História do Jockey VII

A diretoria do Jockey sabia que faltava “glamour” ao seu prado, ainda mais com o crescimento da zona Sul que atraia as elites, público esse espectador das corridas, bem como sócio do clube e proprietários de stud’s .
Era necessário um prado no centro desse público, mas aonde poderia ser, aonde na exígua zona Sul poderia se construir tal grande empreendimento .
A resposta estava num recente charco criado pela prefeitura localizado na região do Jardim Botânico.
A explicação deste charco é muito curiosa, com o desmonte do morro do Castelo, a prefeitura estava com um problema, aonde depositar a terra que saia do histórico morro, começou-se um surto de aterros na cidade, aterrou-se a Urca, a praça Paris, o Calabouço, uma parte da Ponta do Caju, trechos da praia de Inhaúma e Maria Farinha, avenida Pasteur…. mas ainda sobrava terra .
A prefeitura começou a jogar os excedentes num “saco” da Lagoa Rodrigo de Freitas, localizado entre a praia do Pinto e a foz do rio dos Macacos, bem como na região da Fonte da Saudade.
Na Fonte da Saudade por sua proximidade com Botafogo logo apareceram incorporadores imobiliários, interessados nos terrenos, mas na região do longínquo largo das 3 Vendas, ninguém se interessava, e além de tudo o terreno não ficou firme o suficiente se transformando um pântano, não independente de arrocamentos e grandes quantidades de terra, virando grande piada na cidade e fazendo a festa dos chargistas e cronistas.
Por algum lampejo de oportunismo e futurologia de seu presidente o engenheiro João Teixeira Soares, fez um negócio da china permutou o charco, com a prefeitura do Distrito Federal, charco esse com uma área de 400.000 metros quadrados, em troca da área onde hoje está a garagem da CTC, ou seja um pedaço do prado Fluminense …
Vemos então uma foto do charco ….. ao fundo a chaminé da fábrica Têxtil Corcovado que ficava na Rua Pacheco Leão