A foto mostra integrantes da família recebendo alguma autoridade rabínica, o local é o Posto VI, mais precisamente Av. Copacabana, quase na esquina com a Rua Júlio de Castilhos. Os dois prédios continuam muito parecidos, apenas algumas esquadrias mudadas para as de alumínio. Como nota de curiosidade no prédio que fecha a foto morou por décadas o poeta, jornalista e compositor Mário Lago.
De nota podemos ver as luminárias penduradas no meio da via, por cabos de aço, arranjo que permaneceu do final dos anos 30 até a metade dos anos 70, sendo que nos anos 60 as luminárias foram trocadas por outras à vapor de mercúrio, como também as calçadas com seu desenho composto por linhas retas, certamente com alguma inspiração déco, que sobreviveram até 1996, quando Copacabana ganhou um dos projetos Rio-Cidade mais feios da cidade.
Outras fotos do acervo descartado da família Galdelman podem ser vistos aqui: http://www.rioquepassou.com.br/2006/08/07/ , http://www.rioquepassou.com.br/2006/10/05/ e http://www.flickr.com/photos/carioca_da_gema/209147948/
Comments (9)
Quisera termos acesso a todas as fotos que as famílias não querem mais.
Seria um sucesso nos nossos fotologs.
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Sempre todos muito bem vestidos nessa época…
As famílias não quererem mais as fotos pode ser bom para nós, que usufruímos delas trazidas por vocês, garimpeiros do passado. Mas que tenho vontade de chorar por essas pessoas que foram retratadas e que não mereceram um carinho de seus descendentes, isso eu tenho.
Interessante foto. Mais interessante é vc localizar tão bem o local.
Sobre as fotos da familia, quem sabe não morreram todos e a familia acabou? Os pertences são leiloados ou doados ou vendidos!
Pois é… mas a verdade é que depois de algumas gerações as fotos perdem a razão de ser para os membros mais jovens das famílias. O que dói é quando um filho ou neto simplesmente descarta essas fotos no lixo.