Vemos um pequeno pedaço da Praça Serzedelo Correia, mais precisamente seu antigo playground, que margeava toda a lateral da praça junto a Rua Hilário de Gouveia. A foto mostra o vértice da pequena rua que leva o nome da praça com a Hilário. Por de trás, na direita da imagem vemos um pedaço da fachada do edifício Lamberti, um dos prédios referenciais do art-déco em nossa cidade. Já na direita vemos o Bar Corujinha, que com seus mais de 50 anos faz parte da boemia do bairro.
A praça contava nessa época com a sua terceira urbanização, que mudava totalmente os arranjos feitos em 1911 e nos anos 40 ( http://www.rioquepassou.com.br/2006/04/10/praca-serzedelo-correia-1915/ e http://www.rioquepassou.com.br/2007/07/13/praca-serzedelo-correia-anos-50/ ). O laguinho havia sido aterrado, a disposição dos jardins e da iluminação pública modificados e a praça ganhava outro chafariz com repuxo na parte central e um conjunto de banheiros subterrâneos, que foram abandonados em seguida, tanto o chafariz como os banheiros foram enterrados no meio da década de 70 por incapacidade de conservação. Embora na quarta reurbanização os banheiros foram desenterrados e tentaram pô-los em uso novamente, sem sucesso.
Nessa época o bairro havia chegado em seu pico de densidade populacional, e todos os espaços para lazer eram usados intensamente, embora pouco conservados, como aliás é o habito de nossos administradores até hoje. Onde nem o atual gradeamento desta praça a mantém limpa e bem conservada, pois exposta na região de maior movimento do bairro deveria receber cuidados intensivos por parte da prefeitura, mas só recebe paliativos ou ações marqueteiras.
O local hoje http://goo.gl/maps/dJZ9C
Foto acervo Jason Vogel
Já ia perguntar se o bebê era o Andre…
O Ed. Lambert na época tinha uma marquise que não devia ser original, hoje não tem mais, por outro lado o embasamento está descaracterizado além das indefectíveis grades.
Uma curiosidade é que além do Corujinha, outros estabelecimentos se mantêm até hoje, o boteco no Ed. Lambert e o laboratório/clínica na sobreloja do prédio ao lado.
Jason e os carros, desde pequeno.
E já houve época em que havia cavalinhos para alugar na Serzedelo Correa.
A pizza do Corujinha, após as sessoes de cinema no Ricamar e no Flórida, ou até mesmo no Ritz, eram programa obrigatório pela vizinhança. Isto nas décadas de 50 e 60.
Brinquei muito nesta praça no fim dos anos 70 e início dos 80! A famosa praça dos “paraíbas”.
O Fofuxo é o Jasão, que escrevia o caderno Carrinho de Bebê e etc.
Falando em Carro & etc:
http://oglobo.globo.com/economia/carros-de-verdade-revivem-desenho-corrida-maluca-em-anuncio-do-peugeot-208-8325576
Boa atrde:
Bacana ver coisas antigas assim!
Recordo que ia junto à este praça… Pois meu dentista era no prédio da esquina_onde embaixo tinha uma LOJA EVELYN. E era ao lado no HOTEL CASTRO ALVES.
COPACABANA sempre me causou estranheza; aquele movimento grande – transito caótico…
Eu achava essas ruas tão atrativas que quando menor, tinha uma casa numa praia da REGIÃO DOS LAGOS: e tinha mania de cavar na areia simulando RUAS (risos!). Sem falar que sabia o nome destas (até a ordem).
Como não resido mais no RJ, vejo MAPAS em sites: muito coisa está diferente.
Lembro também da RUA HILÁRIO DE GOUVEIA (tive uma professora que nesta residia), além da baita igreja nesta havente: nessa dentista que eu ia; podia ver o tal relógio – era fabuloso mesmo.
Inclusive tinha uma pessoa da familia que tinha uma confecção junto à tal praça (de nome PUCHI PUCHÁ CONFECÇÕES). Faliu há tempos mesmo.
Saudade não tem idade.
Tchau,
L.