anos os pedestres ocupavam tudo. Tenho a impressão que a calçada era um mero “arremate” para as construções.
Sem falar que os veículos – carruagens, bondes, automóveis – não andavam muito mais rápido que os pedestres. A convivência devia ser bastante pacífica.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Vemos alí um belo grupo a bordo de um “AGmobile” de seis lugares, Motor JRO de 8 cilindros opostos, movido a uma mistura de éter, amônia e oléo de fígado de bacalhau e Radiador “Simmons”. Carroceria aberta tipo “Tumminelli” e pneus “Decourt” de 5 lonas. A suspensão “Darcy” independente nas 4 rodas, era reforçada por um feixe de molas “Frusca” na traseira. Os faróis “Thompson” e a ventilação à base de “brise-soleil” complementavam o conjunto.
Vemos que hoje o Lefla está animado !!!
Muito legal essas figuras.
Essa alteração da “cidade à cavalo” para a cidade “à motor” causou vários acidentes fatais.
De acordo com o livro “Memória da Vida Privada no Brasil”, as pessoas simplesmente não estavam acostumadas (nem antropológicamente) com tal velocidade.
Nunca, em tempo algum da humanidade, alguma coisa atingia tanta velocidade quanto um bonde elétrico ou um automóvel.. as pessoas simplesmente não conseguiam calcular a distancia necessária do veículo para atravessar na frente dele com segurança, sem ser colhido pelo mesmo!
Hoje, o que para nós é uma atitude automática, não existia nas experiências pessoais…
Quero manifestar meu total apoio às ideias do Sr. Lefla.
Durante a gestão de Francisco Pereira Passos, a mendicância foi severamente impugnada. Na atual politicalha populista coverteu-se em poderoso instrumento ideológico de Partidos e Ongs Esquerdistas.
Para mim, Cidadão Indignado:
MENDIGO = VAGABUNDO = LIXO (que deve ser varrido)
O Partido dos Trabalhadores não é amigo dos pobres, mas sim da Pobreza.
Estou cansado de vigaristas!
C. I.
Andre,
tem dias que vc se supera nas suas viagens!!!
:-))))))
:-))))))))
bele!!! Aqui em casa ta um caos!!! A pintura não acaba. Tá tudo de pernas pro ar! Um tsunami passou por aqui
:-)))))
A foto confirma meu comentário lá no Derani. Não se vê gente mal vestida, avacalhada, sem camisa, de chinelos, como hoje.
Até a década de 60 havia civilidade.
Segundo o meu avô, a culpa é do Jânio !!
Sensacional,que flash!! André dizem que o primeiro veiculo a circular na cidade,foi o do Barão do Rio Branco,1909, esse veiculo está em exposição no Museu Histórico Nacional na Pça 15 e por incrivel que pareça , igual a este da foto.
Li queantes dele, José do Patrocínio havia comprado um carro a vapor que se envolveu no primeiro acidente automobilístico do Rio.
A pedra portuguesa é um material plasticamente perfeito para um calçamento, mas péssimo se pensarmos que carrinhos de bebe viram “liquidificadores de cérebros infantis”, sem contar com a falta de acessibilidade para deficientes físicos com ou sem cadeira de rodas.
Eu tb adoro o taquaral! Uma das minhas partes preferidas do jd botânico!
André: “Segundo o instituto, a taxa de rejeição do presidente vem diminuindo, enquanto a do tucano cresce. No levantamento de junho, 31% dos entrevistados afirmaram que não votariam em Lula de jeito. Hoje, a taxa é de para 26%. A rejeição a Geraldo Alckmin era de 19% em junho e, atualmente, é de 24%”
Nada explica isso. A não ser a vergonha de dizer “NÃO” ao companheiro. Eu digo NÃO. E voto no Geraldo Alckmin. Não voto em corruPTo. Não dito SIM a quem errou. Mas quero que parem o Brasil, por favor, que eu quero descer. Ministro da Fazenda, Ministro da Casa Civil, 40 envolvidos e um Ali Babá denunciados no mensalão, dólar na cueca, dinheiro de Cuba para o PT, um Governo que nada mudou e nada fez de novo…. Quero descer.
Sem falar no filho que agora tem 12 MILHÕES de dólares com a parceria da companhia telefônica… é o fim, é o fim…
Olá,
Você sabe me dizer se a obra “O Pequeno Jornaleiro” ainda existe???
Seu comentário na foto, que aliás é um show, me fez lembrar desta entidade.
Beijos
Existe e está na rua Sete de Setembro próxima à Av. Rio Branco, no local que ganhou o nome “Largo do Pequeno Jornaleiro”.