Continuamos na mesma região da foto anterior, agora somente focando no bairro do Humaitá, com nosso fotógrafo em outro local, possivelmente em alguma encosta ou da Rua Icatu ou da Sarapuí.
Notamos um contraste entre a verticalização do bairro e áreas totalmente vazias, como é o caso das Ruas Mário de Andrade e Mário Pederneiras onde a ausência de dois grandes condomínios, um horizontal aparentemente construído ainda nos anos 50 e outro vertical construído nos anos 60 geram grandes terrenos vagos.
A foto também nos mostra no canto esquerdo um pequeno pedaço da garagem de bondes da Light, hoje ocupada pela Cobal. Vemos, na direita inferiorda imagem que o prédio do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro se mostrava novinho em folha e ao seu lado o alto prédio, que penetra dentro da mata, em um estilo próximo ao déco, respeitando possivelmente um PA ainda do Plano Agache, que determinada grandes prédios somente junto as encostas para não atrapalhar a insolação e ventilação dos bairros.
A região das ruas Visconde de Caravelas, Visconde Silva, Gal. Dionísio e Desembargador Burle era totalmente horizontal só com construções baixas. Junto a Rua Macedo Sobrinho temos logicamente a favela e as primeiras lages do alto prédio que se situa no entroncamento com o prolongamento da Rua Visconde Silva, ainda não traçado. Possivelmente o prédio ficou nas estruturas por toda a década de 50, só sendo concluído, juntamente com construções vizinhas mais baixas pela Construtora EME, que participou do último estágio do boon imobiliário em Copacabana nos anos 60, dando a todos os seus prédios o nome de Chateus na frança.
Por fim vemos nesse ângulo que a favela tinha duas áreas, uma que partia do topo da Rua Macedo Sobrinho até o paredão rochoso do Morro da Saudade, e outra que partia diretamente das ruínas do Forte da Piaçaba na Rua Humaitá, indo terminar também no paredão rochoso.