Mapa da Exposição de 1922

Hoje apresento um mapa do que foi a Exposição do Centenário da Independência, em 1922, no Castelo. Na realidade aproveito o gancho de ontem e com a foto do novo prédio da ABL e do velho mapa  de hoje para traçar um paralelo com o tecido urbano de hoje e da época, principalmente o traçado da “Avenida das Nações” que era a alameda que concentrava os pavilhões das nações participantes.
O mapa apenas numera e nomeia os pavilhões principais, ignorando alguns secundários que já vimos em fotos como o dos Concertos, que ficava ao lado do de Estatística, como também o das Jóias, entre outros.
A numeração começa onde hoje temos o Perimetral, o número 1  é o da Caça e Pesca, seguido pelo de Estatística e por aí vai.
No mapa vemos o tamanho do Pavilhão de Festas, número 8, que abrigava também os setores de Higiene e Comércio. Sem dúvida o maior pavilhão do evento, rivalizando com o de Portugal. Acredito que o Pavilhão das Grandes Indústrias, número 7, não conte, pois ele já existia, como unidade militar, só sendo reformado no estilo neo-colonial.
A “Avenida das Nações” que nos interessa, começava na frente do Pavilhão de Festas e era paralela ao trecho da Santa Casa da Rua de Santa Luzia, aliás os pavilhões davam fundos para a Santa Luzia, ela seguia numa linha reta, que ia até o Palácio Monroe. 
O trecho a partir de parte do Pavilhão da Inglaterra, número 18, até o Monroe acabou se alinhado com a atual Av. Pres. Wilson. Já o outro, previsto para continuar existindo no Plano Agache, como via marginal de uma grande praça na frente da Santa Casa, desapareceu nos novos planos para a Esplanada na época do Estado Novo.
Por fim reparem no avançar do arrocamento para abrigar a exposição, que se alinha com a Beira Mar antes do Aterro do Flamengo.
Atenção, disponibilizei o mapa em tamanho grande no post anterior a este, para uma melhor visualização, podendo ser salvo

8 comentários em “Mapa da Exposição de 1922”

  1. Já ia reclamar que não dá pra ler nada no mapa quando eu li da “versão em alta” no post anterior…
    Vamos ver o que o Google Earth é capaz de nos dizer sobre isso. Aguardem.

Deixe um comentário para Marcelo Almirante Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

+ 3 = 11