Nossa imagem de hoje precisa de um bom expert na região para nos dar a localização exata de onde o fotógrafo estava, baseado principalmente no relevo rumo ao mar da Barra da Tijuca, notadamente o Morro da Panela em destaque e nas vias ancestrais, traçadas acompanhando o relevo ainda nos tempos coloniais como vemos na base da imagem.
É certo que estamos em Jacarepaguá, mais precisamente na região próxima a fronteira da Freguesia com o Anil, acredito que por mera dedução a via que vemos é a Estrada do Gabinal.
Vemos que nessa época já víamos a formação de núcleos urbanos, ainda pouco densos que em certas regiões do antigo Sertão Carioca começavam a disputar espaço com as plantações que por décadas abasteceram o núcleo central do Distrito Federal e posteriormente Guanabara, região rural essa que praticamente desapareceu nas últimas décadas quando o último basteão do Sertão, Campo Grande, começou a sofrer um intenso processo de grilagem, ocupação e favelização.
Gostaria muito de palpites e de informações precisas de onde realmente estávamos nessa imagem dos anos 50, a foto em maior resolução pode ser vista ao clicar-se sobre a imagem.
Apesar da minha lembrança de um Rio mais antigo e mais aconchegante ir até a década de 70 somente, sou um apaixonado pela história escrita e fotográfica do Rio. Estou pesquisando para um trabalho o acervo da Casa Canadá, mas um ítem está está bem difícil de determinar e/ou achar qualquer registro fotográfico, que é a localização e arquitetura das duas casas (1º na Gonçalves Dias e depois na Sete Setembro. O mais próximo que cheguei de um registro da fachada e a localização exata da casa são fotos da entrada disponíveis no arquivo público. É possível eu lhe enviar estas fotos para uma possível identificação (ou até publicação em seu blog)?
Parabéns pelo excelente trabalho disposto aqui.
Claudio Rodrigues
Cláudio, nosso email de contato é [email protected], fique a vontade.
A foto mostra um contraste interessante, entre as plantações, casas que parecem de fazenda, e bem no meio da foto um prédio moderno.
Parece Minas Gerais!
Acredito que a foto seja dos anos 60, e não 50, justamente por causa do prédio mais moderno que aparece ao centro. De fato, a estrada do Gabinal aparece em primeiro plano, com o lado mais próximo do fotógrafo já todo cercado por um tapume que parece novo (não lembro bem o que foi construído ali). A foto foi tirada do alto do morro, provavelmente junto à Igreja da Pena, posição que domina não só a Freguesia (cujo centro estaria fora da imagem, à esquerda), mas todo Jacarepaguá. A horta que vemos ao centro é atravessada por um rio. Do lado de lá do rio, hoje é o Bosque da Freguesia; do lado de cá, o espaço foi ocupado por uma revendedora de veículos, o Rio Shopping e um McDonalds.
Você Acertou, parabéns.
Época que se comprava sítio.
Hoje morar em jacarepagua é de alto risco, como entrar e sair do bairro via grajaú.
Concordo com o Henrique. Parece mesmo que o fotógrafo estava na região da Igreja da Pena. No Google Street View, dá para “pousar” o boneco na região da Igreja e selecionar uma a uma as fotos disponíveis, com ângulos até parecidos com o da foto acima.
O Henrique está tão convicto, que convenceu o Augusto também. Lamento informar que não é nada disso. Trata-se de vista à partir do Hospital do Curupaiti, com a Rua Godofredo Viana em primeiro plano, e suas antigas hortas. No centro da foto, onde está o prédio alto, é o eixo da Avenida Geremário Dantas, que começa no Largo do Tanque. Também no centro da foto, pouco acima, está o morro onde fica a Igreja da Pena (se ampliar bem a foto, dá prá ver a igreja branca no alto dele). O ponto de observação está, então, há cerca de 10km da Igreja citada. Jacarepaguá, pelo menos, eu conheço.
Realmente, fiquei “vendido” com a informaçao (nao consigo colocar acentos) do Henrique. Com muito custo, reparei na igreja no alto do morro, o que desmonta a tese do Henrique. Mas as imagens disponiveis no Google sao de angulos bem proximos ao da foto acima.
Desculpe, Augusto e Caio. Acho que me empoguei… A igerjinha está lá adiante, mesmo…
de fato, concordo que essa foto seja tirada do morro do curupaiti ou região.. essas casas que parecem sitios, hj de certo estão ocupadas por aquela favela que tem ao lado da Renascer… infelizmente, foi mais uma área detonada (dentre tantas outras) em jacarepaguá!
seria impossível ser a vista da Igreja, tendo visto ou não a igreja nessa imagem, pelo simples fato da distancia do morro da panela… da igreja até ele, a distancia é bem curta.
Concordo plenamente com o Caio. O prédio que se destaca é o antigo prédio do BANERJ logo no inicio da Geremário Dantas, no Largo do Tanque.
Nossa, nunca ia conseguir decifrar. Caio está de parabéns!!!
Essa imagem provalvelmente foi tirada da igreja N.S. do Loreto
Vista a partir do Carmelo São José.
Essa foto do Tibor Jablonski está disponível no portal do IBGE. E essa localidade está longe de ser a Freguesia, o entorno da igreja do Loreto nunca foi murado. O morro de onde a foto foi tirada é onde fica o Hospital Estadual do Curupaiti – antiga colônia dos leprosos. A vista abrange Taquara, Tanque e Pechincha.
Encontrei esta imagem por mero acaso. Talvez alguém me possa ajudar. O meu avô Daniel Ribeiro partiu da ilha da Madeira para o Rio, nesses anos, e teve a infelicidade de morrer, após uma das cheias que o arrastou. Vivia na rua dos bandeirantes, jacarepaguá, por isso, ando a investigar, mas nada encontro acerca dessas tempestades… Sei que tinha outros irmãos a viver aí… Quem sabe se algum dos seus descendentes encontrará isto e acabará por ME MANDAR UM MAIL:[email protected]
Acredito que a foto tenha sido tirada da estrada do Gabinal, parte mais alta, onde existia o campo de futebol do Volantes. Hoje, ali, existe a garagem da Redentor, um condomínio de casas da ECIA. Na parte baixa, mais próxima de quem fotografou, existia o campo do Breno, cujo dono era o deputado Breno da Silveira. A rua que vemos é a Estrada do Capão., acredito.
este trecho da foto e aquele pedaço a frente do rio shopping na estrada do gabinal
Meu avô tinha horta nessa época, pegava da Cunha pedrosa hoje a comunidade do pantanal e se estendia até a gabinal