Nossa imagem de hoje mostra a chegada de Carmem Miranda a ABI para participar de um entrevista junto a imprensa brasileira face ao seu sucesso nos Estados Unidos, tendo abandonado os palcos do Urca para trocá-lo pelo Show-Bizz americando tendo inclusive se apresentado para Roosvelt em um banquete na Casa Branca.
A volta da “pequena notável”, em 10 de Julho de 1940, em pleno Estado Novo, dividido entre pelos menos 3 ideologias, duas facistoides e outra panamericana, atingiu duramente a artista, envolta involuntariamente neste turbilhão político.
Enquanto alguns exaltavam a artista pelo seu sucesso nos EUA, outras a criticavam veementemente alegando que a mesma estava “americanizada” abandonando os ideiais pátrios.
Nem o estrondoso sucesso de novos shows do Urca, com a presença da elite política e social da época, silenciaram estas críticas, que vinham de setores do governo e da sociedade claramente pró-eixo, ou então dos remanescentes do Integralismo, sendo um prato feito para a imprensa.
O Brasil era um país dividido entre a Alemanha e a Itália e os EUA, ainda não presentes da II Guerra, mas interessados e rompar o isolacionismo político e de influências que vinha praticando desde a Depressão de 29, criando como ferramente de aproximação com os outras países da america a “política de boa vzinhança”, visto que a influência alemã estava cada vez mais forte nos países do cone sul. Já os países fascistas se aproveitavam dos ideiais nacionalistas e totalitários de determiandos setores do governo e forças armadas, para estreitar laços e influ~Encia certamente interessados em matérias primas vitais para guerra certamente idealizada por Hitler desde que assumiu o poder total na Alemanha.
A artista por causa dos fatos acima mencionados sofreu uma superexposição na mídia, tendo dado esta entrevista coletiva a fim de tentar acalmar a imprensa.
Vemos Carmem Miranda saindo do elegante elevador em um dos pavimentos do prédio da ABI onde concederia entrevista, cercada por repórteres.
Mais uma vez agradecemos Sidney Paredes pelo envio das fotos produzidas por seu padrinho o fotógrafo da ABI Ferreira Júnior
Fazia frio no Rio naquela época.
Parabéns ao aniversariante.
Como sempre, ela usava um turbante. Acessório horroroso, mas típico da época.
Parabéns ao André.
Caro André,
Desculpe-me por postar aqui as felicitações por seu aniversário, ainda mais por já ser dia 25, mas, acredito que, de qualquer forma, vale o registro de felicitação e que continue este trabalho por muitos anos a fio.
Abraços!!!
Sabem o que mais me chamou a atenção, na foto ampliada?
– As mãos fortemente cerradas, quase crispadas mesmo, na frente do corpo…
Não combina com o sorriso…
Mas o ser humano é esse eterno mistério, do qual nem as estrelas estão excluídas…
Andre, parabéns pelas fotos e pelo interesse em preservar a historia para os jovens.
Continue esse trabalho lindo. Procurei ver se tinha fotos das corridas de cavalos dos anos 50 e não achei.
Uma das mais bem pagas do mundo na época, era bilionária!!!!!