Nessa foto, provavelmente dos últimos anos do sec. XIX vemos o famoso Café Araponga, o concorrente do Lamas para boêmios menos exigentes.
Como podemos ver pela foto, o Araponga diferia muito do seu colega do outro lado da rua, que nessa época já tinha o sobrado praticamente identico à época que foi demolido pelas obras do Metrô.
Luiz Edmundo deixa transparecer que as vezes fregueses do Araponga se infiltravam no Lamas, mas os frequentadores deste, conhecidos como cidadãos da República Lamista não iam ao pé-sujíssimo café.
O Araponga deixou de existir com as reformas de Passos, não sem alguns protestos, para o realinhamento da rua do Catete. O lugar que ele ficava é em algum ponto da calçada da continuação da rua Gago Coutinho junto ao largo na esquina com a rua do Catete, mais ou menos onde funcionou por muitos anos a Pizzaria Gambino, hoje com uma loja da Pizza Grill
Comments (40)
Série completa!
Andre vc tem alguma foto da igreja do largo do machado?
tem alguma coisa a dizer sobre ela?
obrigado
um abraço
Bruno, tenho sim, mas a igreja ficará para outra série !!
Outra foto do Lamas (Malta) mostrando a rua do Catete em direção à praia de Botafogo.
http://fotolog.terra.com.br/cartepostale:136
Fico imaginando o que encontraríamos em uma escavação no subsolo das calçadas do Rio, onde ocorreu o realinhamento das construções.
Este Araponga devia ser imundo !!!!
Aquele alí na caleça era o Pintáfona vindo da Bento Lisboa em direção ao Palacio do Catete.
Sim, o açougue segundo Luiz Edmundo chegou até os primeiros anos do sec. XX, tendo trocado várias vezes de propritetário, vai aí um trecho do texto do Luiz Edmundo sobre ele que ficava entre a garagem de Bondes e o Lamas:
“…uma porta de açougue, bem no lugar onde existiu o famoso machado.
Porta larga, com panos de brim a forrar as portadas, enodoados panos sobre os quais se exibem quartos de boi, de porco e de carneiro. Não esquecer o caixote de mocotós, e o cepo, ao centro da loja, gretado, sujo e fedendo a carne podre.”
Fez muito bem Passos acabar com esse pardieiro. ô povinho pra gostar de uma imumdicie (até hj)
🙂
teu flog é muito bacana
vamos fazer um filme, andré!
O Golbery e o Figueiredo deviam ter frequentado muito isso aí…
A Milu já mostrou a transformação desta esquina:
http://fotolog.terra.com.br/cartepostale:129
http://fotolog.terra.com.br/cartepostale:130
e eu, o seu estado atual:
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto:50
Andre, obrigado pela resposta sobre a não-ocupação dos terrenos. Pelo que eu estou entendendo a explicação é mais prosaica (mas não menos idiota) do que a que eu pensava.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto
Consultando os meus arquivos achei esta foto:
http://fotolog.terra.com.br/cartepostale:136
Agora eu posso identificar os prédios que apareciam nela: o Lamas em primeiro plano, e logo em seguida o grande sobrado da entrada da Garagem de Bondes. Fica nítido que havia uma curvinha logo depois dela. Eu tentei reproduzir a foto e coloquei o lugar mais pra frente, quase na Dois de Dezembro, por causa da curva, mas acho que estava errado.
http://fotolog.terra.com.br/rafael_netto:48
Na época também achava estranho que não se vissem as fachadas do final da Rua do Catete, como hoje, agora sei que as fachadas atuais são bem mais recuadas.
Pé-sujo daquele tempo não era pé-sujo. Era pé doente e imundo, vendia-se até miúdos de porco in natura, no sangue, nas moscas…
A clínica São Sebastião devia faturar bem com os pinguços do Araponga..hehehe
Lefla, argh!!!!, que nojo.
Estava aqui almoçando um harumaki do japa mais próximo e você vem com essas lembranças…
Mas quer saber ? Não acho que era só no Bar Araponga que a higiene era mais omissa que vergonha na família do Lulla. O próprio Luiz Edmundo conta sobre umas casas de pasto, de uns portuguêses, que havia ali para os lados da Av. Passos onde a limpeza era ítem que não constava do cardápio. E mesmo as casas mais afamadas como Cavé, Colombo etc não deviam primar por uma limpeza à toda prova. Lembrar que nessa época a cidade era tomada de ratos, pulgas, percevejos, piolhos etc e que não existia fiscalização de saúde pública. Eu chego a pôr em dúvida se o Lamas dessa época assim tão exemplar. Tirando uma alvenaria e um mobiliário mais caprichado, a conservação e manipulação dos alimentos entre o Lamas e o Araponga não devia ser tão diferente; quer dizer, péssima.
Mas como dizia a minha avó, o que não mata engorda.
Concordo com o AG, imagine,que o transporte comum era o cavalo,imagine o cheiro,sem contar que banheiro era artigo de luxo, AG, acho melhor esquecer estes tristes detalhes e curtirmos a imagem antiga do nosso querido Rio de Janeiro.
Pensei aqui ser uma tribuna livre, na qual viemos enriquecer nossos conhecimentos, acrescentar, compartilhar , tirar duvidas que constantemente surgem, enfim , “trocar figurinhas” sobre a paixao comum de todos nos aqui, o Rio Antigo, no qual todos ganham!Nao sabia que havia “um numero maximo de entradas ao dia”, ate mesmo porque um assunto leva a outro(do cinema sao luiz ja se falou da yoko ono…)
Algumas participaçoes minhas ontem foram referentes a duvidas lançadas por colegas da sala, como Rafael, Rafael Netto e Jaymelac.
Pedir socorro em maiusculas(significando q estaria gritando), acompanhado por 7 (sete) pontos de exclamaçao(!),falar “essa” Evelyn…e usar a expressao da moda( nem tao moda assim)”ninguem merece” e fazer isso no aberto,em publico, acho q pegou bastante pesado!
Vinha consultando aqui diariamente, tanto para ler o fotolog do dia como para ler os anteriores,para ler tudo q ja foi postado aqui,(comecei a entrar em março desse ano)e fazendo retrospectivamente estou em set 2005) por achar q e um local de alto nivel tecnico com explicaçoes precisas e comentarios q so acrescentam, envolvendo aspectos de historia, arquitetura, comportamentos, costumes, enfim, completo, muito bem coordenado pelo Andre Decourt, que sempre se mostrou solicito, educado e prestativo.
Mas parece q nao agradei, sendo “”persona non grata”, a ponto de ser alvo de rechaçamento e em publico.
De novo o mesmo erro de ontem, onde se le JBAN leia-se EVELYN (“Essa” Evelyn q segundo ele “NINGUEM MERECE”
Evelyn o JIBAM é meio rabugento, mas é inofensivo !!!!
ANDRE, se vc puder poderia falar sobre as duvidas de ontem,estao la, ja q vc esta encerrando a serie e… nao sei como vou cont a fazer p/ tirar as duvidas, depois disso…(((
Obrigada pela sua atençao ate hoje, e parabens por esse espaço aki!
BOM FIM DE SEMANA E FERIADO A TODOS DAKI!
Vamos lá.
A estação Largo do Machado, como a Botafogo, Uruguaiana, Pres. Vargas, Siqueira Campos, Carioca etc… estão incompletas até hoje, faltam acessos, revestimentos, roletas e etc…
O Dakota é do início do sec. XX o Seabra é uns 25 anos mais novo que ele e o estilo não é tõa igual, chama-se o Seabra de Dakota carioca pelo ar soturno do prédio
Evelyn,
Relaxe… Só achei engraçado os seus seis comentários em sequência tipo super-excitados e escrevi o que me passou pela cabeça na hora. Perde-se o amigo, mas não se perde a piada. Note que eu estava rindo no final.. Além disso o seu interesse pelo Rio é o maior barato e todos nós curtimos a mesma coisa. Não se ofenda. As vezes a minha rabugisse me domina.
Continue assim a atormentar o André. Ele gosta.
Um abraço !
JBAN
O Decourt foi mais longe nas estações “incompletas”… no Largo do Machado isso é mais flagrante porque realmente falta um bom pedaço do revestimento do teto (e lá se vão 24 anos!!!!) sem falar na saída bloqueada por tijolos.
Em Botafogo faltam as roletas de saída do lado de quem vem de Copacabana. Menos grave porque a linha só foi inaugurada há 8 anos… Na Uruguaiana falta uma saída para outro lado da Pres. Vargas, que acho que nem foi totalmente escavada (há 26 anos). Na Pres. Vargas eu não sei o que falta… Na Carioca falta a Linha 2, prometida desde 1989, e na Siqueira Campos falta a continuação da linha, que aparentemente está sendo construída…
Ai, meu Deus.
Evelyn, minha amiga, senta aí, vai.
Toma um chopinho gelado, lembra que eu ou você poderíamos estar deitados numa cama do Hospital Samaritano. Agradeça a Deus, dê um viva ao Travassos (o nosso garção) e vamos continuar o papo numa boa.
O JBAM-FM é um daqueles caras que quando somem dois dias do bar a gente quer fechar as portas e nos mudar para o claustro do Colégio São Bento. Aliás, dizem que o Hélio Silva abandonou tudo e foi ser monge enclausurado porque um dia o João, dito o Novello, faltou a um compromisso de tomar umas e outras no Vilarino.
É isso, minha amiga, Evelyn.
Olha, o salaminho e as azeitonas pretas estão deliciosas,
Travassos, salta mais duas estupidamente.
Pena não entender muita coisa sobre isso pra poder debater tb =//
mas mesmo assim, Bjo e Vamo q vamo
Não sei se entendi bem: o prédio de 2 andares, logo adiante, já é o Colégio Amaro Cavalcanti?
Belas imagens nesta série!!
Recordar é história!!
Parabéns pelo trabalho!!
Abraços do Ceará!!
Foto do dia em — http://www.cfreire.info
A Evelyn e o Jban são a mesma pessoa, tenho certeza, pela rabugice. Aliás, isso dever ser só um delirium tremis que estamos tendo em conjunto… todos… Evelyn, toma mais uma e imita o jban de novo que tava ótimo!!!
Comentando seu comentário sobre a Catedral:
Acho que você não captou o objetivo subliminar do partido arquitetônico: a Catedral, vista de fora, de qualquer ângulo, é tão feia que induz os passantes a buscarem a única maneira de não sofrerem com esta visão, que é entrar na dita igreja. É um aproach moderno de marketing religioso que representava uma visão pelo menos 30 anos avançada. Vejam só a estética dos grandes templos evangélicos atuais – é em tudo similar.
E, para complementar a visão subliminar de “purgatório” dantesco, a Cúria, ao invés de contratar o Burle Marx (vê se eles iam mexer com essa família) para um paisagismozinho, organisou (ou desorganisou) aquele estacionamento medonho.
Antes que o Após-Calipso caia sobre mim: PI, PI, PI, PIIII (Ponto-de-Ironia), com um fundo (bem grande) de verdade…
http://www.flaviorio.globolog.com.br
AG
Obrigada pelas palavras de apoio e a força q vc deu!
Qto as azeitonas pretas ADORO principalmente as pequenas, na minha opiniao mais saborosas, peça ao Travassos ( nao e o nosso garçon?)para trazer muitas!
Lefla
Poxa, nao sou rabugenta,que isso… e nao teria condiçao alguma dE IMITAR JBAM, nao tenho competencia para isso,nem saberia comoe nem foi a intençao, so fiquei chateada com as palavras e a maneira usadas,certo?
Bom feriado para vc e p/ AG