O velho poste da Av. Rio Branco contrasta com as linhas modernistas do então recém inaugurado prédio Edson Passos, conhecido por muitos como prédio do Clube de Engenharia, nos anos 50.
Os postes laterais da Av. Rio Branco incialmente com 5 combustores à gás, convertidos depois para eletricidade, e nos anos 30 para essa configuração com apenas 2 globos, permaneceram na avenida por praticamente 70 anos, tendo sido retirados para a instalação da iluminação à vapor de mercúrio.
O edifício Edson Passos foi por alguns anos um endereço cobiçado por empresas no Centro, mas com o “boom” de novos edifícios comerciais na própria avenida que nos anos 60 e 70 ocuparam o lugar das construções da primeira geração da via teve sua obsolência acelerada.
Comments (20)
Muito interessante essa foto. O velho e o novo. E nada de goteira de ar-condicionado em cima da gente quando passamos na Rio Branco nos dias de hoje.
E que edificio seria aquele outro no canto direito inferior ?
Falando em “velho e novo” hoje no Globo tem uma foto parecida, tirada do pátio interno do Paço com o “monolito negro” do Cândido Mendes por cima.
Pelo que tenho visto nos fotologs, o “boom” dos anos 60 e 70 demoliu inclusive prédios que já eram da 2a. geração, como por exemplo o edifício (decô?) do outro lado da Sete de Setembro, em frente ao Edison Passos. No lugar originalmente havia o jornal O Paiz, e hoje em dia está o prédio dos Seguros Generali, que tem cara de anos 80.
Acho que a mais recente (será a última?) intervenção foi o Manhattan Tower, que também substituiu edifícios de 2a. geração.
Este edifício era um “must” na época.
E como eram bonitos os antigos postes que o Mestre André conhece tão bem!
http://fotolog.terra.com.br/luizd
Rafael, o prédio da Generali é um belo retrofit de um edifício dos anos 30/40 construído após o resto do prédio de “O Paiz” ser demolido, acredito que o terreno ainda tenha ficado vazio por um tempo, na época
Eu simplesmente disse que aquele futebol era um ambiente tipo asilo, ou de esportes geriatricos, ou coisa parecida.
Ela deletou, não sei porque… :-)))
Mas não faz mal, eu também deletei a brabeza dela :-)))))))))))))
Afinal, como eu disse acima, nóis gosta dela du jeitu quiéla é.
:-)))
Pegando carona no que o Rafael Netto disse, eu conheço uma foto maneiríssima que é o monolito da Cândido Mendes refletindo em suas janelas espelhadas aquela igreja que tem ao lado (seria a antiga Catedral?)
É de todas as fotos que eu coneço de contrateste ontem e hoje a que mais me chocou.
Esse poste é uma beleza. Tem muito neguinho aí influente que possui um (ou vários) desses nos seus sítios e fazendas. Eu mesmo conheço uns dois desses safados; mas não vou dizer o nome.
tem um bobão que trabalha aqui no pedaço que veio todo pressuroso me dizer que muitos deste postes foram leiloados não sei quem que administração.
Coitado, né?
Como tem gente ingênua nesse mundo.
Vai ver que ele também acredita que as peças de demolição do Monroe também foram leiloadas e arrematadas por figuras da sociedade de condutra ilibida e caráter sem jaça.
André, pegando carona no AG, voce bem que podia reeditar uma série só sobre o Monroe.
Que tal???
Jro :-)))
O prédio da Generali é um retrofit ?!?!?!
O edifício que havia no lugar não chegou a ser demolido? Não estou acreditando… o prédio tem 20 andares, o decô era tão alto assim?
Esse gatinho aí em cima é muito chatinho… olha a poluição
Aqui é assim: deixa estragar e depois diz que não tem mais como recuperar. Aí faz uma licitação para comprar mais…
Conheço bem este prédio… bom saber desta história.
Tem desses postes lá em Paquetá… só não sei se seriam da mesma altura…
Po diz pro JRO que não há mais nada a acrescedntar numa revisão da historia do Monroe. Ja fiz aquela serie de uma semana. Eu hein…
:-)))
Tummi os postes de paquetá são parecidos, mas a base é completamente diferente, iguais a da Av. Central/Rio Branco só vi aquele abandonado em são Cristóvão
Eu tinha uma vizinha faladeira que toda vez que me via no boteco perguntava se eu e meus amigos estávamos “segurando o poste com os pés”. Isso porque a gente postava os pés no poste e nos revezávamos em nos apoiar neles. Quem dera eu pudesse ter segurado alguns.
Lefla, e nó de poste vc conhece, é algo sobrenatural mas quem leva não sai, só com ajuda dos outros !!!
E aí, André!
“Obsolência” é uma linguagem direitista, advogática, diria eu, data-venia!
Abração!