No denso casario colonial podemos identificar duas construções, a igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, e acompanhando para baixo da foto no eixo da igreja vemos a densa construção do Mercado da Glória, sua construção foi prevista pelo vereador Haddock Lobo em 1857, em substituição as feiras instituídas no local pelo Marquês do Lavradio, seu projetista foi Bethencourt Silva .
Mas o mercado não logrou êxito, virando um triste e infecto cortiço e foco de vários casos de febre amarela, cólera morbus e varíola .
Os seus ocupantes foram retirados por Oswaldo Cruz, e no governo Passos ele foi demolido a fim de regularizar os caminhos rumo a zona Sul e criar áreas ajardinadas, desimpedindo a vista da igreja, inclusive a fonte Ramos Pinto, hoje na boca Botafogo do túnel Novo, foi ali inicialmente colocada .
Comments (12)
muito antiga essa
Parece que os mercados públicos, nunca obtiveram muito sucesso no Rio de Janeiro… alem deste do da praça XV, tivemos outros no Rio?! Em outras cidades, como BH/MG eles são sucesso até hoje. Até mesmo a Cobal, nunca se espalho pela cidade. ficando resumida ao Leblon e Botafogo… Uma pena… são sempre lugares interessantes. Mais um belo resgate! Parabéns, Andre.
André, deixei recado lá para vc. Talvez tenha aparecido um lance pra tí. Tens alguma coisa da Marques de Abrantes, da história dela? abçs
Adoro essas fotos antigas…muito boa essa…
Daguerreótipo!!!
Essa é antiga mesmo!
E maravilhosa!
Seu flog é lindo!
Esse daguerreótipo, está muito melhor que as fotos que ando batendo últimamente…rs
André seu trabalho merece destaque, está muito bom mesmo, vou recolher o que tiver de antigo aqui pra levar no próximo encontro!
Sempre bom revê-lo!!!
Beijos!
Salve, André! E aí, vamos reclinar? Nessa foto aí o Morro da Glória estava intacto!
Olha só! Minha casa tá em algum lugar aí no meio! Hehehe!
ei, André…
beijinho de bom dia…
🙂