Nossa imagem de hoje mostra a movimentação da Av. Rio Branco em algum longínquo dia normal no final dos anos 20. O movimento de ônibus e automóveis e surpreendentemente pesado, se pensarmos no tamanho da frota de veículos da cidade naquela época.
Na arborização vemos que os oitis plantados nas calçadas no início desta década no lugar dos jambeiros da arborização inicial, que se mostraram totalmente inadequados já estão bem crescidos, já o renque de Pau Brasil no canteiro central já se mostrava mais do que frondoso tendo as árvores já mais de 10 metros de altura. A iluminação já é toda por lâmpadas de tungstênio e o sistema de sinalização luminosa já tinha sido uniformizado, substituindo os equipamentos improvisados do final da década passada.
O conjunto de construções ecléticas já começa a ter sua homogeneidade quebrada pelos primeiros prédios de concreto armado que sobem, vemos o Ed. Guinle e ao seu lado a construção de mais um que sobe.
Na direita vemos a movimentação na frente da Casa Simpatia, o que indica que nosso fotógrafo estava na esquina com a Rua Buenos Aires, ao fundo vemos o prédio do Jornal do Brasil ainda dominando o skyline deste trecho da avenida, algo que em breve mudaria totalmente