Por motivos de obras nosso arquivo inédito, bem como os livros e demais materiais de consulta estão indisponíveis, portando faremos um repeteco de posts que foram realizados no fotolog desde o início do “foi um RIO que passou”, quando possível com os textos revisados e enriquecidos. O de hoje, publicado em Janeiro de 2005.
Uma foto enviada pelo amigo Felipe Corbett mostrando seu trisavô, Antônio Ribeiro França, na praça do Lido em 1937
“Antonio Ribeiro França, o “França”, como era conhecido, desde cedo assessorara Lebrão na parte tão importante da comunicação com o público. De simples empregado, em 1896, vindo de Portugal com o grupo que Lebrão trouxe de lá, passou a “interessado” e depois a sócio, graças às suas virtudes de educação e tato.
Sempre cuidadosamente vestido, França sabia, como poucos lidar com os clientes.
Cumprimentava a todos, atendida a desejos e caprichos de alguns e muitos faziam questão de uma boa conversa com ele, antes de saírem da confeitaria. Fazia muito sucesso com seu jeito galante e respeitoso, conquistando freqüentadores, expandindo o mercado do estabelecimento. França foi um grande relações públicas da Colombo, junto à imprensa e a clientes, políticos, magistrados, senhoras e senhoritas”
Trecho do livro: Confeitaria Colombo de Alda Rosa Travassos e Elizabeth de Mattos Dias
Como podemos ver pela roupa do “seu” França e por seu porte aristocrático, que a foto nos passa, o texto está correto. Junto com Eloy Jorge ele transformou a confeitaria Colombo numa das marcas mais chiques, sofisticadas e conhecidas do Brasil nos anos 30, 40 e 50.
Um ano depois seu filho Antônio Ribeiro França Júnior também virava sócio e comandou a empresa junto com os filhos de Eloy Jorge e Manuel Antonio de Souza Velloso, até a venda ao grupo goiano Arisco. Que quase destruiu a marca, estando ela até hoje sentida da administração fria e vinda de “fora” que desconsiderava a importância da confeitaria e sua filial à vida da cidade.
A filial do Centro depois de muita luta está voltando ao que era, e a do Forte de Copacabana continua sendo um arremedo, com vista, do que era a clássica Colombo de Copacabana, com sua grande loja e armazem onde se vendia produtos hoje considerados gourmet.
Os cariocas de hoje são assim, apesar da cidade estar cercada de favelas e de esgoto por todos os lados, o povo da ZS não perde a pose …
Essa frase me lembrou de Buenos Aires…
Eu lembro de ter feito a pergunta na época mas não lembro da resposta… a quem pertence a Colombo hoje? Só sei que não pertence mais à Arisco (que foi absorvida pela Unilever).
Quem era a Ireninha ?
A letra!!! Era ou não “caligrafia”?
Ireninha, Irene França, era uma das filhas dele.
Quanto à propriedade atual da Confeitaria, a última coisa que ouvi falar foi de estar nas mãos da familia Souza Assis, em especial de Maurício de Souza Assis, conforme notícia:
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cidade/2004/09/12/jorcid20040912005.html
Fui lá há pouco tempo e foi uma decepção… Os salgadinhos estavam massudos e o atendente nem sequer sabia o que era uma rivadavia – bolo bastante tradicional da confeitaria… Uma pena.
Minha avó contava que o avô dela eraum dos sócios dessa confeitaria,mas não sei os nomes deles.Sei que minha família veio de Portugal. O sobre nome de minha avó é forgaça,feijó, Henrique, fonseca,Eu nunca conheci a confeitaria,sei que é linda e o dono é muito bom! uma pessoa maravilhosa!
Abel de Oliveira Ramos foi sócio ou funcionário da Confeitaria Colombo?