Largo de São Domingos, déc. de 10 do séc. XX

Hoje em uma imagem de Malta de 1911 vemos um lugar que não existe mais, o Largo de São Domingos, com sua pequena igreja e “hospício”.
A foto mostra a área já urbanizada pela Adm. Passos como já mostramos no site há alguns anos ( http://www.rioquepassou.com.br/2004/03/10/1558/ e http://www.rioquepassou.com.br/2004/03/16/1581/ ) onde com a abertura da Av. Passos e retificação da velha Rua da Imperatriz o velho largo foi inserido em um novo urbanismo entre 3 vias da cidade a já citada Av. Passos e as Ruas do Gal. Câmara e de São Pedro. Vemos características marcantes da urbanoização de Passos a arborização, farta com oitis, e a iluminação pública, ainda com combustores a gás, dois elementos que faltavam à velha cidade colonial.
Pelos trilhos do bonde e a posição da igreja, nosso fotógrafo estava de costas para um dos imóveis da Av. Passos, no quarteirão entre as Ruas de S. Pedro e G. Câmara, os sobrados que vemos ao fundo na esquerda da imagem pertenciam a Rua do Gal. Câmara. A região ficou desta maneira com pequenas modificações como a troca do pavimento por asfalto e da iluminação pública por eletricidade até o início dos anos 40, quando tudo o que vemos foi destruído para a passagem da Av. Pres. Vargas, uma das vias mais feias da cidade. Possivelmente os sobrados que vemos na esquerda da foto ainda permaneceram por mais alguns anos, decadentes para posteriormente serem demolidos, criando uma das inúmeras cicratizes urbanas de terrenos abandonados que existem nesse trecho da avenida, embora possam estar no local do prédio hoje ocupado pelo DETRAN.

7 comentários em “Largo de São Domingos, déc. de 10 do séc. XX”

  1. Não sei porque, esse largo me é muito simpático. E só vim a tomar conhecimento dele através dos FRA’s.
    Mas comparando esta foto com as outras duas indicadas pelos links, sinto uma certa dificuldade em determinar a exata posição da igreja da foto. Pelo que pude deduzir, ela ficava de frente voltada para a atual avenida Passos. Nas fotos dos links ela estaria à esquerda?
    As edificações das três fotos não têm nada em comum para comparação.
    Tem algo estranho, mas não sei o que é.

    1. Para mim esta igreja não foi demolida ela continua no mesmo lugar na hoje rua da alfândega só que com outro nome igreja de São Elesbão e Santa Efigênia e o largo que existia a sua frente hoje é um estacionamento, e bem em frente a igreja tem um prédio comercial que dá de costas para o estacionamento.

  2. Aliás , a Presidente Vargas não encanta ninguem. E parece que as grandes construtoras tambem não se interessam pelo espaço ainda existente para construções na avenida.

    1. Pelo contrário. Existe um forte movimento de construções na região, com a venda dos terrenos remanescentes do Metrô. A carência de escritórios no Rio é grande.

      1. Pelo contrário JBAN, acho que o desinteresse pela Pres. Vargas é maior que o interesse pela região, até porque os emergentes da Barra que possuem o dinheiro para os novos escritórios preferem trabalhar por lá mesmo. Tenho um belo ‘mau exemplo’ desses na família.

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