Um avião da esquadrilha da fumaça faz um mergulho em direção aos prédios da região do posto IV em Copacabana.
Essa foto engloba os quarteirões entre a rua Bolivar, Av. Copacanana e metade do quarteirão entre a Constante Ramos e Santa Clara.
No extremo superior direito da foto, vemos que no lugar da fantástica casa dos Smith de Vasconcelos há um terreno baldio, a casa tinha acabado de ser demolida, indo um pouco mais para a esquerda vemos o Ed. Guarujá ainda em seu terreno original, com o jardim na frente, obra do Plano Agache que previa isso para evitar a projeção de sombra na areia da praia, e que pode ser comprovado nessa foto, onde a praia já se encontra encoberta pelo silueta dos outros prédios construídos rente a avenida Atlântica.
Nessa época o bairro já estava muito parecido com hoje, destinguindo-se pelos telhados de algumas casas espremidas pela massa de prédios, notadamente nas ruas Constante Ramos e Domingos Ferreira, além dos telhados do Rian e do Cine Copacabana.
Vemos também a habitual lingua negra da rua Barão de Ipanema, que mesmo com a construção do interceptor oceânico continua dando o ar da graça.
Comments (46)
Fantástico!! Como é feia Copacabana vista de perto… Parece um jogo de montar mal feito…
Repito:
A MELHOR foto que já apareceu por aqui!!!!
Voce tem mais desta série??????????????
Excelente essa foto!!!
Grande abraço aí!
Postei hoje uma foto de Copacabana no meu fotolog
www.fotolog.net/riobh
Passa lá!!
Abração ae!
Será que esta foto foi vista por algum terrorista…?
Fantástica!
Provavelmente o autor da foto foi um companheiro de esquadrilha. Fico só imaginando se o foco principal era o “avião” ou os prédios…
Acho que o foco era o avião, mas dado o momento, a tecnologia e tudo mais, a foto é um momento histórico !!!
Linda foto!
Reparem como a água do mar era transparente antes da duplicação da avenida.
Saudades do Rian, junto com o Caruso, os melhores cinemas do bairro!
Abraços
Essa época devia ser interessante, como foi dito quase todos os prédios que existem hoje já estavam lá, mas ainda havia muitas casas na orla, além de prédios antigos como o Ferrini, o Guarujá e o Palacete Atlântico. O contraste deveria ser marcante.
Dá a impressão que o Guarujá já estava em decadência, as paredes parecem sujas e o jardim mal cuidado. Mas imaginava que a construção do prédio no jardim tinha sido anterior a isso.
Hoje dá pena de ver o prédio restaurado e emparedado… como eu já disse uma vez, gostaria que esse prédio fosse desapropriado, e não me importo que isso custasse uma grande soma de dinheiro público (isto é, meu).
Meninos e meninas, se eu não tivesse tanta confiança na seriedade do André, eu diria que esse T6 foi aplicado aí com o fotoshop do Rafael.
É simplesmente sensacional o flagrante.
Esse maluco aí, mergulhando, só pode ser o Cel. Braga o cara que mais voou T6 no mundo, fazendo parte inclsuive do Guiness Book.
E tem mais – São dois aviões que aparecem na foto!
Ah, que saudades!
Eu sempre cortava caminho pelo jardim do Guarujá para chegar no meu ponto da praia, ali em frente ao campo do Dínamo e do Maravilha.
E continua o desafio: quem vai postar uma foto da Biblioteca Thomas Jefferson na esquina da Santa Clara?
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Sim agora eu vi, são dois aviões voando asa com asa, um aparece apenas parcialmente
Em ROMA ?? Ihhhhh nem te conto…. não perca o próximo capítulo !
André,
Fantástica ! Será copiada e posteriormente postada no “Voando para o Rio”, após o termino da interminável série “O Zeppelin!!”
E na Domingos Ferreira ainda rola uma casa… é interesante ver que o Guarujá é bem pequeno em comparação com os outros.
AH!!!
TAQUIÚSPA!!!
A melhor foto que já apareceu por aqui!!!!
Em formação com o Cel Braga, podemos ver o T-6 do Tenente AG. Infelizmente o querido e quase invisível tenente não completou a manobra, se esborrachando na praia de Copacabana, em cima da rede de volei onde Mr. D´, após cruzar os jardins do Guarujá, havia acabado de chegar. Felizmente ninguém se feriu, já que o valoroso e holográfico piloto havia conseguido saltar de paraquedas a tempo…
Segunda-feira (madrugada de terça) última foi exibido no Intercine Brasil da Globo o filme “Amor Bandido”, com Paulo Gracindo, Cristina Aché e o Paulo Guarnieri ainda adolescente. No filme, um travesti é encontrado morto em um terreno baldio em Copacabana. O filme deve ser de 78 ou 79. Onde seria aquele terreno hoje?
Curioso é que concorreu com ele o filme Copacabana, mais recente e mais sério. Entre a cultura e a sacanagem os funcionários da Globo que votam no Intercine escolheram a segunda opção. Eh Brasil!
Eu fico pensando quem é que assiste a esse Intercine, e ainda por cima vota nos filmes.
Terreno baldio em Copa no fim dos anos 70? Seria a C&A? Não me vem à cabeça nenhum outro. Méridien e Othon são mais antigos, Pestana e Marriott mais recentes. Tem também aquele lá no Leme onde teve um prédio que caiu (?) mais ou menos nessa época.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Vê-se também uma massa de casas na Domingos Ferreira, logo atrás do terreno dos Smith Vasconcelos, onde hoje existe o SESC. Talvez seja mais uma alternativa para o “terreno do filme”, mas acho que o SESC também é mais recente.
Engano seu, caro “grandson Novello”.
No momento em que o avião despencava, estavam na rede do Luiz seus 5 amigos de quadra; Chico Babão, Marcelo Beiçola, Tip Top, Caveirinha e Morcela.
No que o T6 tentava sem sucesso sair do piquê, Luiz D’, considerado o mais potente saque da orla do Rio, inlcuindo Praia de
Maria Angú e do Anil, deu um tremendo cachação na bola que subiu e bateu chapado no cowling do motor do NA. Esse tremendo impacto no avião fez com que o piloto pudesse recuperar a tempo e sair num Tonneau lento e muito elegante.
Mais tarde, em agradecimento à rede que salvou sua vida, o piloto ofereceu várias manobras como: um Lancevàque, um Oito Cubano e, despedindo-se com um emocionante aceno de mão, uma Faca bem rente à rebentação seguindo-se de um Looping com potência máxima.
Depois destas manobras, Caveirinha, o mais sensível da turma, apaixonou-se pela avição e pelo saque do Luiz. Rejeitado pelos dois, nunca mais foi visto.
Consta que o Caveirinha passou a fazer parte da turma do Bertoni e do Jô, lá pros lados do Copacabana Palace.
http://fotolog.terra.com.br/luizd
O terreno onde o travesti aparece morto tem hj uma agencia do banco do Brasil. É colado ou bem proximo do antigo Cine Ricamar, hj sala Baden Powell. É facil de localizar, pois há uma escada estreita que sobe em direção ao predio, onde morava a personagem da Cristina Aché, que fica no que restou de um dos Morros do Inhangá.
:-))))))
Essa imagem não foi feita nas filmagens de “Roberto Carlos em ritmo de aventura”?
é desse ano, e com direito a volta de T6 e travessia de túnel com helicóptero!
Abraço
“Roberto Carlos em ritmo de Aventura” ?!
Bem lembrado …o filme era uma piada mas tinha belas externas do Centro do Rio (Edif.Av Central, aterro etc) e uma cena final (do Bronco com a, então, bela Renata Fronzi)gravada nos areais da Barra da Tijuca. Me recordo bem da cena da Esquadrilha da Fumaça – pode ser sim …!
O RC em Ritmo de Aventura foi filmado em 1967 e lançado em 1968. É um dos filmes mais hilários já feitos no Brasil, que parodia a própria chanchada. O questionamento do vilão José Lewgoy “Mas nesse filme eu não morro no fim?” é impagável!!!!
1965, de tardinha, praia de Copacabana em frente `a Constante Ramos? Entao eu devia estar ali com meu tio, pescando, e so’ nao devo ter presenciado o evento relatado pelo Joao e AG porque no exato momento eu estava entretido em desenganchar do anzol uma tainha de quase um metro que eu tinha acabado de pescar.
Mauro, (saudações cruzmaltinas) você é um grandessíssimo mentiroso.
Todos sabem que no trecho da Constante Ramos não havia tainha com menos de dois metros.
Conta outra, vai.
Ilustre AG, perdao pela minha falha, pois eu tinha na epoca apenas 8 anos e minha memoria anda claudicando ultimamente. Nesse caso, se nao era uma tainha, entao provavelmente era uma cocoroca de quase um metro. Das miudas, entende?
Mauro,(saudações cruzmaltinas) ah, sim, agora está certo. Uma cocoroca, das miudinhas, com quase um metro é bem possível.
Isso me lembra as primeiras ondas que Luiz D’ pegou (jacaré de peito, que naquele tempo prancha era coisa de viado) que mediam de 5 a 6 metros de altura. Isso era considerado marola.
Uma boa onda, segundo o Luizíssimo, era aquela que o final chegava na Toneleiros em frente ao bar Tamancos de Oiro (é oiro mesmo) do Manoel dos tremoços.
O Luiz e sua turminha de jacaré de peito (Leleco, Caxambu, Chambord e Clementino Tavares Ribeiro Albuquerque) passaram, isso várias vezes, dentro de alguns apartamentos importantes; eles entravam pela janela da sala, passavam pelo quarto e saiam pela área de serviço.
Mas isso é passado; depois…fizeram aquele aterro… aquele calçadão… e Copacabana deixou de ter interesse.
Culpa daqueles portugueses que fizeram os estudos oceanográficos para a nova Copacabana em Lisboa.
Estavam todos a soldo de um paulista, fazendeiro em Guaratinguetá que tinha inveja de quem queria o melhor para o Rio sem passar pela aprovação dele.
Todos sabemos que Coimbra é a melhor Universidade do Mundo… Afinal consegue transformar um Português em Doutor…. (piada já anciã. Antes que o meu luso e multidimensional companheiro de bar virtual se revolte, tenho a dizer que tenho Almeida no nome e mãe e avós portugueses legítimos lá dos lados de Ovar… Eu sei o que estou falando !! hahahahha
Aliás, voltando à vaca fria, queria agradecer ao meu cruzmaltino e atemporal colega pela completa explicação do acidente… Agora entendi o episódio completamente.
Stop!!! Eu tenho o filme do RC aqui, não lembro da Renata Fronzi nem da Esquadrilhja da Fumaça, lembro de outros aviões da FAB que eram para transporte de parquedistas. O José Lewgoy tava num Sherman dando tiro pra todo lado, Roberto carlos num Jeep se não me engano… vou ver essa bizarrice e tirar as duvidas.
:-)))))
Tem o amigo toda a razão! Não é a toa que quem pronunciou esse elenco do filme foi um patricio. Misturei tudo – esse filme a que me referi (não recordo o nome) tinha o Ronald Golias como ator principal e a Renata Frozi como coadjuvante ( era uma paródia a um hipotético astronauta brasileiro) o Roberto Carlos (por sorte) estava fora desta.Mas tinha incriveis cenas externas do Rio dos anos 60 !
Quanto ao prezado amigo JBAN – me permita uma afirmação:
– A grande vantagem de ser português está no fato de : quando você erra sempre será desculpado ( -“à …afinal ele é português!”)agora brasileiro …não tem desculpa!
Abraço amigo.
Smith Vasconcelos é a mesma família da Martha Suplicy?
Vejo que o pessoal aqui, como eu, gosta das coisas
de outrora,indico o site www.propagandasantigas.blogger.com.br
é uma delícia !
Sim, a Martha Suplicy é da família Smith Vasconcelos.
Sobre o “RC em Ritmo de Aventura”, sugiro visitar este site:
http://www.barracineontem.etc.br/
Ele mostra cenas de filmes dos anos 60 e 70 feitas na então deserta Barra e compara com os dias de hoje. Imperdível! Pena que há muito não é atualizado e as fotos são pequenas.
Obrigado Tumminelli pela localização do “terreno baldio” do filme de segunda-feira. Eu passo por ali, mas só de ônibus quando volto para o meu subúrbio.
Para o Rafael: eu assisto ao Intercine quando me interessa, mas não chego ao cúmulo de votar.
Sobre o Barra Cine Ontem eu já sugeri ao criador que mudasse o nome do site para Rio Cine Ontem, deixando de se limitar à Barra. Mas ele explicou que não tem material. Bem que a turma do Rio antigo poderia ajudá-lo.
Passei de madrugada pela locação do filme Amor Bandido.
Vamos lá à errata. A tal escada estreita que falei fica ao lado do antigo Ricamar. O terreno onde o tal personagem aparece morto é mesmo um Banco do Brasil atualmente, mas a duas quadras do Ricamar, quase na esquina da Duvivier. Pode-se ver o predio da personagem de Cristina Aché, nos fundos da agencia do BB
Agora tudo certinho.
:-))))))
Salve, André!
Grande foto, mas que parece montagem, parece. Abração.
Hoje passei pela Atlântica próximo à Santa Clara e fiquei tentando visualizar a casa dos Smith Vasconcelos no lugar do edifício, bem como o Hotel Londres. Caminhei pela antiga calçada, fiquei observando os velhos postes (um deles sem o globo) e a “casa de pedra” que permanece lá.
Cadê o DeLorean?…
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Essa foto não é de 1967 ou 1968? Pois o prédio do meio do segundo quarteirão da B de Ipanema só ficou pronto por aí. Eu morei nele desde que ficou pronto!