Hoje estamos fazendo um post duplo com o Saudades do Rio, que publicou uma fantástica série sobre as corridas no Circuito da Gávea, mais especificamente da corrida de 1935, que foi marcada pela morte do piloto Irineu Correia ( http://fotolog.terra.com.br/luizd:1167 até http://fotolog.terra.com.br/luizd:1171 ), curiosamente a única morte registrada nos GP´s, embora tivessem acontecido óbitos durante os treinamentos.
A foto, do arquivo da família, mostra um dos carros de corrida, passando pela linha de chegada, localizada na Av. Visconde de Albuquerque praticamente onde hoje temos a esquina com a pequena Rua Gabriel Mufarrej, na frente da Praça Atuhalpa.
Essa corrida realizada mais para frente, possivelmente logo após a guerra, mostra algumas medidas de segurança mais elaboradas como o cordão de isolamento feito por policiais, que evitavam até a sua transposição pelos fotógrafos. O carro já é um veículo de Grand Prix, mas não é possível identificá-lo.
Foto: arquivo da família
Se o piloto perdesse a direção, faria um “strike” de soldados do Exército!
A série publicada no “Saudades do Rio” é do acervo de Cristina Pedroso.
Devia ser emocionante assistir à uma corrida aí.
No Autódromo não tem graça nenhuma.
O cordão de isolamento é Humano, um perigo a proximidade com as “baratinhas”.
Eram tempos românticos e irresponsáveis. Mas cheios de charme !
Esse é um assunto que desconheço totalmente.
🙂
Realmente impressionante o fato de não terem ocorrido acidentes graves envolvendo espectadores.
Outra coisa curiosa eram os capacetes dos pilotos: apenas uma touca de couro.
Hoje estamos fazendo um post duplo com o “Saudades do Rio”? Houve um engano. “foi um Rio que passou” foi postado no dia 3 e “Saudades do Rio” no dia 2. Parabéns pelo título bastante criativo e pela fotografia que não conhecia.
Mário as fotos do Saudades foram postadas na noite do dia 2 (após as 22 horas), visando o dia 3, pois no mesmo dia 2 já tinhamos tido outro post com assunto diverso.
Ou seja a data é mera tecnicidade, pois o real interesse do Luiz era ter as fotos vistas e comentadas no dia 3.
A foto realmente é inédita pois é do arquivo da família, tirada por meu avô.
Abraços
Prezado Andre Decourt,
Sua resposta é conclusiva e pelo que entendi ocorreu uma mera coincidência.
A foto “realmente” é inédita (…)Em nenhum momento questionei a veracidade de suas palavras, mencionei apenas
que não conhecia a fotografia.
Forte abraço,
Mario Nunes
Em 1965, o 433 e 438 ( B.Drummond – Leblon ) faziam ponto final aí.
Cansei de ir pro C.M.R.J. ,com o Paulinho Castor de Andrade, dai desse local.
As baratinhas eram perigosas, mas empolgaram muito a torcida. Hoje em dia, as “corridas” são outras, feitas por pilotos “anônimos”…
Caramba, nasci em 1958 e lembro de ainda assistir uma corrida dessas! Terá sido sonho? Eu morava na Marques de S. Vicente e lembro de ir com meu pai e meu avô para a praça Santos Dumont… Olha, o que eu queria mesmo era morrer e renascer no Rio nos anos 30… Que saudade do finalzinho do Rio que peguei! Parabéns pelos maravilhosos posts!!
Acho que você sonhou. Estas corridas acabaram em torno de 1954.