Nossa imagem de hoje, infelizmente de média qualidade mostra uma das regiões mais importantes da cidade, que conta com um centro deslocado e necessita de alguns locais fundamentais para o deslocamento com outras regiões, no caso a região da Av. Francisco Bicalho e da Praça da Bandeira, que fazem uma dessas ligações desde os tempos coloniais, na época dos caminhos através das margens do Mangal de São Diogo.
Vemos que o grande trevo viário, criado as custas da demolição de mais quarteirões das froteiras do Bairro Judeu e Pequena África com a região da Praça da Bandeira estava implementado, já com alguns dos viadutos chaves, mas ainda sem o elevado Rufino Pizarro, continuação da Linha Vermelha além do sistema Rebouças que possivelmente na época dessa foto já operava. O conjunto Ferro de Engomar construído numa das sobras de terreno das oficinas e garagem de Light já estava concluído com seus apartamentos entregues a funcionários de nível médio do EGB, em sua maioria.
O grande prédio plano ao lado com brises amarelos se não me falha a memória era a sede de um grande reembonsável para os funcionários do Banco do Brasil e hoje é a E.M Martin Luther King. Mas não tenho certeza se esse era o imóvel do antigo mercado da Cooperativa dos Func. do Banco do Brasil, mas ele realmente ficava nesse trecho que sobrou da Rua Joaquim Palhares.
Como o viaduto da Linha do Metrô ainda não havia sido construído tinhamos prédios perto da antiga estaçlão Lauro Muller inicial do Ramal Rio do Ouro, junto a sobra da Rua Elipídeo Boa Morte, tragada em quase toda a sua extenção pela construção da Radial Oeste.
Vemos que os morros da Tijuca não estavam tão favelizados, mas as grandes áreas dominadas pelo capim colonião seriam nos anos 80 um grande facilitador para o avanço do crescimento das favelas na região.
Vemos também que os imóveis junto a antiga Açúcar Pérola também estavam de pé, nos últimos anos tudo foi sendo demolido sem muito sentido.
Por fim cruzando o viaduto vemos um trem dos antigos, de aço, da Central do Brasil que nessa época ianda transportava mais de UM MILHÃO, de pessoas por dia, movimento esse que decaíria para alguns parcos centenas de milhar uns 20 anos para frente pelo completo sucateamento do transportes sob trilhos nessa cidade, que passando pela destruição do sistema de bondes, depois pelos trens urbanos agora caminha a tado vapor para a invibilização do metrô, tudo para garantir ao ônibus seu posto ( equivocado e imoral) do principal modal de transporte urbano no Grande Rio, uma vergonha !