Hoje graças a uma foto do próprio acervo pessoal do colaborador e grande amigo Edmundo Anjo Coutinho, teremos uma foto no angulo inverso do último post em data muito próxima a da revista Life.
O casal está quase na Av. Rio Branco, vemos que ao fundo o prédio de 5 andares que fazia parte da Rua de São José e que ficava bem no encontro das vias já tinha sido demolido, limpando completamente a área de construções, embora o canteiro de obras da nunca realizada sede o grupo Lume ainda estava cercada de tapumes aguardando o fim do processo de desapropriação.
No asfalto gelos bahiano tentavam organizar um pouco o transito evitando que os carros se espalhassem no cruzamento e principalmente que os automóveis vindos da S. José e Rodrigo Silva tentassem dobrar na Rio Branco.
O conjunto de sobrados após a Rua Rodrigo Silva ainda estava íntegro, mas pouco antes do Corredor Cultural ser posto em prática vários deles foram demolidos de forma apressa, ficando cmo destemunha o pequeno prédio que fez o prédio construído no local ter o formato de L. O movimento nessa foto era bem mais tranqüilo, embora tivéssemos carros estacionados por todos os lados.
Até o Bill Gates na Life.
O prédio da esquina ainda existe, os seguintes foram substituídos por um “sobrado moderno” onde está o KFC.
A foto da Kodak com moldura branca e data é a marca dos anos 70. E pelo formato da foto deve ter sido filme 126 ou 110 em câmera compacta.
Rafa, o sobrado moderno faz parte do prédio que tem sua entrada na Rodrigo Silva, foi um recuo de fachada para obedecer o PA e gabarito da R S. José
Esses gelos baianos são os mesmos que já estavam por ali distribuindo o trânsito desde o final dos anos 50?? É bem capaz que sejam…
Será que na esquina dos sobrados logo atrás do casal, já estava lá como hoje ainda é o Café Gaucho? Me parece que é um café bem antigo, do início do século.
Pelo menos consta este nome no livro “Antigos Cafés do Rio de Janeiro”.
Acho que está escrito “Gaucho” em vermelho no letreiro bem acima do “pirulito” de esquina modelo GB.
Comecei a trabalhar aí neste prédio mais moderno (S. José, 90), em 1974. Nesta época, já existia o Gaúcho, aí na esquina em frente. O Gaúcho e o Elias, que fazia os sucos de frutas com uma habilidade de parar o trânsito. O Elias passou de balconista a sócio e, na última vez que passei pelo Gaúcho, ele ainda estava lá, firme e forte.
Aliás, em 1974, existia, recém inaugurado, um outro Gaúcho, filial deste aí, na esquina seguinte da Rodrigo Otávio (R. da Assembléia), mas debaixo do prédio da Cúria (S. José, 90). O Gaucho II tinha por vizinhos, na Rodrigo Silva, a MotoDiscos (comprei muito lá) e, na Assembléia, a lojinha de engraxates que acho que ainda está lá.
Onde escrevi Rodrigo Otávio, favor entenderem Rodrigo Silva…
Rua São Jose, 90 – Não havia ali uma Casa Tavares, depois Taco ?
Estamos nos anos 70. As roupas e a foto da Kodak.