Vemos o incêndio do Edifício Barão de Mauá, um dos piores da cidade em todos os tempos e que só não causou vítimas por ter começado na madrugada com o prédio totalmente vazio.
O Barão de mauá, projetado por Niemeyer, também conhecido como “Noivinha do Mec” por ficar ao lado do edifíco modernista Gustavo Capanema, foi concluído nos anos 60, sendo na época ainda um dos mais modernos da cidade.
Mas foi construído ainda sem as técnicas de detenção de incêndio mais modernas, o fogo começou nos últimos andares, e mesmo com o combate do fogo pelos bombeiros se propagava pelos andares abaixo, usando as láminas de vidro da fachada entre os andares, que quando se quebravam permitiam a passagem do fogo para o pavimento inferior ainda cheio de oxigênio e mais frio, fazendo o que é conhecido como “fire storm”.
Foi praticamente um dia inteiro de combate as chamas que iam descendo pavimento a pavimento, sem contole, colocando em risco os prédios vizinhos, inclusive o Palácio Gustavo Capanema lotado de obras de arte. Parando também o Centro da Cidade, pois quarteirões tiveram a energia desligada e rolos de fumaça chegavam atá a Cinelândia
O fogo só foi controlado quando só existia o primeiro andar intácto, e o prédio completamente destruído, pensou-se que as estruturas tivessem sido abaladas, mas fora problemas pontuais e com a experiência de recuperação de estruturas de concreto armado onde a engenharia brasileira é lider, o prédio, pôde ter sido salvo.
Sua fachada foi modificada, do prédio todo de vidro azulado, com as quatro fachadas iguais, hoje ele possuiu uma fachada cega revestida de mármore virada para a Av. Graça Aranha e outras protegidas por Brises Soleis.
A foto de hoje foi tirada no início da manha do dia 11/12/81 quando as chamas ainda atingiam os andares mais altos, do lado esquerdo vemos um pedaço do Pettit Trianon, do direito uma parte do edifício brutalista da Academia, e no fundo além do Barão de Mauá que arde em chamas o cilíndrico ed. Santos Dumont.
Foto acervo CBERJ
Comments (26)
Lembro-me bem do incêndio.
Não lembrava que o Edificio da Academia já estava de pé.
Tem muito prédio hoje em dia que merece um “fire storm”…
sinistro
Não lembro disso.
:-)))
qt ao uniforme de ontem do soldado no Forte, recebi um email de uma pessoa que manja de uniformes do EB e tá tudo OK, menos a cor que ele vai verificar qual era. 🙂
Não me localizei… :-((
Seria muito fora do foco querer saber se é onde hoje funciona a Companhia Vale do Rio Doce?
Se alguém puder responder agradeço desde já.
Bom fim de semana a todos.
Tô meio perdida… eu sei aonde é o edifício Capanema mas não consegui me localizar.
belissíma foto! parece um desenho!
Muito interessante o prédio ter se recuperado apesar de ter sido incendiado até o primeiro andar… não sabia q o Brasil era líder neste tipo de recuperação!
Só tenho uma dúvida… era um prédio comercial? O q se fazia lá?
abraço!
e parabéns pelo fotolog!
Para quem não se localizou essa foto foi tirada de uma vazio na Av. Presidente Wilson, o Barão de Mauá fica na esquina da Av Graça Aranha com Rua de Santa Luzia e sempre abrigou a Vale, a perspectiva é bem inusual, mas acho que agora dá para o pessoal se situar melhor
Não me lembro (é muito recente e minha memória de curto prazo é péssima…)!
Após o incêndio ficou como Barão de Mauá 2, é isto mesmo?
Andre sua explicação da localização da foto foi ótima mas não adiantou naduca de nada!
;-)))))))))))))
Sera que você poderia dar um pulo no meu fotolog, para ver uma foto que coloquei???
São meus avós, achoq ue em um desfile de carnaval, pode ser???
Será que você saberia me dizer a localizaçaõ??
Obrigada e desculpe o trabalho,
Beijo,
Fabiana
Gostei do “brutalista”… esse termo existe mesmo ou é invenção sua?
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Oi André,
MUITO OBRIGADA!!!!!!!!!!!!!!
Já anotei atrás da foto para as próximas gerações!!!!
Beijo
Decourt, no seu comentário feito no post do Rafael Neto , concordo plenamente com vc com o termo do “idiota Pós Moderno”, aliais há muito tempo que o pessoal da arquitetura não tem uma “luz” . As ultimas maravilhas que tivemos foram o Art Déco, o pé palito (Chamam de estilo moderno) que não se fez presente em poucas edificações mas bastante encontrado nos pilotis e pastilhas e o gênio Oscar Niemeyer. Tentaram em vão misturar tudo no liquidificador Walita chamando de Menphis, pós moderno ficando aquelas coisas horrorosas tipo RB1. Hoje em dia os prédios são varandas circulares com blindex e chamam de estilo Miami.
Jovem Decourt.
Estava em Amsterdam (1974), quando tive o dissabor da notícia internacional, do grande incêndio havido em S,P..
Desde e tão, em virtude das preferências de meu pai (ainda vivo), nunca mais fixei minha mente nessas tragédias.
Para os bom entendendores,meia conversa, é o bastante.
André, não me localizei mesmo!
ahhh o fire storm é outra coisa… o fenômeno é chamado de backdraft em que o calor é tão intenso no local que a simples entrada de O2 no ambiente faz com que os materiais combustiveis peguem fogo sem mesmo ter contato com as chamas… No mais no museu do CBMERJ nós possuimos várias fotos e gravuras de incendios classicos no inicio do seculo, até o incendio mais recente como andorinhas…predio do TRT e e Eletrobras…
o flog é otimo
abraços
Jeferson, obrigado pelas elucidações sobre os efeitos de um grande incêndio.
Fica aqui a curiosidade de uma visita ao Museu dos Bombeiros, fica no quartel central, qual o horário ???
andré… o museu funciona no quartel central diariamente das 9 as 17 horas… e está aberto a visitação de todos! é bem interessante!
viaturas seculares… entre outras…
e o melhor é gratuito ehehhehe
Eu tinha 16 anos e trabalhava neste prédio quando ele pegou fogo. Este prédio era do Grupo CAEMI do falecido Empresário Augusto Trajano de Azevedo Antunes – grande empresário. Foi um grande empresário que começou de baixo e constituiu um dos maiores conglomerados de Empresas: “Grupo CAEMI”. Hoje, o prédio pertence ao Grupo de Empresas da Vale do Rio Doce. Após o incêndio, foi construido outro prédio, sendo este, então, na Praia de Botafogo, 300 – “Empresas CAEMI”. Ápós a morte do Drº Antunes, muitas empresas foram extintas e o controle das empresas até então existentes foram para o controle da Vale do Rio Doce. Hoje, o prédio em Botafogo chama-se, se não me engano: “Centro Empresarial Botafogo”. De fato, era um dos prédios mais modernos daquela época. Sinto muita saudades.
Andre trabalhei no Grupo Caemi e acho que lembro de vc .
Eu era recepcionista e vc trabalhava com Ana Veloso na distribuição.Ttbm tenho saudades da época . Lembro bem do Dr Antunes, Sr. Pedro , Sr. Bento
Empresa maravilhosa, grandes recordações.
Eu trabalhava neste prédio desde o ano de 1977 no 13 andar, na Cia Brasileira de Petróleo Ipiranga e, lembro que neste dia fatídico, soube do fogo ainda no taxi q me levava para trabalhar…
Muias coisas pessoais se queimaram, mas a dor mesmo foi ver a empresa virar cinzas. Foi um período dificil para todos, pois tivemos q improvisar, mas a empresa era sólida demais e provou ao longo do tempo ser uma FENIX determinada …
EU ESTAVA LÁ !
Eu trabalhava na Rua México, 90 que ficava quase que de costas para esse prédio da Vale do Rio Doce quando ele pegou fogo em 1981.
Tirei várias fotos deste incêndio desde a manhã até o entardecer.
Tem coisas que ficam para sempre na nossa memória.
Outro fato que ficou também na minha memória, foi o INCÊNDIO DO EDIFÍCIO ANDORINHA que fica ali perto. Dois fatos marcantes quando eu trabalhava alí naquele miolo do Castelo.
F.Medeiros de Santa Teresa-RJ.
Hoje morando na Região dos Lagos do RJ.
Boa noite Verônica. Por incrível que pareça, também me lembro de você. É como se eu estivesse lhe vendo. Você está certíssima! Trabalhei com Dona Ana Veloso. Ela foi para mim uma segunda mãe; aprendi muitas coisas com a experiência dessa minha chefe. Lembro perfeitamente de você. Que bom que você se lembrou de mim. Assim como você, também tenho muita saudade daquele tempo. Uma excelente empresa para trabalhar. A “CAEMI” Valorizava seus funcionários. A valorização era por competência. Infelizmente, após a morte do Dr. Antunes, muitas coisas mudaram no “Grupo Caemi”. Trabalhei até 1993, período em que Dr. Antunes já tinha falecido. Apesar de ter sido funcionário, mas a CAEMI me deixou boas recordações. Caso você ainda venha por aqui, deixo-lhe um grande abraço.
Comecei a trabalhar na Caemi em 21/05/1979.Tinha 14 anos de idade. Comecei como mensageiro (Caixeteiro) como éramos conhecidos naquela época. Carregávamos pastas com documentos para serem trocados entre os andares. Uma correria só; mas muito bom e divertido, apesar de cansativo. Aprendi muito com minha chefe Srª Ana Veloso (setor de expedição de documentos). Uma grande escola! Trabalhei de 1979 até 1993. No entanto, permaneci prestando serviços para o Grupo Caemi até, aproximadamente, 2003. Recepcionistas que lembro antes do incêndio do Edifício Barão de Mauá: Verônica, Sandra, Tânia, Cristiane, Marília, Nadja e Alice. Quem trabalhou na Caemi e passar por aqui deixo um grande abraço. Estarei aqui, praticamente, todos os dias a partir das 20h.
André
Eu lembro de vc. Não sei se vc lembra de mim.
Eu tbm trabalhei na CAEMI no Prédio da Graça Aranha 26 como recepcionista, com a Sandra Sardinha, Alice loirinha, Tania de Jesus filha do motorista do Dr Antunes, Rose que tinha um cabelo comprido.
Depois fomos para o prédio da Praia de Botafogo, trabalhei na Central Telefónica com a Chefe Marília, tinha Aninha, a Helena portuguesa, …Depois passei para o Escritório. Lembro muito do Dr Antunes, Dna Nely, Sr Bento, Dr Pedro Diogo.
Hj ainda tenho contato com várias pessoas da CAEMI como NFR, ROC. Ah! ainda lembro das siglas.
Abraços
André
Eu trabalhei na CAEMI de 1981 a 1996.
Depois sai fui para Empresa que trabalhava com a Fundação CAEMI na Av das Américas – Barra da Tijuca.