Hoje o nome Lagoinha é associado à uma conscessionária de automóveis GM, mas o que muitos não sabem que o acidente geográfico que da nome á loja realmente existiu num bairro de São Conrado que não existe mais.
Formada pelas águas que desciam das encostas da Floresta da Tijuca, notadamente dos vários córregos e riachos que desciam por onde é a Rocinha, elas acabavam ficando represadas pela linha de dunas que existia junta a praia. Transbordando para o mar em época de chuvas fortes ou em épocas de ressaca recebendo a contribuição da água do mar.
Até os anos 30 e 40 a pequena lagoa, muito menor que a Rodrigo de Freitas ainda existia e margeava a Av. Niemeyer no final do seu traçado como também a Estrada da Gávea.
Nos anos 50 e 60 uma rede de canais foi construída, para começar a dissecar a lagoa, além disso aterros também eram executados, o resultado é que nos anos 70 os últimos vestígios da Lagoinha se resumiam a charcos e terrenos que inundavam em épocas chuvosas.
Mesmo na selva de pedra que aquela parte de São Conrado se tornou ainda temos vestígios como traçado do final da Av. Niemeyer, tão abrupto para uma área de baixada, bem como os canais, principalmente o da Av. Aquarela do Brasil , que continuam transportando alguns dos riachos e córregos que formavam a Lagoinha, infelizmente hoje transformados em efluentes de esgoto oriundos do populismo habitacional que criou o absurdo chamado Rocinha.