Nas duas imagens de hoje, da Revista Life, vemos a movimentação de uma das típicas filas para a condução no período da Guerra, onde além da falta de combustível toda a produção dos países produtores de automóveis da época estava convertida para equipamentos militares ou sendo destruída por pesados bombardeios.
Estamos na elegantíssima esquina da Av. Rio Branco da com a Pres. Wilson, na calçada do novíssimo Ed. Brasília que tinha acabado de ser entregue há menos de ano da entrada do Brasil na Guerra, a marquise ainda contava com elementos translúcidos em tijolos de vidro para não escurecer a passagem durante o dia.
Pela localização do ponto e pela viação que me parece ser a Excelcior, esse era um dos ônibus que rumavam para os bairros oceânicos da Z. Sul. Reparem que a Av. Rio Branco ainda possuía seu canteiro central, bem como no poste exclusivo para a sinalização luminosa, que possuía a disposição para até 4 sinais luminosos em direções diversas.
O público dos ônibus, especialmente para a Z. Sul e Grande Tijuca, era bem diferente do bonde. Normalmente pessoas da classe média urbana, que ou abandonou o uso do carro para ir trabalhar diariamente ou de pessoas que iam ao Centro para resolver pequenos apontamento ou fazer compras, sendo o preferido das senhoras.
E pensar que depois do pós guerra, com raríssimos períodos nosso sistema de transporte foi sendo entregue a máfias diversas, que pouco se lixam para que deveria ser a sua finalidade. A última semana com o papa preso em um mar de ônibus engarrafados na Av. Pres. Vargas e a inadmissível pane do sistema de metrô por um até agora mal explicado curto em uma estação que nem funciona, e os que afluíram a esta cidade para o evento católico abandonados a própria sorte na madrugada do dia 24 último em pontos diversos da nossa cidade da Z. Sul até a Av. Brasil mostraram ao mundo que os grandes eventos pouco contribuíram para a nossa cidade, apenas trazem caos e engordam os bolsos de alguns.
Os mesmos locais hoje: http://goo.gl/maps/5RGr0 e http://goo.gl/maps/9t9kR infelizmente não podemos oclocar o mesmo ângulo na Av. Rio Branco, porque depois de ter sido fotografada pelo Street View a noite, ela há mais de ano que está fora do programa, o que cheira mal….
E a série de desastrosas trapalhadas oficiais só está no início. O terreno onde se dará o grande encontro com o Papa transformou-se num lamaçal pior que o de Woodstock e estão tentando drenar com o uso de bombas. A chuva não dá trégua e parece até que o governo a encomendou ao Cacique Cobra Coral para afastar manifestantes durante a Jornada.
Nota-se que as filas eram organizadas e tranquilas naquele tempo. Como mudamos!!!
O evento em Barra de Guaratiba já foi cancelado,e pasmem: Foi
transferido para Copacabana de novo. Para quem mora na zona sul é um transtorno sem fim. Como escreveu a Ana,filas sem problemas
apesar da população ser menor na época, mas eramos felizes e não sabiamos.Acho que a cidade era melhor atendida, com os bondes,
que eram o metro de superficie naqueles anos de dificuldades.
Estava entrando na estação da Uruguaiana quando começou um barulho diferente. Era totalmente diferente! O metrô que estava entrando na estação para parar na plataforma passava por cima de ferros. Atrito de ferro com ferro! A cada barulho seguia-se clarões impressionantes, até que ele parou! O cheiro de queimado foi na hora sentido!
Depois a confusão para chegar em casa!!
Essa é nossa cidade largada e abandonada para alguns poucos ganharem muito dinheiro, mas o teatrinho está caindo. Uma pena que os que já tinham percebido isso há anos estavam sendo tratados como chatos !!!!
O plano original sempre foi fazer a vigília e a missa em Copacabana. Só transferiram para o “fim do mundo” por causa da grita dos moradores da Zona Sul, em especial de Copacabana.
Agora com a “contribuição” de São Pedro, o plano original foi retomado.
Vão fazer uma auditoria com o que foi gasto a toa em Guaratiba?
Quando essa desfaçatez ,vai acabar.Perderam o pudor.
O ônibus não é da Excelsior. É um Volvo, provavelmente da Viação Vitória, que tinha linhas para o Leblon.
Valeu pela colaboração. O nome no distico está ilegível, mas percebe-se que um nome grande.