Rua de S. José com Av. Nilo Peçanha 1972

Hoje graças a uma foto do próprio acervo pessoal do colaborador e grande amigo Edmundo Anjo Coutinho, teremos uma foto no angulo inverso do último post em data muito próxima a da revista Life.
O casal está quase na Av. Rio Branco, vemos que ao fundo o prédio de 5 andares que fazia parte da Rua de São José e que ficava bem no encontro das vias já tinha sido demolido, limpando completamente a área de construções, embora o canteiro de obras da nunca realizada sede o grupo Lume ainda estava cercada de tapumes aguardando o fim do processo de desapropriação.
No asfalto gelos bahiano tentavam organizar um pouco o transito evitando que os carros se espalhassem no cruzamento e principalmente que os automóveis vindos da S. José e Rodrigo Silva tentassem dobrar na Rio Branco.
O conjunto de sobrados após a Rua Rodrigo Silva ainda estava íntegro, mas pouco antes do Corredor Cultural ser posto em prática vários deles foram demolidos de forma apressa, ficando cmo destemunha o pequeno prédio que fez o prédio  construído no local ter o formato de L. O movimento nessa foto era bem mais tranqüilo, embora tivéssemos carros estacionados por todos os lados.

9 comentários em “Rua de S. José com Av. Nilo Peçanha 1972”

  1. O prédio da esquina ainda existe, os seguintes foram substituídos por um “sobrado moderno” onde está o KFC.
    A foto da Kodak com moldura branca e data é a marca dos anos 70. E pelo formato da foto deve ter sido filme 126 ou 110 em câmera compacta.

  2. Esses gelos baianos são os mesmos que já estavam por ali distribuindo o trânsito desde o final dos anos 50?? É bem capaz que sejam…

  3. Será que na esquina dos sobrados logo atrás do casal, já estava lá como hoje ainda é o Café Gaucho? Me parece que é um café bem antigo, do início do século.
    Pelo menos consta este nome no livro “Antigos Cafés do Rio de Janeiro”.

  4. Comecei a trabalhar aí neste prédio mais moderno (S. José, 90), em 1974. Nesta época, já existia o Gaúcho, aí na esquina em frente. O Gaúcho e o Elias, que fazia os sucos de frutas com uma habilidade de parar o trânsito. O Elias passou de balconista a sócio e, na última vez que passei pelo Gaúcho, ele ainda estava lá, firme e forte.
    Aliás, em 1974, existia, recém inaugurado, um outro Gaúcho, filial deste aí, na esquina seguinte da Rodrigo Otávio (R. da Assembléia), mas debaixo do prédio da Cúria (S. José, 90). O Gaucho II tinha por vizinhos, na Rodrigo Silva, a MotoDiscos (comprei muito lá) e, na Assembléia, a lojinha de engraxates que acho que ainda está lá.

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