Cemitério São João Batista e Morro São João, circa 1973

Nossa foto de hoje, da revista Life, mostra duas peculiares sepulturas num dos mais ricos cemitérios, em matéria de Arte Sepulcral, da América do Sul, que poderia ser mais um ponto turístico da cidade.
Mas o São João Batista, antes apenas um lúgrebe lugar para se passear, é nos dias normais, sem grandes enterros, filmagens, ou nos dias santos um lugar muito perigoso de se andar. Não pelos mortos, mas pelos vivos.
Uma das explicações está no morro atrás. É simplesmente aterrador ver o Morro de São João em 1973, tomado pelo capim colonião, mas completamente vazio de construções, com o morro de hoje, invadido como mais um dos braços da Favela da Ladeira dos Tabajaras, uma das que mais cresce na cidade, sob a complacência de nossos (des)administradores, onde prédios com 9 pavimentos já se erguem na boca de túneis em temerosas técnicas construtivas.
A área de propriedade da Marinha, aliás como grande parte da   favela, tinha seu acesso por um dos cotovelos da Rua Villa Rica, uma ancestral ladeira, que junto com a Ladeira do Barroso, hoje Tabajaras, garantia o acesso a Copacabana até o séc. XIX.
A invasão começou por volta de 1983/84, em pleno socialismo moreno, com grande velocidade. Mas nos anos 90, graças a um acordo com o BID, notadamente essa parte da favela se estagnou e o morro começou a ser reflorestado. O gabarito da favela também foi determinado a 03 pavimentos. A realização dessas diretrizes, e mais outras, garantia o investimento na área, num dos primeiros acordos do gênero.
Mas no início do séc XXI, aparentemente o acordo com o BID foi rasgado e a favela, em todas as suas frentes começou a crescer, invadindo inclusive áreas reflorestadas em regime de mutirão pelos próprios moradores anos antes, num total contrasenso. O que indica que possivelmente gente de fora está lucrando muito com o surto de crescimenso das favelas da Z. Sul. Afinal não é um pobre trabalhador com a renda familiar de uns 4 salários mínimos que levanta em menos de um ano um prédio de 04 andares.
O mais impressionante é constatar em números o que já foi gasto no D. Marta nos últimos anos em relação aos imóveis na favela, dando para comprar uma boa casa no subúrbio, mas no asfalto, dígna. Quando sabemos que, mesmo que se gaste, o dinheiro de um apartamento na Delfim Moreira, aquilo continuará sendo favela, com todos os seus graves problemas.

17 comentários em “Cemitério São João Batista e Morro São João, circa 1973”

  1. Me parece que nesta foto de 1973 já aparecem alguns poucos barracos, nada que se compare ao pavor da visão atual. Ao fazer compras no supermercado em frente ao cemitério, sempre fico torcendo para não haver nehum desentendimento entre os atuais ocupantes e eventuais invasores, com suas conhecidas trocas de tiros.
    Favela na Zona Sul sempre foi um excelente negócio imobiliário, livre de tributos municipais e federais como, ITBI, IPTU, Imposto de Renda Sobre Lucros na Alienação de Bens Imóveis, Taxa de Lixo, de Iluminação Pública, etc.
    A Prefeitura ou quem quer que seja instituir limites de qualquer natureza é conversa para boi dormir, pois todos sabemos que eles jamais serão respeitados. Se favelado respeitasse limites, a favela nem existiria. A mesma piada de mau gosto foi a criação do Auxílio-Desmatamento. É a raposa tomando conta do galinheiro.
    Mas é reconfortante ver este P-47D, caça utilizado pela FAB nos céus da itália durante a Segunda Guerra Mundial, dando um mergulho. Suas missões consistiam em metralhamento e lançamento de bombas e foguetes. Que saudade!!!!!!

    1. Existiam casas, muito antigas na Villa Rica, as casas que aparecem ficam em via pública, num traçado em cotovelo, onde aliás foi demolido mês passado uma construção chamada minhocão que ficava em via pública sobre um muro de arrimo da rua, bem no cotovelo.

  2. “Arte Sepulcral”, não conhecia este termo.
    Vale lembrar que essas obras de arte são cada vez menos… desaparecendo pelas mãos dos “vivos” de que fala o Decourt.
    Essa sepultura do avião pelo menos continua intacta por enquanto.

  3. A própria administração do cemitério desaconselhar que os parentes velem seus mortos à noite já é um espanto total. Como é possível que, sabendo-se do problema, a polícia não dê uma solução e garanta a segurança no local? Realmente, a cidade está ao “deus-dará”.
    A favela, que já foi muito menor, como conta o Andre, durante anos foi pacífica e era possível circular por ela sem problemas. Hoje em dia…

  4. Escutei na CBN que o custo do investimento no D.Marta é cerca de R$82.000,00 por residência no morro. Este valor daria para comprar até apt. de dois quartos na Tijuca, em áreas pouco valorizadas. Seria possível indenizar todo mundo, reflorestar o morro e os moradores teriam dinheiro para adquirir imóveis legais. Como você disse, realmente deve haver interesses financeiros maiores e, além disso, mater esta situação é mais voto-rentável. Triste.

    1. Onde estão os 1462 apartamentos na Tijuca para este povo ? Onde ? Isso é que eu chamo de desinformar a população. Além disso pergunto: Quem é que está a fim de ter essa turma na vizinhança ? HEIN ?

  5. Como não tenho nenhuma superstição tola, adoro visitar cemitérios, e quanto mais antigos, melhor. São um museu sem teto, tamanha a quantidade de esculturas, muitas de artistas famosos, fora a curiosidade de se ver a evolução da grafia da língua portuguesa ao longo dos tempos, observada nos escritos das lápides, e a oportunidade também de conhecer a “última morada” de personalidades de todas as áreas. No SJB estão, por exemplo, os túmulos de Tom Jobim, Cazuza, Santos Dumont, Prestes (não que eu tenha qualquer admiração por este, especificamente), Vicente Celestino, Carmem Miranda, etc… No Caju, me lembro do túmulo do Barão do Rio Branco, e de um curioso mausoléu onde está enterrada parte da tripulação de um navio inglês, dizimada no Rio por ocasião da gripe espanhola. Os escritos estão em inglês, e dizem o nome do navio, e o motivo da morte daqueles homens. Realmente é uma pena que não possam ser visitados e “explorados” com a devida calma e segurança.

    1. Em tempo: favela não se urbaniza, se REMOVE. Obrigado, Carlos Lacerda. Pena que depois de você, tenham passado por aqui coisas deploráveis, como, por exemplo, um certo caudilho e seu “socialismo moreno”, e um casal de “molequinhos”. Não gosto nem de citar o nomes destas três figuras abjetas.

    2. Tenho a mesma admiração que o Roberto. Pena que só conheço o SJB. Também são dignos de nota túmulos de positivistas, com datas dadas em seu próprio calendário (que começa em 1789 e tem meses com nomes de figuras históricas). Mas o que eu acho mais curioso são os túmulos de judeus no cemitério cristão, com lápides em hebraico inclusive.

  6. Em tempo: Favela não se urbaniza, se remove. Obrigado, Carlos Lacerda. Pena que depois de você, vieram coisas deploráveis, como por exemplo, o caudilho de triste memória para o Rio, com seu maldito “socialismo moreno”. Não gosto nem de citar o nome desse sujeito.

  7. adorei o site muito bom a materia – aqui sao alguns significados de esculturas em tumulos ok
    Num aspecto geral, simbolizam os mensageiros ou emissários de Deus. Existem várias representações de Anjos na arte tumular que assumem significados paralelos.
    Arcanjo Miguel: O Arcanjo Miguel é distinguido através de sua lança em combate ao demônio, que é representado por um dragão ou uma serpente. Esta figura refere-se a fé do falecido.
    Anjo Triste: Um anjo com feições pesarosas e aflitas refere-se a lamentação pela morte.
    Anjo Mensageiro: A figura de um Anjo carregando uma pessoa, significa que o Mensageiro de Deus conduz o falecido aos céus.
    Anjo Voando: Um anjo voando solitariamente representa a Ressurreição.
    Querubim: Os Querubins são usados para identificar túmulos de crianças.
    Esculturas representando crianças não significam exatamente que o falecido era uma criança. Geralmente, estas figuras são associadas à inocência, precocidade e imaturidade.
    Criança: Refere-se à morte intempestiva de um adulto; ou o luto para os familiares.
    Criança e Crânio: Uma criança com um crânio significa sua própria morte.
    Criança dormindo: Uma criança dormindo é o elo entre a vida e a morte.
    A Cruz é um símbolo originalmente pagão, e posteriormente adotado pelo cristianismo. Seu significado oscila de acordo com a cultura em que está presente; podendo representar amor e fé, ou morte e terror (como a cruz flamejante da Ku-Klux-Klan).
    Cruz Cristã – Latina – Calvário: É a maior representação da paixão e fé cristã. De acordo com a tradição, representa o local em que Cristo foi crucificado e é símbolo de sorte e de esperança. Muito usada em todos os tipos de túmulos, é atributo de inúmeros santos como Santa Helena e São Jorge.
    Cruz pontiaguda: A cruz de três pontas nas extremidades das hastes é uma alusão à Trindade do cristianismo.
    Cruz Celta – Iônica: Nas culturas pagãs, a cruz significava, entre outros, os quatro pontos cardeais, ou quatro elementos da natureza, ou ainda as quatro estações. Associada ao círculo, esta variação da cruz representa a divindade e imortalidade da natureza na cultura celta. Com a influência cristã, a cruz celta teve suas hastes estendidas além do círculo.
    Cruz Grega: É uma variação da Cruz Celta sem o círculo e com hastes de mesmo comprimento. Atualmente, está associada ao cristianismo. No paganismo, esta variação da cruz representa os quatro elementos.
    Cruz e Coroa: Significa a Soberania Divina.
    Cruz e Âncora: Esta combinação refere-se a fé em Cristo. Neste caso, Cristo é a âncora (segurança) da alma.
    Cruz e Espada: Refere-se à morte em batalha.
    Cruz e Mulher: A figura de uma mulher apoiada numa cruz (pode ser também âncora ou coluna) representa a fé. É uma alusão de que o falecido teve uma vida pautada na fé e religiosidade. É comum encontrá-la em túmulos pertencentes aos Maçons.
    Além de ser um elemento de composição e adorno da arte tumularia, as flores compõem diversas representações. Num aspecto geral, referem-se à fragilidade e singeleza. Mas a combinação é tão ampla que as espécies, e mesmo a quantidade de pétalas possuem significados específicos. Flores com cinco ou doze pétalas representam as chagas de Cristo, ou fazem alusão aos apóstolos. A utilização das flores se popularizou a partir de 1800.
    Flores e Folhas mortas: Significam tristeza, melancolia.
    Flor Quebrada: Significa a fragilidade da vida.
    Acácia: Simboliza a imortalidade da alma.
    Flor-de-lis: Significa chama, paixão e ardor.
    Lírios: Principalmente encontrados em túmulos de mulheres, os lírios significam a inocência da alma restabelecida após a morte. Também está fortemente associado à Virgem Maria.
    Copo-de-leite: Significa a união, o matrimônio.
    Margarida: Simboliza a pureza, ou inocência infantil. Também é uma alusão a infância de Cristo.
    Amor-perfeito: Simboliza a memória e humildade do falecido.
    Papoula: É uma alusão a morte, ou sono eterno da paz.
    Rosa: A rosa vermelha representa o martírio de Cristo, e a rosa branca significa pureza e virgindade. Rosas entrelaçadas significam um forte elo afetivo entre o falecido e um familiar (mãe e filho, por exemplo). Um ramalhete de rosas indica beleza e virtudes que o falecido possuia.
    Broto de Rosa: Um broto de rosa representa uma morte prematura, na infância ou puberdade.
    Rosa Mística: É uma representação maternal. Geralmente associada à Virgem Maria.
    Girassol: Simboliza a fé em Cristo
    Grinalda – Guirlanda: O uso de grinaldas e guirlandas tem origem na civilização grega. Geralmente representa a vitória, ou redenção no cristianismo. A grinalda de louro é encontrada em túmulos daqueles que atingiram destaque nas artes ou na carreira militar. A grinalda de hera simboliza alegria e jovialidade.
    A Grinalda nupcial é encontrada no túmulo de um jovem noivo, ou noiva. A grinalda adornada com um livro e uma luva, era usada nos túmulos de jovens moças. A grinalda de rosa representa a beleza e virtudes do falecido.
    Estas representações trazem a idéia de que a morte acompanha todos os seres.
    Esqueleto: O esqueleto está associado à figura passiva da morte. Quando retratado em posse de armas como a lança, machado ou foice, significa a personificação da morte; uma ameaça presente. Os detalhes anatômicos são esculpidos de acordo com a habilidade e o conhecimento do artesão.
    Crânio: No século XVII, o crânio foi esculpido de perfil associado a um fêmur, ou frontal sobreposto aos ossos cruzados. É muito comum encontrá-lo acompanhado da inscrição latina Memento Mori, ou Lembra-te que hás de morrer. Os artesãos do século XVIII criaram variações: faces em perfil parcial, com ou sem mandíbula, nariz triangular ou em forma de coração, órbitas rasas ou fundas etc. Em todas as representações, é mais uma variação da morte personificada.
    Crânio Alado: O crânio alado faz referência à ação divina responsável pela morte. As asas também estão incorporadas aos anjos, arcanjos, serafins e querubins. A ampulheta faz alusão ao tempo de vida que se esvai.
    Desde os tempos pré-cristãos, as plantas são combinadas com as flores para adornar os túmulos e compor significados distintos. Algumas estão presentes apenas na cultura de determinados povos. Assim, por exemplo, pode-se distinguir a origem do falecido.
    Acanto: Representa o Jardim Divino, ou o Jardim do Céu.
    Cardo: Está associado à tristeza. Também é uma variação da coroa de Cristo; ou representa a Escócia como país de origem (devido à Antiga Ordem do Cardo).
    Açafrão: Simboliza a alegria juvenil.
    Hera: Representa a memória do falecido, imortalidade ou afeto eterno.
    Samambaia: Simboliza a sinceridade e a tristeza.
    Trevo: Indica que o falecido era irlandês.
    Musgo: É uma representação dos méritos conquistados.
    Trigo: É um símbolo tipicamente cristão. Geralmente está combinado com pão e vinho, representando a ressurreição.
    Espiga de Milho: Era um costume rural mandar espigas de milho aos familiares de um fazendeiro que falecia, em sinal de respeito e lamentação. Geralmente, é encontrado em túmulos de famílias rurais.
    Os animais são figuras muito comuns na simbologia cemiterial. A conotação de cada espécie varia de acordo com a cultura e a época em que foram aplicadas.
    Borboleta: Embora bastante rara, a borboleta é encontrada geralmente em túmulos infantis. Seu significado está atrelado a ressurreição de Cristo. Representa também três fases: lagarta, crisálida e borboleta; ou nascimento, morte e renascimento.
    Cachorro – Cervo: Significam lealdade e fidelidade.
    Dragão: É retratado sendo derrotado por São Jorge. Este associação significa o triunfo do bem sobre o mal.
    Peixe: Indica a fé.
    Rã: Descreve os pecados e prazeres mundanos. Também representa ressurreição.
    Cavalo: Indica coragem ou generosidade. Um atributo da arte Cristã à São Jorge, São Martin e outras representações à cavalo.
    Cordeiro: Este é um dos símbolos mais comuns em túmulos de crianças significando pureza e inocência. Também é uma representação do aspecto sacrificatório de Cristo. Porém, o cordeiro já era encontrado na cultura egípcia do período pré-cristão. Numa visão geral, significa bondade e humildade.
    Esquilo: O esquilo com uma noz representa a devoção e meditação religiosa.
    Leão: O leão simboliza poder e ressurreição. Sua figura sugere proteção ao túmulo em que estiver esculpido. Também recorda a coragem e determinação das almas que eles abrigam.
    Serpente: Quando esculpida engolindo à si própria, representa a eternidade.
    Golfinho: Significa a ressurreição.
    As armas são usadas para compor a representatividade das figuras que simbolizam a morte.
    Foice, lança e machado: Geralmente, estas armas estão associadas aos crânios e esqueletos, compondo a idéia da morte.
    Arco e Flecha: A combinação de arco e flecha representa a relação entre vida e morte. Apenas o arco significa a vitória da vida sobre a morte. Enquanto a flecha significa a imprevisibilidade da morte.
    Espada: A espada é uma representação de que o falecido era militar. Espadas cruzadas significam a morte em batalha.
    Algumas culturas são identificadas através de uma simbologia específica ao longo dos tempos. Estes elementos são aplicados a arte tumular, onde geralmente, denotam a origem do falecido. Algumas vezes, o mesmo símbolo é usado em crenças distintas, como o pentagrama e a suástica.
    Menorah: O Menorah é um castiçal de sete ramificações. Usado tipicamente no judaísmo, representa os sete dias em Deus criou a Terra.
    Suástica: Sua origem é desconhecida, mas é considerada um dos símbolos mais antigos e difundidos na humanidade. Geralmente encontrada em templos budistas representando o coração de Buda e esta doutrina. Tornou-se mais conhecida após a Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas a adotaram como seu principal símbolo.
    Estrela de cinco pontas: Também é chamada de Pé de bruxa ou Símbolo de Salomão. Além de representar os cinco elementos alquímicos, para os Judeus, significa os cinco livros do Mosaico. A Estrela de cinco pontas também foi adotada por diversos grupos maçônicos.
    Estrela de seis pontas: Também conhecida como Estrela de David, é um símbolo tipicamente Judeu. Composta por dois triângulos entrelaçados, representa a proteção divina. Na alquimia, os dois triângulos representam água e fogo.
    Pentagrama: É um símbolo pré-cristão. Foi usado pelo filósofo grego Pitágoras, e desde a Idade Média é usado por ocultistas como um amuleto protetor. Também faz parte do cristianismo, sendo que suas cinco pontas representam as chagas de Cristo.
    Lua: Cada fase da Lua representa o momento da morte do indivíduo. A lua nova significa a morte prematura, possivelmente de uma criança abaixo dos três anos. A Lua crescente é morte na puberdade ou adolescência. A lua cheia significa morte na juventude; e a lua minguante faz referência a morte ocorrida na terceira idade.
    Sol: Ao longo da História, o Sol foi retratado de várias formas: sol nascente, poente, entre nuvens, atrás de montanhas, com asas etc. Também possui diversos significados: a alma que ascende ao céu; morte e ressurreição de Cristo etc.
    As partes do corpo humano são muito comuns em representações tumulares. Em posições específicas e associadas à objetos ou formas geométricas, sugerem uma grande diversidade de informações sobre o falecido.
    Mãos: Simbolizam o último adeus, ou a mão divina interferindo na existência humana.
    Aperto de mãos: O aperto de mãos significa união; ou matrimônio entre o falecido e seu cônjuge. Neste caso, uma mão masculina está associada a uma mão feminina (o punho das mangas distinguem os sexos) guiando a outra para o céu.
    Mãos apontando: A mão apontando para cima representa a recompensa; a confirmação de vida após a morte e ascensão para o céu. A mão apontando para baixo significa uma morte súbita. Possivelmente também é uma saudação maçônica secreta.
    Mãos espalmadas: Significam uma saudação do povo Judeu. Portanto, o falecido era judeu.
    Mãos unidas: Representa a devoção religiosa do falecido.
    Coração: O coração significa amor divino e coragem.
    Coração sangrando e com espinhos: Refere-se ao sofrimento de Cristo pelos pecados da humanidade.
    Coração flamejante: Significa fervor religioso.
    Coração perfurado: Um coração perfurado por objetos ou armas, representa a caridade, ou a profecia relacionada ao nascimento de Cristo.
    Braço: Uma figura com os braços estendidos representa pedido de clemência.
    Olho: Significa a Onipresença Divina, ou O Olho que tudo vê. Também é representado emanando raios de luz.
    Alguns objetos de uso cotidiano em certas culturas, assumem um significado alegórico quando representados na arte tumular. Portanto, quanto maior for o simbolismo de um povo, maior será a variedade de significados. Desta forma, a posição e a combinação com outros elementos fazem referência a situações variadas de acordo com a época e local onde foram utilizados.
    Ampulheta: Retratada na posição horizontal ou vertical, simboliza o transcurso e o escoamento do tempo de vida. A ampulheta flamejante significa a Eternidade. Também é encontrada associada à crânios e asas.
    Coroa: É a marca da vitória ou da distinção. A coroa apresenta-se de várias formas e é atributo de inúmeros santos, como Santa Elizabeth da Hungria. Indica também uma condição de nobreza.
    Âncora: A âncora era usada pelos primeiros cristãos como uma forma disfarçada de cruz, que demarcava o local das reuniões secretas. É encontrada principalmente na arte funerária das catacumbas romanas simbolizando esperança. Também é um atributo de São Nicola, padroeiro dos marinheiros, que representa a força da fé.
    Navio – Caravela – Barco: Significa que o falecido foi marinheiro, ou possuía alguma relação com a marinha.
    Corrente: A corrente significa a interrupção de uma cadeia familiar devido à morte de um membro importante.
    Cadeira: Uma cadeira desocupada está associada a morte de uma criança. Simboliza o vazio deixado na vida dos familiares.
    Bíblia: A Bíblia é encontrada aberta, representando uma pessoa religiosa.
    Livro: O livro possui vários significados: pode representar o Livro da Vida; o aprendizado; o Conhecimento ou memória do falecido.
    Chaves: Representam o conhecimento espiritual. Se estiverem empunhadas por Anjos ou Santos, referem-se às chaves que abrem as portas do Reino Divino.
    Lâmpada: Significa sabedoria e imortalidade da alma.
    Vela Acesa: Representa vida.
    Tocha: É um dos emblemas da traição, e assim está ligada à crucificação (paixão de Cristo). Atributo de certos mártires como Santa Dorotéia e São Domingos. Uma tocha invertida significa a morte.
    Cálice: Representa os Sacramentos Cristãos.
    Vaso – Urna: Simboliza o corpo separado da alma (vazio); a eterna felicidade (com um pássaro pousado em sua borda, saciando a sede); a Anunciação (com lírio); a glória e a paz (com óleo santo). Também é encontrado coberto com um manto, referindo-se à tristeza que o cobriu.
    Trompete: Geralmente é encontrado sendo tocado por Anjos, significando o Chamado do Juízo Final.
    Harpa: Geralmente é encontrada em túmulos de músicos por ser o símbolo de Sta. Cecília, padroeira dos músicos. Também é uma representação do Velho Testamento.
    Mantos – Cortinas: Um manto ou uma cortina sobre os objetos alude à tristeza que os cobriu. Geralmente estão associados à outros símbolos, como um livro ou uma coluna.
    Folha de Papel – Pergaminho: A folha de papel significa a relação entre o tempo e a vida. As extremidades enroladas para cima, representam a vida que se desdobra num comprimento incerto, com o passado e o futuro não revelados. Também pode significar uma menção honrosa ao falecido.
    Concha: O uso das conchas em monumentos funerários é comum desde os povos pré-cristãos. Geralmente, está associada à fertilidade, ressurreição e peregrinação. Também é um símbolo das Cruzadas.
    As formas geométricas eram usadas principalmente nos hieróglifos dos sarcófagos egípcios. Posteriormente, foram adotas pelo cristianismo e o ocultismo através da Idade Média até os dias atuais. Geralmente, estão associados às divindades e à existência humana na Terra.
    Círculo: O círculo foi adotado em várias religiões e tem seu significado adaptado a cada uma. É universalmente conhecido como símbolo de eternidade, de um ciclo interminável. Dois círculos sobrepostos representam a união entre o céu e a terra. Assim como três círculos interconectados representam a Trindade Cristã.
    Esfera Alada: É um símbolo divino da cultura egípcia que foi adotado pelo cristianismo, representando o poder divino supremo.
    Triângulo: Para os cristãos, o triângulo eqüilateral representa a Trindade. Na cultura egípcia, representa a Mente Divina Onipresente. O triângulo também está associado ao Olho que tudo vê.
    Pirâmide: Simboliza a Eternidade. Acreditava-se que uma pirâmide no túmulo, impedia que o Diabo se aproximasse.
    Quadrado: Representa a existência humana na Terra.
    A representatividade das árvores e frutas é muito ampla na simbologia cemiterial. De acordo com a situação que é encontrada, trazem significados específicos da cultura e crença do falecido.
    Árvore: A árvore significa o amor divino que abriga todos. Também pode representar a Árvore da Vida. Uma árvore com galhos cortados significa a morte precoce. Uma árvore brotando representa a vida eterna.
    Carvalho: Possui várias representações, entre eles: hospitalidade, força, honra e eternidade. O carvalho era adorado pelos pagãos como sendo a Árvore da Vida; algumas vezes é encontrado com este significado.
    Salgueiro: É a representação da tristeza e lamentação da natureza.
    Parreira: Representa os Sacramentos e o sangue de Deus.
    Palma: Para os antigos romanos é símbolo de vitória. Para os cristãos, significa a glorificação celestial, representando o triunfo dos mártires sobre a morte. Quando Cristo segura um ramo de palmeira significa sua vitória sobre o pecado e a morte.
    Figo e Abacaxi: Representam prosperidade e vida eterna.
    Uvas: As uvas representam Cristo. Associada às folhas, alude à fé cristã.
    Os elementos arquitetônicos foram incorporados aos cemitérios contemporâneos no final do século XIX, num período denominado Art Noveau. A arquitetura greco-romana foi uma de suas principais referências. Neste momento, entram em cena os portais, obeliscos, colunas de sustentação e arcos que indicavam não apenas a suntuosidade, mas significados distintos em suas composições.
    Coluna: Representa a totalidade da vida de uma pessoa. Uma coluna quebrada (com ou sem flores), significa que a vida foi interrompida prematuramente.
    Arco – Portal: É a passagem entre a vida e a morte.
    Obelisco: Os obeliscos eram muito comuns na antiga cultura egípcia. O seu uso se popularizou entre 1820 e 1840 devido ao custo menor que os mausoléus, e por caberem em espaços reduzidos. O obelisco enaltece o falecido e simboliza a grandeza faraônica.
    Numa visão ampla da simbologia cemiterial, as asas estão associadas às intervenções divinas e à libertação dos vínculos terrestres. Portanto, os anjos, as aves e os animais alados da mitologia são considerados seres livres e mensageiros de Deus; além de possuírem um significado específico para cada espécie.
    Pássaro: Representa a alma alada; uma alusão de que ao desligar-se do corpo, a alma do indivíduo recebe asas para que possa voar ao reino divino.
    Pomba: A Pomba é um importante símbolo cristão que representa o Espírito Santo. Associada a um galho de oliveira, alude à esperança e vida eterna.
    Águia: Simboliza a coragem e uma possível carreira militar. É também um símbolo de São João.
    Coruja: Simboliza a sabedoria.
    Galo: Significa a ressurreição.
    Pavão – Fênix: Simboliza a incorruptibilidade da carne, ressurreição, beleza de alma e imortalidade.

  8. Parabéns pelo site!!! Sempre entro e admiro o Rio antigo e na minha opinião RJ é a cidade mais bonita do Brasil, simplesmente sou apaixonada por ela… Será que tem alguém que faz serviço de monitoramento no Cemitério São João Batista??? Sempre qdo vou ao Rio Passo nele e no Catumbi, o desenvolvimento da cidade passam por eles.
    Junto com o Douglas elaboramos o site SP Antiga, me espelho muito no seu trabalho.

  9. Eu estive no semiterio sao joao batista no inicio de novembro de 2010, como parte de um tour pelo Rio de janeiro por conta propria, fiquei encantado com tantas obras de arte a ceu aberto, visitei tumulos famosos, mas vi a tao falada favela ao fundo do semiterio, e nem me dei conta do perigo ao andar por ali, depois fiquei sabendo de uma pessoa que viu de perto uma bala ser acertada em uma sepultura vinda da favela e outros casos mais. é so o que estraga o semiterio, pois, esse é muito bem cuidado, limpo, funcionarios atenciosos, mas me deu uma forte dor de cabeça por tanto andar procurando tumulos de artistas sem achar , inclusive queria ver o do chacrinha, me disseram: é ali que ele fica, tem até uma foto dele, mas andei e me emaranhei no meio dos quase colados sepulcros, mas foi maximo eu dentro desse semiterio, a começar pela imponencia dos muros gigantes na rua (olha o nome) Real grandeza. aconselho a quem quer visitar que leve um guia pra valer mais a pena. vou voltar la pra terminar o passeio historico, nao curto semiterios pobres porque nao tem quase nada de obra de arte, o sjb , o caju, consolação(sp), tem muitas. pretendo voltar em maio de 2011, em um belissimo tour pelas paisagens antigas e modernas do Rio de Janeiro, com direito a passeio em copacabana, leblon, corcovado, botafogo, visitas a dois semiterios, passeio de asa delta, procurar mansoes antigas… pra quem gosta,como eu, vale a pena. abraço.

  10. Olhem quantas personalidades enterradas no São João Batista:
    Aarão Reis – Engenheiro e Urbanista
    Ademilde Fonseca – Cantora
    General Afonso Augusto de Albuquerque Lima – Militar e Político
    Afonso Pena – 6º Presidente do Brasil (exumado em fevereiro de 2009)
    Afrânio de Melo Franco – Diplomata e Político
    Afrânio Peixoto – Escritor
    Alberto Maranhão – Político
    Alberto Nepomuceno – Compositor
    Alceu Amoroso Lima – Escritor e Pensador
    Alcides Etchegoyen – Militar
    Alcir Portela – Jogador e Treinador do C.R. Vasco da Gama
    Almirante Alexandrino de Alencar – Militar e Patrono do Ensino na Marinha
    Álvares de Azevedo – Poeta
    Álvaro Alvim – Médico pioneiro da Radiologia
    Alzira Vargas – Política
    Alziro Zarur – Líder da LBV
    Amílton Fernandes – Ator
    Ana Cristina Cesar – Poetisa
    Anna Amélia Carneiro de Mendonça – Poetisa
    André Rebouças – Engenheiro e Abolicionista
    Antônio de Pádua Chagas Freitas – Jornalista e Político
    Marechal Antônio Henrique Cardim – Militar
    Antônio Muniz Sodré de Aragão – Jurista, Jornalista, Professor e Político
    Antônio Pereira Rebouças Filho – Engenheiro Militar
    Araripe Júnior – Advogado e Escritor
    Ari Barroso – Compositor
    Armando Falcão – Advogado e Político
    Armando Nogueira – Jornalista e Cronista
    Arthur Sendas – Empresário
    Artur Bernardes – 12º Presidente do Brasil
    Marechal Artur da Costa e Silva – 27º Presidente do Brasil
    General Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso – Militar
    Augusto Severo – Aviador
    Augusto Trajano de Azevedo Antunes – Empresário
    Aurora Miranda – Cantora
    Azeredo da Silveira – Diplomata e Político
    Baden Powell de Aquino – Compositor e Violonista
    Barão Homem de Mello – Nobre e Historiador
    Barão de Cotegipe – Nobre e Político
    Barão de São Bento – Nobre e Político
    Barão de Vila Bela – Político
    Barão de Igaraçu – Médico Parteiro da Casa Imperial
    Barão de Itambi – Nobre e Negociante
    Barão de Javari – Diplomata e Compositor
    Barão de Loreto – Advogado e Poeta
    Barão de Lucena – Político e Magistrado
    Barão de Pacheco – Nobre e Educador
    Barão de Pereira Franco – Magistrado e Político
    Barão de Ramiz Galvão – Médico, Professor, Filólogo, Biógrafo e Orador
    Barão de Santa Margarida – Financista e Nobre
    Barão de Saavedra – Militar, Empresário e Nobre
    Barão de São Diogo – Político
    Barão de Taunay – Pintor
    Barão de Vargem Alegre – Fazendeiro
    Barão de Werneck – Fazendeiro e Nobre
    Barão do Rio Vermelho – Nobre
    Baronesa de Loreto – Nobre
    Bastos Tigre – Jornalista, Poeta, Compositor e Humorista
    Benedito Lacerda – Compositor e flautista
    Benjamin Constant – Militar, Professor e líder republicano
    Bento Ribeiro – Político e Ex-Prefeito do Rio de Janeiro
    Booker Pittman – Músico
    Braguinha – Compositor
    Bruno Giorgi – Escultor
    Buza Ferraz – Ator
    Café Filho – 18° Presidente do Brasil
    Cândido Mendes de Almeida – Advogado, Jornalista e Político
    Cândido Portinari – Pintor
    Marechal Cândido Rondon – Militar e Sertanista
    Carlos Alberto Menezes Direito – Jurista e Ministro do Supremo Tribunal Federal
    Almirante Carlos Baltasar da Silveira – Militar
    Carlos de Meira Mattos – Militar
    Carlos Drummond de Andrade – Poeta
    Carlos Lacerda – Jornalista, Escritor e Político (perpétuo 4318, quadra 34)
    Carlos Machado Bittencourt – Militar
    Carmen Miranda – Cantora e Atriz
    Carolina Cardoso de Menezes Pianista e compositora
    Carvalhinho – Comediante
    Castro Gonzaga – Ator
    Cazuza – Cantor e Compositor
    Cássia Eller – Cantora e Violinista
    Cecília Meireles – Poetisa
    Cesário Alvim – Advogado, Economista, Fazendeiro e Político
    Chacrinha – Comunicador e Apresentador de Televisão
    Chiquinha Gonzaga – Compositora
    Ciro do Espírito Santo Cardoso – Militar e ex-ministro
    Conde de Afonso Celso – Poeta e Historiador
    Condessa de Itapagipe – Nobre
    Cyro de Freitas-Valle – Diplomata (perpétuo 8037-A)
    Clara Nunes – Cantora
    Cláudio Besserman Vianna (Bussunda) – Humorista
    Cláudio de Sousa – Escritor e Teatrólogo
    Clodomir Cardoso – Jurista, Escritor e Político
    Clóvis Bornay – Carnavalesco
    Conde de Santa Marinha – Arquiteto e Escultor
    Condessa Pereira Carneiro – Empresária, dona do Jornal do Brasil (Perpétuo 85-A, Aléia 1)
    Costinha – Humorista
    Almirante Custódio de Mello – Militar
    Custódio Mesquita – Compositor
    Daniella Perez – Atriz
    David Nasser – Jornalista
    Djalma Dutra – Militar
    Dirce Migliaccio – Atriz
    Dircinha Batista – Cantora
    Donald Stewart Jr. – Empresário e Ativista Liberal
    Dorival Caymmi – Cantor e Compositor
    Dulcídio do Espírito Santo Cardoso – Militar e Ex-Prefeito do Rio de Janeiro
    General Ednardo D’Ávila Mello – Militar
    Edson Passos – Engenheiro
    Edson Luís de Lima Souto – Estudante assassinado pela polícia em 1968
    Almirante Eduardo Wandenkolk – Militar e Político
    Emilia Bernacchi – Bailarina Italiana
    Emiliano Di Cavalcanti – Pintor
    General Emílio Garrastazu Médici – 28º Presidente do Brasil
    Ernâni do Amaral Peixoto – Militar e Ex-Governador do Estado do Rio de Janeiro
    General Ernesto Geisel – 29º Presidente do Brasil
    Ernesto Joaquim Maria dos Santos (Donga) – Compositor e Violonista
    Esteves Júnior – Político
    Etelvino Lins – Político
    Euclides da Cunha – Escritor, Jornalista e Militar
    Marechal Eurico Gaspar Dutra – 16º Presidente do Brasil
    Euvaldo Lodi – Empresário, Engenheiro e Político
    Fábio Junqueira – Ator e Diretor de Cinema e Televisão
    Fábio Pillar – Ator
    Faustino Xavier de Novaes – Jornalista, Poeta e Escritor
    Felipe Daudt d’Oliveira – Poeta e Escritor
    Fernando Sabino – Escritor e Cronista
    Floriano Peixoto – 2º Presidente do Brasil
    Floro Bartolomeu – Médico e Político
    Francisco Alves – Cantor
    Francisco Alves de Oliveira – Livreiro
    Francisco Dantas – Ator
    Francisco de Castro Araujo – Médico e Professor
    Francisco Luís da Gama Rosa – Ex-Presidente da Província de Santa Catarina
    Francisco Marcelino de Sousa Aguiar – Arquiteto e Político
    Georg Leuzinger – Fotógrafo
    Georgina de Albuquerque – Pintora
    Germano Hasslocher – Advogado, Jurista, Político e Jornalista
    Geysa Boscoli – Teatrólogo, Jornalista, Escritor e Compositor
    Glauber Rocha – Cineasta
    Gilda de Abreu – Cineasta, Atriz, Cantora, Escritora e Radialista
    Gonçalves de Magalhães – Poeta
    Graça Aranha – Escritor e Diplomata
    Gustavo Capanema – Ministro da Educação
    Henriette Morineau – Atriz
    Henrique Bernardelli – Pintor
    Henrique Dodsworth – Médico, Advogado e Ex-Prefeito do Rio de Janeiro
    Henrique Dumont – Empresário
    Henrique Lage – Industrial
    Heitor de Mello – Arquiteto
    Heitor Villa-Lobos – Compositor Erudito
    Hélio Beltrão – Ministro
    Hélio Oiticica – Artista
    Herivelto Martins – Compositor Popular
    Hermenegildo de Barros – Jurista
    Hildegardo Leão Veloso – Escultor
    Horondino José da Silva – Músico
    Humberto Cozzo – Escultor
    Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco – Militar e 26.º Presidente do Brasil (exumado em 1973)
    Inglês de Sousa – Escritor
    Irineu Marinho – Jornalista
    Irving São Paulo – Ator
    Isolda Cresta – Atriz
    Janete Clair – Autora de Telenovelas
    Jardel Filho – Ator
    João Alfredo – Político, Conselheiro de Estado e 29º Primeiro-Ministro do Império
    General João Batista de Oliveira Figueiredo – Militar e 30º Presidente do Brasil
    João do Rio – Escritor e Cronista
    João Luís Alves – Jurista, Escritor e Político
    João Nogueira – Cantor e Compositor
    João Pessoa – Ex-Presidente do Estado da Paraíba
    João Suassuna – Ex-Presidente do Estado da Paraíba
    Joaquim Murtinho – Médico e Político
    Joaquim Pedro de Andrade – Cineasta
    Joaquim Xavier da Silveira Júnior – Ex-prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
    Jorginho Guinle – Socialite
    José de Alencar – Escritor e Político
    José de Melo Carvalho Muniz Freire – Advogado, Jornalista e Político
    José Lins do Rego – Escritor (perpétuo 10805-A)
    José Lustosa da Cunha Paranaguá – Político Abolicionista
    José Oiticica – Filólogo, Poeta e Escritor Anarquista
    José Pancetti – Pintor
    Josué Montello – Escritor
    Juarez Távora – Militar e Político
    Juliano Moreira – Médico Psiquiatra
    Lauro Corona – Ator
    Lauro Müller – Diplomata
    Leila Diniz – Atriz
    Lídio Toledo – Médico
    Lily Marinho – Socialite
    Lima Barreto – Escritor
    Linda Batista – Cantora
    Lindolfo Collor – Político
    Lopes Trovão – Médico, Jornalista e Político Republicano
    Lucílio de Albuquerque – Pintor
    Lúcio Costa – Arquiteto e Urbanista
    Luigi Sciutto – Militante Fascista Italiano
    Luís Betim Pais Leme – Engenheiro e Político
    Luis Carlos Prestes – Militar, Político, Revolucionário e Militante Comunista
    Almirante Luís Filipe de Saldanha da Gama – Militar e líder da Revolta da Armada
    Luís Joaquim Duque Estrada Furtado de Mendonça – Magistrado e Político
    Luiz Mendes – Radialista
    Lupe Gigliotti – Atriz e Diretora Teatral
    Lyda Monteiro da Silva – Funcionária Pública vítima do Atentado Contra a OAB em 1980
    Marc Ferrez – Fotógrafo
    Marcello Caetano – Político Português
    Marcelo Ibrahim – Ator
    Marcos Carneiro de Mendonça – Historiador, Escritor e Futebolista
    Maria Martins – Escultora
    Mário Filho – Jornalista, Cronista Esportivo e Escritor
    Mário Lago – Ator e Compositor
    Mário Rodrigues – Jornalista
    Marquês de Paraná – Diplomata e Estadista
    Marquês de Quixeramobim – Engenheiro e Fazendeiro
    Maysa Figueira Monjardim – Cantora e Compositora (perpétuo 245-c, quadra 30)
    Miguel Couto – Médico
    Conde Modesto Leal – Comerciante e Conde Papalino
    Monique Alves – Atriz
    Murtinho Nobre – Médico Homeopata
    Nelson Gonçalves – Cantor
    Nelson Rodrigues – Jornalista, Cronista, Escritor e Teatrólogo (perpétuo 18340-A, quadra 43)
    Nildo Parente – Ator
    Nilo Peçanha – 7° Presidente do Brasil
    Octávio Malta – Jornalista
    Odete Vidal de Oliveira (“Menina Odetinha”) – “Santa” Popular
    Olavo Bilac – Poeta
    Olavo Egídio de Sousa Aranha – Banqueiro
    Otávio Kelly – Magistrado e Escritor
    Otávio Tarquínio de Sousa – Historiador
    Orlando Peçanha de Carvalho – Futebolista
    Orville Derby – Geógrafo
    Oscar Cox – Desportista (perpétuo 2068 – Quadra 38)
    Oscarito – Ator e Comediante
    Osório Duque-Estrada – Poeta
    Osvaldo Aranha – Político
    Oswaldo Cruz – Médico Sanitarista
    Oswaldo Louzada – Ator
    Othon Bezerra de Melo – Empresário
    Otto Lara Resende – Jornalista e Escritor
    Pascoal Segreto – Empresário Cinematográfico
    Paula Ney – Poeta e Jornalista
    Paulo de Frontin – Engenheiro
    Paulo Francis – Jornalista e Escritor (perpétuo 354-E – Quadra 5)
    Paulo Gracindo – Ator
    Pedro Calmon – Historiador
    Pedro Leão Veloso – Juiz, Jornalista e Político
    Pedro Lessa – Jurista e Ministro do Supremo Tribunal Federal
    Pia Nascimento – Socialite
    Pio Torelly – Militar
    General Polidoro Jordão – Militar e Político
    Rachel de Queiroz – Escritora
    Raul Brunini – Radialista e Político
    Raul Pompéia – Escritor
    Raymundo de Castro Maya – Empresário e Mecenas
    Rinaldo de Lamare – Médico Pediatra
    Roberto Marinho – Jornalista e Empresário
    Roberto Rodrigues – Desenhista, Ilustrador e Escultor
    Roberto Roney – Comediante
    Roberto Trompowski – Militar e Professor
    Rodolfo Bernardelli – Escultor
    Rodolfo Bottino – Ator e chef de cozinha
    Rodrigo Melo Franco – Advogado, Jornalista e Escritor
    Rodrigo Netto – Músico
    Rodrigo Octávio – Escritor e Jurista
    Ronaldo Bôscoli – Compositor, Jornalista e Produtor Musical
    Major Rubens Florentino Vaz – Militar
    Ruy Barbosa – Jurista e Político (exumado em 1949)
    Ryan Gracie – Lutador de jiu-jitsu
    Saldanha Marinho – Militar
    Sandra Bréa – Atriz
    Santos Dumont – Inventor
    Saturnino de Brito – Engenheiro Sanitarista
    Sérgio Cardoso – Ator
    Marechal Setembrino de Carvalho – Militar
    Sobral Pinto – Advogado
    Almirante Teodoro de Beaurepaire – Militar
    Tobias do Rego Monteiro – Historiador
    Tom Jobim – Compositor
    Ubaldino do Amaral – Jurista e Político
    Urbano Santos da Costa Araújo – Ex-Vice-Presidente do Brasil
    Vicente Celestino – Cantor, Compositor e Ator
    Victor Assis Brasil – Saxofonista
    Vinicius de Moraes – Poeta, Diplomata e Compositor
    Virgílio Alvim de Melo Franco – Político e Jornalista
    Visconde de Cabo Frio – Nobre
    Visconde de Cruz Alta – Nobre e Político Luso-Brasileiro
    Visconde de Inhomirim – Advogado, Diplomata, Escritor, Médico e Político
    Visconde de Itaboraí – Nobre e Presidente do Banco do Brasil
    Visconde de Montserrate – Magistrado
    Visconde de Tabatinga – Fazendeiro e Político
    Visconde de Valdetaro – Bacharel e Conselheiro do Império
    Visconde do Bom Conselho – Ex-Presidente das províncias de Alagoas, Pernambuco, Minas Gerais e Grão-Pará.
    Marechal Waldemar Levy Cardoso – Militar
    Waldir Azevedo – Músico e Compositor
    Yara Cortes – Atriz
    Ziembinski – Ator e Diretor
    Zózimo Barrozo do Amaral – Jornalista
    Zuzu Angel – Estilista
    [editar] No panteão da Academia Brasileira de LetrasAfonso Arinos de Melo Franco
    Afonso Pena Júnior
    Afrânio Coutinho
    Antônio Houaiss
    Antônio Olinto
    Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
    Austregésilo de Athayde
    Barbosa Lima Sobrinho
    Bernardo Élis
    Carlos Castelo Branco
    Carlos Chagas Filho
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    Darcy Ribeiro
    Dias Gomes
    Elmano Cardim
    Evandro Lins e Silva
    Geraldo França de Lima
    Gilberto Amado
    Herberto Sales
    Hermes Lima
    João Cabral de Melo Neto
    José Guilherme Merquior
    José Honório Rodrigues
    Josué Montello
    Machado de Assis
    Manuel Bandeira
    Marly de Oliveira
    Newton da Matta
    Oscar Dias Corrêa
    Otávio de Faria
    Pontes de Miranda
    Raimundo Faoro
    Roberto Campos
    Sérgio Correia da Costa
    Silva Melo

    1. Vale salientar, que a saudosa atriz Daniella Perez não se encontra mais neste cemiterio, justamente por falta de segurança, seu tumulo fora violado várias vezes, sendo obrigada a ser transportada para o memorial no caju.

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