A foto nos mostrava o início do aterro da orla do Flamengo para a construção da Av. Beira Mar, exibindo o arrocamento já praticamente todo feito e o início de seu preenchimento.
A foto de hoje foi tirada do mesmo local da anterior e mostra as obras na fase de acabamento.
O arrocamento ganhou o reforço da grossa amurada da Av. Beira Mar, que volta e meia é personagem em obras em nossa cidade, pela sua resistência, sua última aparição foi defronte a Igreja de Santa Luzia no Centro na construção de uma garagem subterrânea, e antes o Metrô já tinha sofrido para corta-la em alguns pontos durante a obra entre as estações Cinelândia e Glória.
O pier desapareceu, ou sendo desmontado ou engolido pelos aterros, mas as chatas ainda continuam ancoradas perto da pedreira do Morro da Viúva de propriedade da firma Januzzi & Cia, uma delas ficou abandonada semi submersa até as obras do Aterro, quando foi enterrada de vez, já nos anos 60.
A foto nos mostra também que a pequena Praia do Flamengo na foz do Rio Carioca desapareceu de vez, certamente a que vemos nas fotos antigas pós era Passos foi criada artificialmente.
A obra agora entrará na sua fase de acabamento, já podemos ver alguns canteiros deliniados, aparelhos de sondagem e os trilhos do pequeno carris de transportes de material, muito usado em obras públicas de grande vulto até os anos 30.
Comments (17)
Um rio histórico, como o Carioca, que pode ter sido origem de nossa naturalidade devia ficar à céu aberto pelo menos perto da foz, no máximo com ponte sobre o Aterro.
Foi fonte d´água potável nos primórdios da cidade e era “uma lenha” para os portugueses recolherem água dali.
Haviam sempre índios ou franceses de tocaia, só esperando os portugas…
Decourt, com relação ao meu post, o Ed. Barão de Lucena é do mesmo arquiteto, Paulo Santos que o Ed. Pimentel Duarte porém com um ano de diferença, daí talvez a similaridade arquitetônica
Belo resgate. Entendo, agora, no livro Don Casmurro, de Machado de Assis, quando ele descreve a morte por afogamento de um amigo dele que foi nadar na baía, logo após o conjunto de casas no Flamengo.
não gosto mto da intervenções do pereira passos 😐
Pois é, cidade sme Rio Branco, sem Beira Mar, sem Atlântica, sem Túnel Novo, sem Mal Floriano, sem Mem de Sá, com a Uruguaiana com a metade da largura, sem o prédio do Pedro Segundo, sem o porto, sem a Francisco Bicalho etc….. pois é tem gente que não entende o que foi o período Passos
Falou pouco e disse tudo.
Olá André, agradeço a continuação. A história desta área me é particularmente de interesse.
Abs. e bom fim de semana.
É por essas e por outras que não sei se aprovo ou desaprovo o Aterro.
http://fotolog.terra.com.br/luizd
te felicito por tu fotolog que es diferente a los demás que por lo regular solo ponen tonterías
Maravilhoso!!!!!!
Seam comentários.
Mais uma vez marvilhoso!!!!!
Sou de Recife e gostaria de ver algo sobre o mesmo.
Parabens mais uma vez.
um abraço
Bom lembrar que foi graças a um paulista de Guaratinguetá – Rodrigues Alves, então Presidente da República, que partiu a iniciativa de reforma da capital.
PP foi contratado para a empreitada . Escolha “muito certa” por sinal.
Deus do Céu!! Imagina o pobre Rio sem o Pereira Passos…uma pena que ele não foi eterno, para extender sua visão de crescimento ordenado e de excelente gosto arquitetônico até os dias atuais e por toda a cidade, do Centro à Santa Cruz.