A estátua de autoria de Rodolfo Bernardelli foi encomentada ainda no Imperio, no ano de 1887, mas certamente por problemas políticos. Além do oficial, a fundição de Paris, a estátua só foi inaugurada 7 anos depois, já na república.
Feita com bronze dos canhões paraguaios tomados na guerra, a estátua além de ser uma das poucas, na qual o herói de cavalaria não usa botas, no mundo todo, é também um mansoléu.
Os restos mortais do general repousaram embalsamados dentro do pedestal, até pouco tempo atrás quando foram removidos para o túmulo da famíla no Rio Grande do Sul, ocasião esta onde foram recuperadas sua espada, condecorações e medalhas, que hoje se encontram sobre quarda e exposição pelo exército.
A foto nos mostra que a área em volta do monumento não possuia o gradil que a separa do público, instalado pouquíssimo tempo depois, e que certamente devia constar do projeto original do monumento.
Ao fundo vemos o Paço Imperial, com suas platibandas novecentistas, e o Convento do Carmo
Comments (11)
Não sabia que os restos dele estavam ali!! Sempre gosto de passear com os amigos que visitam o Rio por essas bandas e contar um pouco da História do Brasil que se esconde por aí, mas não sabia desse detalhes. Muito bom! Abraços a todos e boa semana.
André, talvez seja melhor conferir a informação, mas acho que há tempos os restos mortais dele não estão mais aí.. parece que li em algum lugar que foram removidos para Porto Alegre, se não me engano…
Vc está correto Derani, estou apurando a data do translado !
O Derani sabe muito…
tenho esse fotolog adicionado aos meus favoritos mas nunca comentei aqui
adoro os posts e acho que você tem um acervo muito bom!
todos os dias dou uma passada por aqui e fico impressionada!
parabéns!
“Platibandas novecentistas”
Muito bom!
O que funcionava ali onde hoje é o anexo da Alerj?
Inicialmente funcionou ali um “mercado de negros” não no campo do tráfico negreiro, mas sim de pretas que vendiam produtos agrícolas e ervas. Depois foi um teatro, dos primeiros da cidade, e já nos tempos do Império o belo prédio do Min. da Agricultura e Viação, demolido nos anos 30. Quando foi contruído um prédio déco, que foi demolido nos anos 70, quando foi feito o anexo
Como falei no “Saudades AD”, acho as obras do Bernardelli excepcionais!