Graças ao JBAN ( http://fotolog.terra.com.br/jban ) que fez esta fantástica colagem de fotos do Sr. Gyorgy Szendrodi, mostrando um dos mais famosos Skylines do Brasil, possivelmente na sua melhor época, com as obras do Aterro que se arrastavam há décadas neste trecho como também de todo o conjunto edificado em art-déco sem as influências dos prédios mais altos construídos poucos anos para frente que retiraram a proporção do conjunto.
Vários marcos também estavam presentes, bem como o mobiliário urbano tradicional.
O uso da opção em alta definição, obtida clicando-se na imagem, é obrigatória para a apreciação e entendimento do post de hoje !!
Da esquerda para direita temos as árvores originais da Cinelândia e dos Jardins do Monroe, o prédio do STF, ladeado parcialmente pelo prédio da Biblioteca Nacional e dois prédios da primeira geração da Av. Central. Vemos depois os prédios do Clube Militar, o São Borja e o Brasília com uma luminoso publicitário em seu topo. No meio do verde temos o Palácio Monroe em seus últimos dias e o Obelisco, no chão vemos o conjunto do postes monumentais no fim da avenida, íntegros apesar do acesso para o Aterro. O monumento à Deodoro era destacado com um arranjo típico da Light Rio, poste de três globos com os dois mais baixos substituídos por refletores GE Novalux. Esses postes estavam até pouco tempo no lugar de dois monumentais junto a praça, mas sumiram por inteiro nos últimos meses, certamente levados pela Rio-Luz.
O Oval da Esso por de cima do Ed. Standard marca a paisagem de forma indelével, sendo eternizado em música por Caetano Veloso, mais atrás o Ed. Novo Mundo ostenta um letreiro da Ibéria, voadora espanhola. No eixo da Av. Pres. Wilson temos ainda a Embaixada Americana, o Ed. Metrópole e fechando o rasgo da avenida no horizonte e cúpula da Santa Casa. Na embocadura da Av. Pres. Antônio Carlos vemos o prédio da Embaixada Italiana ainda com seu coroamento intácto. Por fim fechando a Beira Mar, na esquina com a Marechal Câmara vemos as obras do Ed. Charles De Gaule, o primeiro moderno a impactar o horizonte, mas ainda no mesmo gabarito de seus vizinhos.
No Aterro vemos que o sistema de iluminação além do MAM não estava implantado, tinhamos um provisório com postes de concreto, luminárias Thonsom presas em braços curvos. Nos jardins do MAM ainda havia os protótipos da iluminação do Aterro, já na mesma forma mais em postes muito mais baixos, de uns 12 metros.
Junto ao SDU vemos alguns velhos hangares de pé onde temos o bizarro terminal 2 dos dias de hoje, na ponta rumo a Escola Naval os dois prédios do MAER ocupados pela VARIG e VASP mostram também seus letreiros, que por décadas iluminavam as águas da Guanabara, e que não existem mais.
Na parte inferior da imagem vemos um pedaço da torre de concretagem das obras do Metrô que já estavam destruindo a Praça Paris.
No fundo o outro estado….
É com essa panorâmica que o site deseja a todos um grande 2012!
Feliz Ano Novo para você também, Andre, e para os comentaristas do seu site.
Vi a série de fotos no site original. Já eram impressionantes de forma avulsa.
O JBAN se superou, juntando as fotos avulsas do Sr. Gyorgy no “mosaico” acima. Obviamente, o alvo da atenção foi o SDu.
PS – De onde foram batidas as fotos?
Acho que foram batidas de Santa Teresa, do mirante logo acima da Rua Taylor. O prédio da Conde de Lages, 44 ainda não existia.
A construção de dois grandes prédios na Rua Conde de Lages no início da década de oitenta foi lastimável porque roubou dos cariocas a linda vista do referido mirante, o Glauce Rocha, na confluência das Ruas Taylor, Visconde de Paranaguá e Hermenegildo de Barros. Entretanto suspeito que estas fotos tenham sido feitas a partir do telhado do Edifício Farroupilha na Rua Taylor, onde Gyorgi Szendrodi residia.
Me parece que a foto foi tirada do Outeiro da Glória.
Ao lado do prédio atualmente ocupado pelo Centro Cultural da Justiça Federal, seria a construção das primeiras lajes do prédio da Justiça Federal?
Um feliz 2012 para você e para os demais fanáticos pelo site.
Na verdade, o prédio que está sendo levantado é o Edifício Bokel, com a sua maldita empena cega estragando a vista da Rio Branco a partir do Aterro.
Ele foi construído no lugar de um dos sobrados da 1ª geração da avenida. Ao seu lado, o outro sobrado – também da 1ª geração – foi substituído tempos depois, se eu não me engano, por um pequeno prédio envidraçado da Justiça Federal.
Que imagem!!!!Em 71 ainda morava no Rio e andava por aí. A imagem nos mostra um belo dia ensolarado e um pedaço da baia que eu curtia muito. No mar perto da Escola Naval acontece uma regata (Laser?) dando um toque bucólico na foto. Bela imagem! Parabéns ao autor!! Um grande Feliz Ano Novo para todos. E que o Grande Criador nos permita muito mais tempo por aqui, com saúde, para entre outras coisas boas, apreciarmos essas belezas.
O Ed. Brasília também tinha um letreiro!
O conjunto de ruas não mudou nada nesses anos todos!
Feliz 2012 ao André e a todos que passam por este local!!1
Aos frequentadores daqui do site, ao André Decourt, os meus votos de Feliz 2012, desejando que tenhamos posts sensacionais quanto este no qual aparece o Palácio Monroe “dominando” a “cena” na extremidade da Avenida Rio Branco com Avenida Beira Mar.
Esa merece os detalhes… Quando parecia que a cidade iria efervescer, não deixam passar com o Monroe. Cada imagem dele e não dá para ter uma explicação plausível para sua demolição. Até em outros detalhes, como ver que havia uma Varig, que reconhecidamente era uma ótima voadora que representava bem o Brasil no competitivo, protecionista e nacionalista mercado de aviação comercial internacional…
Outra coisa curiosa é que dessa visada o edifício São Borja compõe até bem. Vendo-o de perto, parece que fizeram os fundos para a Rio Branco. O arquiteto provavelmente quis aproveitar aqueles recuos colocando a parte das janelas que normalmente são internas para a Rio Branco e dar mais janelas voltadas para a avenida. Mas é estranho para quem vê de fora.
Pois bem, André… Um Feliz 2012, e que o Rio ganhe alguma esperança…
Abração!
Lindissíma foto para fechar com chave de ouro o ano 2011.
A cidade ainda era maravilhosa nessa época apesar da ditadu-
ra.Bons tempos para o Rio.
Foto espetacular!
FELIZ 2012 e parabéns pelo seu espaço e para aqueles que passam por aqui.
PZ
p.s. O edifício em construção ao lado da Justiça Federal na av. Rio Branco é o ‘BOKEL’. Durante muito tempo abrigou um luminoso do BNB – Banco Nacional Brasileiro.
Andre, não tenho adjetivos para essa panorâmica. Simplesmente, fantástica! Um presentão de fim de ano para os comentaristas.
Não posso deixar de citar o trabalho perfeito do JBAN.
Parabéns ao dois.
Aproveito para deixar um grande abraço, com os meus votos de um radiante ano novo para você, Dani e Anita, com muita muita paz, saúde e alegrias.
FELIZ ANO NOVO para todos os que frequentam o fotolog.
Feliz 2012 a todos.
O sr. Szendrődi foi mesmo muito feliz em capturar a cidade pouco antes de sofrer grandes transformações. Os arranha-céus da Cinelândia, Monroe, Metrô no Largo da Carioca, Perimetral na Rodoviária, duplicação da Atlântica, tudo mudanças que estavam acontecendo ou iriam acontecer em breve. Ele estava fazendo um excelente “quase ontem quase hoje”, provavelmente sem se dar conta disso.
Atualmente vivemos um momento parecido, o subúrbio já foi rasgado para a construção do BRT, a Zona Portuária deve sofrer pesadas intervenções, metrô em Ipanema-Leblon, túnel da Grota Funda, e a região do Riocentro.
Olá André,
Tentei comentar ontem, mas não foi de jeito nenhum.
Estava vendo pelo celular e mesmo na tela pequena os detalhes eram bem visíveis.
Parabéns aos dois pela postagem, ficou sensacional.
Feliz 2012!
Pela sequência das fotos no Panoramio, percebe-se que o György experimentou vários pontos de vista nessa ocasião. Há imagens tiradas com “olho de peixe”, essas que compõem o panorama deste post, e outras com maior aproximação mostrando alguns detalhes, que infelizmente não formam um panorama completo. Imagino que ele dispusesse de 3 ou 4 objetivas com comprimento focal diferente, ou então uma “zoom” e uma olho de peixe.
Um detalhe que eu reparei depois, nessa foto já aparece o letreiro da VASP junto ao Santos-Dumont, mas naquela que o JBAN mostrou ele ainda não estava lá.